Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Vigilância Ambiental realiza campanha de vacinação contra raiva animal em Primavera do Leste



Mais de 9 mil cães e gatos receberam imunização no ano passado

Vigilância Ambiental

A Campanha de vacinação antirrábica está a todo vapor em Primavera do Leste. Manter o animal vacinado anualmente é importante porque garante que cachorros e gatos estejam protegidos contra a raiva, mantendo-a controlada nessa população.

 

Todos os anos o município oferta a vacinação gratuita aos pets na Vigilância Ambiental, localizada na Rua Santo André, nº 696, Centro. O horário de funcionamento é das 7h30 às 10h30 e das 13h30 às 16h30. Telefone 3498 9147.

 

Requisitos

 

O tutor do animal precisa levar o cartão de vacina do pet e, caso ainda não tenha, a equipe da Vigilância confecciona no momento da vacinação.

 

Para receber a dose, o animal precisa ter mais de três meses de idade e apresentar boa saúde física, além de não estar em uso de medicação. Fêmeas prenhas também podem ser vacinadas.

 

Meta vacinal

 

A Vigilância Ambiental de Primavera do Leste informou que vacinou mais de 9 mil cães e gatos no ano passado. Receberam a dose que garante a proteção dos pets 8.052 cães e 1.205 gatos.

 

A coordenadora do órgão no município, Juscilene Sousa Henicka, explica que a meta para esse ano é vacinar 20 mil animais, sendo 15 mil cães e 5 mil gatos. Para atingir esse objetivo, algumas estratégias serão desenvolvidas como executar a vacinação nas zonas urbanas e rurais, além de realizar os chamados “Dia D da vacina antirrábica” nas unidades de saúde.

 

O primeiro “Dia D” vai contemplar 9 ESF’s e ocorrerá no dia 19 de outubro. O último, deve acontecer no dia 26 de outubro em outras 7 unidades.

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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