Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Criança de 2 anos morre com suspeita de H1N1 em Primavera do Leste



A criança entrou na UPA na segunda-feira (14) com insuficiência respiratória, febre e secreção. Exames laboratoriais vão ser feitos pra diagnosticar se a morte foi ou não por H1N1.

Uma criança de 2 anos morreu com suspeita de H1N1 nessa quarta-feira (16) em Primavera do Leste. O menino morreu depois de ser internado com insuficiência respiratória.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Primavera do Leste, a suspeita é de que a morte tenha sido causada pelo vírus H1N1.

A criança entrou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Primavera do Leste na segunda-feira (14) com insuficiência respiratória, febre e secreção.

Ainda de acordo com a secretaria, ele foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, que tem convênio com o município, e morreu.

Exames laboratoriais vão ser feitos pra diagnosticar se a morte foi ou não por H1N1. Segundo a secretaria, não há prazo pra sair o resultado do exame.

Fonte: G1 MT



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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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