Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Prazo para se alistar no serviço militar obrigatório encerra 30 de junho



A Junta do Serviço Militar de Primavera do Leste informa que o prazo para o alistamento militar termina no dia 30 de junho. Devem se alistar obrigatoriamente os jovens do sexo masculino que completarem 18 anos até 31 de dezembro de 2024.

O alistamento pode ser feito de modo online, através do link https://alistamento.eb.mil.br/  ou presencialmente na Junta Militar do município. Os jovens devem apresentar os documentos como RG, CPF e comprovante de residência no momento da apresentação.

As datas de divulgação dos selecionados ainda não são definitivas, mas a previsão é de que as seletivas gerais ocorram em outubro. A partir desta primeira fase ocorre a seleção complementar, entre janeiro e fevereiro, quando são divulgados os nomes que serão convocados definitivamente.

Aqueles que não se alistarem dentro do prazo, além de ficarem em débito com o Serviço Militar, podem ter consequências negativas como não assumir cargo por concurso público, expedir passaporte, matricular-se em universidades públicas, entre outras dificuldades.

A Junta Militar de Primavera do Leste fica anexa à Coordenadoria de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU), localizada na Rua do Comércio, nº 2333, Setor Industrial. O horário de atendimento é das 7h às 12h. Contato (66) 3497-1553.

Coordenadoria de comunicação



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


Antenado News