Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2025

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Brasil

Janot diz não à prisão domiciliar para Eduardo Cunha



Procurador-geral opinou em documento enviado ao Supremo. Para ele, Cunha era dos mais ‘importantes atores de organização criminosa” composta por membros do PMDB da Câmara.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a manutenção da prisão do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Janot opinou contra pedido de Cunha para ser beneficiado com a mesma decisão que concedeu prisão domiciliar ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.

Para o procurador, a situação é diferente, porque Cunha era “um dos mais importantes atores da organização criminosa composta por integrantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) instalada na Camara dos Deputados”, enquanto Rocha Loures era “um intermediário do líder da organização criminosa”. Janot, no entanto, não especifica quem é o líder.

“Não há identidade ou similaridade relevante entre circunstâncias fáticas que fundamentaram as prisões preventivas de Rodrigo Rocha Loures e Eduardo Cunha. Enquanto um deles era um intermediário do líder da organização criminosa, o requerente [Cunha] era virtualmente um dos mandantes do esquema espúrio”, afirmou Janot.

Segundo o procurador-geral, o esquema do qual Cunha fazia parte “instrumentalizava” a máquina pública para atender interesses privados. Janot argumenta que até hoje, na prisão, Cunha continua dando demonstrações de influência na política.

“Sua periculosidade é tamanha que, mesmo preso, ainda intimida grandes empresários e agentes políticos destacados, incluindo o Presidente da República”, afirmou o procurador.

Segundo Janot, Cunha usava a presidência da Câmara para a prática reiterada de crimes.

“O requerente [Cunha] era um dos mais importantes atores da organização criminosa composta por integrantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro instalada na Câmara dos Deputados, ao ponto de instrumentalizar a Presidência da Casa Legislativa, um dos mais proeminentes cargos da República, para a reiterada prática de crimes”, afirmou o procurador.

G1



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A Palavra - Opinião - política

Secretaria de Esportes quase foi para MDB


Coluna Política – Com a palavra Luis Costa

Na novela política da vez, o capítulo foi sobre a possível troca na Secretaria de Esportes. O MDB, liderado pelo ex-prefeito Léo Bortolin, já afinou o violão e começou a cantar vitória antes da hora. O escolhido da vez seria o vereador Uberdan, que se animou tanto com a ideia que já ensaiava discursos de posse e até planejava qual camisa de time iria vestir na primeira coletiva.

Só que o prefeito Sérgio Machinic (PL) deu aquela respirada funda, contou até dez e percebeu: “opa, se eu entregar essa secretaria, o Léo ganha dois presentes de Natal em setembro — um secretário e uma cadeira na Câmara”. E quem disse que Sérgio é Papai Noel? Resultado: Uberdan ficou sem presente, sem secretaria e agora anda pelos cantos feito torcedor que perdeu clássico na prorrogação.

Nos bastidores, a pergunta foi direta: se houvesse troca, iria parar no colo dos aliados da velha gestão? Pois é… ao que tudo indica, Sérgio não vai embarcar nesse jogo de cartas marcadas. Para apimentar mais o enredo, ainda apareceu outro interessado: o vereador Hebert Viana, aliado declarado do prefeito. Moral da história: nem Uberdan, nem Hebert. Lélis continua firme no apito do Esporte.

Se Uberdan tivesse assumido, sua suplente herdaria a vaga na Câmara, o que abriria ainda mais espaço para o time de Léo. Mas os aliados de Sérgio cortaram o lance logo no meio de campo.

Enquanto isso, segue o chororô, a lamúria e a reclamação abafada. O prefeito, esse sim, mantém a marca registrada: chega o aço e segue no comando, sem dó e sem replay.


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Polícia

Trio morre em confronto com a Força Tática após roubar família


Geovane Cabral dos Santos, 34, Ana Carolina da Costa Silva, 22, e um homem não identificado, morreu em confronto com policiais militares e com a Força Tática, durante a madrugada deste domingo (14), em Juara (709 km a médio-norte de Cuiabá). Eles haviam rendido uma família e levando diversos itens de valor, inclusive uma arma de fogo calibre 380.

Conforme registro, a Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência de roubo em uma residência, em que ao menos 5 suspeitos, armados e encapuzados, renderam o dono da casa e sua família, levando diversas joias, relógios, além de uma arma de fogo de calibre 380.

No local, as vítimas ainda contaram que um dos criminosos matinha contato com outras pessoas, inclusive uma mulher, e que eles escutaram “vocês estão demorando na casa… saiam logo dai… Eu vou sair” que essa mulher teria ligado por diversas vezes.

 

Durante as buscas, os policiais receberam informações do possível paradeiro dos suspeitos em uma chácara. Eles se deslocaram até o endereço, onde foram recebidos a tiros pelos criminosos que se escondiam naquele local. Os tiros foram revidados e os suspeitos fugiram para uma região de mata, não sendo localizados inicialmente.

Dentro da casa em que eles estavam foram encontrados diversos materiais e armamentos, como joias, relógios, colares, munições, armamentos, câmera fotográfica digital, binóculos e radio comunicadores.

Na mata, foi percebido um barulho de carro, possivelmente veículos de apoio aos criminosos, quando uma equipe se deparou com um veículo Gol G5, com 3 pessoas, sendo dois homens e uma mulher, foi dado ordem de parada, mas os suspeitos resistiram e atiraram contra os militares, que revidaram.

O trio foi encaminhado ao Hospital Municipal de Juara, pois ainda apresentavam sinais vitais, mas a morte de ambos foi confirmada posteriormente.

Foram realizadas buscas para identificar outros criminosos, mas até o momento, ninguém foi localizado.

GD


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