Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 26 de Novembro de 2024

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política

Vereador Luis Costa cobra postura mais rígida em relação as medidas tomadas pelo Comitê de Enfrentamento do Coronavírus em Primavera do Leste



Uma das medidas medidas que vem solicitando é que tenha médicos no comitê de enfrentamento para tomada de decisões

Da Redação

Foram várias indicações e ofícios enviados a Secretaria de Saúde e ao Comitê de Enfrentamento do Coronavírus em Primavera do Leste. O vereador Luis Costa já solicitou que o comitê inclua médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de saúde e endemias, outra solicitação foi para a realização da desinfecção da cidade, como também a inclusão da vitamina D, no Kit – Covid-19, entre outros apontamentos.

“Não temos um protocolo instituído como o correto para combater essa pandemia, porém sabemos que o mais certo é termos profissionais da saúde, e também médicos para a tomada de decisões. Eu pude ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no início da pandemia, quando não havia muitos casos, porém, o comitê não separou as pessoas com Covid-19 dos outros pacientes, então aí já houve a proliferação do vírus. A separação da ala em que está os pacientes com Covid-19, só foi realizada um tempo depois. Eu sei que procurar uma unidade de saúde no início da síndrome gripal é uma forma de combater com medicamentos, porém não sabemos até que ponto as pessoas já estão infectadas, pois muitas são assintomáticas, e mesmo que vá a unidade de saúde para uma consulta ou pegar um medicamento, as vezes essa pessoa já está infectando todos”. Afirma Luis Costa.

O vereador acredita que não é necessário fechar o comércio, pois precisamos manter a nossa economia, os empregos, a renda de todos, sejam o comércio durante o dia ou o que funciona a noite. Luis Costa propõe que o ideal seria fazer o teste rápido em massa, em que, toda a população seria testada e assim quem for positivo ao vírus entre em isolamento, separando assim as pessoas e em um mês diminuindo o número de casos e controlando assim a pandemia em Primavera do Leste.

“Eu solicitei uma barreira sanitária, em que, poderíamos acompanhar quem entre e sai de nossa cidade, com teste rápido, e assim testamos também toda a população. Um exemplo do que vem ocorrendo, é a contratação de funcionários para as fazendas, em que os proprietários têm realizado o teste rápido em todas pessoas que vem de outras cidades e estados para trabalhar. Antes de irem para a fazenda passam pelo teste rápido, se for positivo ficam em isolamento até que seja desinfectado. O dinheiro que o governo do estado está repassando para o município de Primavera do Leste daria para comprar os testes, pois são 20 milhões, segundo a fonte Gazeta Digital, (https://www.gazetadigital.com.br/editorias/politica-de-mt/veja-quanto-cada-municpio-receber-para-conter-pandemia/615049) . Eu sei que já está sendo investido nos 10 novos leitos de UTI como também na aquisição de medicamentos, mas o valor repassado é bem alto e daria também para a compra de testes”. Menciona o legislador.

Luis Costa enfatiza que outro problema vivenciado em Primavera do Leste é a falta de respeito de algumas pessoas que tem se aglomerado nas ruas, durante os finais de semana e os que tem realizado festas em residências. A situação é bem difícil pois a fiscalização não consegue acompanhar todos os problemas de violação do decreto em que proíbe a aglomeração.

“As pessoas que vão jantar em um restaurante ou que frequentam bares, lanchonetes com a família querem fazer a refeição, tomar uma bebida, mas respeitam os critérios adotados pelo decreto, de distanciamento e também higienização. Por isso a abertura do comércio durante o dia, e dos bares e restaurantes durante a noite não tem afetado a proliferação, o que tem causado a disseminação do vírus é a falta de respeito com as regras, por parte de alguns que insistem em realizar festas em residências ou que estão em aglomeração nas ruas, nas portas de conveniências, que não tem respeitado, comprando o produto apenas, mas praticando a desordem”. Explica Luis Costa.

