Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Guia do fim de semana: Primavera do Leste oferece atrações incríveis e gratuitas para toda família



Já sabe o que fazer em Primavera do Leste neste fim de semana? Oferecemos desde experiências culturais incríveis, como uma bela exposição de fotografia, até opções de lazer com nosso tradicional bailinho ou mais agitadas, como as aulas de ritmos e o acampamento cênico. Anote na sua agenda e não perca nada.

Quinta-feira (1):

A animada aula de ritmos e danças, com o professor William Almeida, inicia as atividades do fim de semana em Primavera do Leste. Ela acontece na Pista de Caminhada, das 17h30 às 19h.

O treino funcional e atletismo “SESI na Pista”, que rola na Lagoa Municipal, das 18h às 19h, é mais uma opção para quem quer aproveitar a quinta para se exercitar. Assim como as aulas de FitDance, na Praça Adão Donin (Praça do Rock – Primavera II), das 19h15 às 20h15.

Sexta-feira (2):

Na sexta, é a vez da Praça Anderson Boese, no Buritis, receber as aulas de FitDance, das 18h45 às 20h45.

Sábado (3):

As aulas de FitDance acontecem desta vez no Lago Municipal, das 16h30 às 18h30.

Domingo (4):

O domingo é especial para ações culturais, começando às 15h, com a abertura da biblioteca infantil, na Praça Matriz. As portas ficam abertas até às 19h.

A exposição “FLORA ET LUMEN” terá sua estreia às 16h, na Secult. A mostra é uma série de fotografias fine art em preto e branco, do fotógrafo mato-grossense Fred Gustavos, que foi selecionada no II Prêmio Primavera de Artes Visuais. O trabalho pode ser prestigiado até às 18h.

Durante o mesmo horário, ali do ladinho, na Lagoa Municipal, tem o “Pôr do Sol com MPB” com apresentação do talentoso cantor Pablo Eliafaz. Paralelo à música, a criançada terá a oportunidade de se divertir com o acampamento cênico, que conta com tecido acrobático, perna de pau, desenho, pintura e muito mais.

O bailinho da Pista da Caminhada vem com tudo para fechar a programação de fim de semana. A energia de Didi Forró Show promete contagiar o público. O show será das 9h às 22h.

Coordenadoria de Comunicação / Produção e reportagem: Gabriel Caldas / Edição: Hernandes Cruz 


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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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