Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Vigilância Ambiental realiza campanha de vacinação contra raiva animal em Primavera do Leste



Mais de 9 mil cães e gatos receberam imunização no ano passado

Vigilância Ambiental

A Campanha de vacinação antirrábica está a todo vapor em Primavera do Leste. Manter o animal vacinado anualmente é importante porque garante que cachorros e gatos estejam protegidos contra a raiva, mantendo-a controlada nessa população.

 

Todos os anos o município oferta a vacinação gratuita aos pets na Vigilância Ambiental, localizada na Rua Santo André, nº 696, Centro. O horário de funcionamento é das 7h30 às 10h30 e das 13h30 às 16h30. Telefone 3498 9147.

 

Requisitos

 

O tutor do animal precisa levar o cartão de vacina do pet e, caso ainda não tenha, a equipe da Vigilância confecciona no momento da vacinação.

 

Para receber a dose, o animal precisa ter mais de três meses de idade e apresentar boa saúde física, além de não estar em uso de medicação. Fêmeas prenhas também podem ser vacinadas.

 

Meta vacinal

 

A Vigilância Ambiental de Primavera do Leste informou que vacinou mais de 9 mil cães e gatos no ano passado. Receberam a dose que garante a proteção dos pets 8.052 cães e 1.205 gatos.

 

A coordenadora do órgão no município, Juscilene Sousa Henicka, explica que a meta para esse ano é vacinar 20 mil animais, sendo 15 mil cães e 5 mil gatos. Para atingir esse objetivo, algumas estratégias serão desenvolvidas como executar a vacinação nas zonas urbanas e rurais, além de realizar os chamados “Dia D da vacina antirrábica” nas unidades de saúde.

 

O primeiro “Dia D” vai contemplar 9 ESF’s e ocorrerá no dia 19 de outubro. O último, deve acontecer no dia 26 de outubro em outras 7 unidades.

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO



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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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