O vereador conclui dizendo que espera que as pessoas se conscientizem mais e respeite as leis, pois essa doença não tem classe social, nem cor e raça, pode atingir qualquer um, por isso é importante que as decisões de nossa cidade sejam tomadas por um comitê que tem conhecimento científico da medicina.

Exemplos de cidades que tomaram decisões mais acertadas em relação ao combate do Covid-19

Na Capital de Tocantis, Palmas, com quase 300 mil habitantes, até o momento foram registrados 25 óbitos, e a testagem é realizada por bairros e o poder público tem informado cada bairro com o número de casos positivos, e essa atitude tem feito com que as pessoas se preocupem mais, tenham mais isolamento e distanciamento e assim os casos têm diminuído.

Outro exemplo é a cidade de Porto Seguro – BA, em que a população de quase 150 mil, tem registrado até o momento apenas 11 óbitos. O município tem realizado o teste rápido em toda a população e com isso os que tem o Covid-19 são isolados e assim diminui a contaminação.

A cidade de Porto Feliz, que fica em São Paulo, também foi destaca em ações contra o Covid-19. O prefeito, que também é médico, investiu 40 reais em cada kit-covid-19 e entregou a toda a população e desta forma está conseguindo inibir o avanço da doença, já que está tratando no estágio inicial.



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Região

Polícia ‘caça’ feminicida que matou companheira a golpes de picareta, em Rondonópolis,


Autor usou uma marreta e picareta para golpear a vítima, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos


A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20.11), na cidade | PC-MT
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20), na cidade.

Francisca Pereira da Silva, de 38 anos, foi agredida dentro de casa, no bairro Jardim Vetorasso, no final da noite de quarta-feira, pelo companheiro, Antônio Sousa de Jesus, 57 anos. Ele usou uma marreta e depois uma picareta para desferir os golpes contra Francisca.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu ao Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade de saúde.

Francisco fugiu em uma motocicleta Honda CG 125, logo após o crime.

A equipe da DHPP está com as diligências para localizar o pedreiro. Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Francisco, pode entrar em contato com o disque denúncia da Polícia Civil, pelo 197, ou no telefone da DHPP: (66) 98156-0028.


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Polícia

PF prende 3 e destrói máquinas usadas em garimpo ilegal em MT


A Polícia Federal, em ação conjunta com o IBAMA, a FUNAI e com a Polícia Civil, encerrou, nesta sexta-feira (22/11), uma ação de repressão a crimes ambientais e à ordem econômica nas Terras Indígenas Nambikwara e Vale do Guaporé, em Mato Grosso. A ação visou combater a extração ilegal de ouro e realizar a desintrusão de áreas atingidas pelos garimpeiros, inutilizando instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.

A operação foi desencadeada a partir de uma informação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando a presença de garimpeiros ilegais na região. Os suspeitos estariam usurpando matéria-prima da União, por meio da extração ilegal de minério de ouro e desmate de madeira.

Ao chegar no local, a equipe policial flagrou caminhões e tratores utilizados para realizar o desmate e transporte da madeira extraída, bem como, grande quantidade de madeira pronta para ser retirada da Terra Indígena.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de madeira, foram apreendidos dois tratores, dois caminhões e cinco motos, sendo ainda inutilizados três tratores. Sete pessoas foram autuadas por infração ambiental.

Em continuidade aos trabalhos em campo, as equipes localizaram uma frente de garimpo ilegal no interior da TI Nambikwara. A polícia prendeu em flagrante três pessoas por porte ilegal de arma de fogo, extração ilegal de minério e usurpação de matéria prima da União. Outras 14 pessoas foram autuadas pelo Ibama por infrações ambientais.

Quanto aos instrumentos utilizados pelos criminosos, foram apreendidos seis veículos, uma escavadeira hidráulica e uma arma de fogo. Também foram inutilizadas no local outras quatro escavadeiras hidráulicas.

Após o encerramento das atividades em campo, todos os autuados serão relacionados na investigação em curso, cujo objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.

Midia Jur


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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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