O programa é essencial para melhorar a qualidade de vida de pessoas com limitações físicas, seja devido a Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), acidentes de trânsito ou outras condições de saúde

Na busca por um atendimento mais humanizado e eficaz, o programa “Melhor em Casa”, lançado pelo Ministério da Saúde em 2018, tem se destacado por proporcionar cuidados domiciliares a pacientes que não possuem condições para se deslocar até unidades de saúde. O programa é essencial para melhorar a qualidade de vida de pessoas com limitações físicas, seja devido a Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), acidentes de trânsito ou outras condições de saúde.
Para a secretária Municipal de Saúde Laura Leandra, o programa é uma das prioridades da sua pasta por conta de proporcionar um atendimento humanizado a muitos pacientes sem a necessidade da internação hospitalar. “Um dos grandes objetivos da atual gestão municipal é proporcionar o melhor atendimento possível para as pessoas que estão enfrentando algum problema de saúde que necessite de acompanhamento de algum profissional da saúde. O prefeito Sérgio Machnic é muito firme nesse sentido e o Melhor em Casa é uma das nossas prioridades”, afirmou.
A coordenadora do programa e enfermeira de formação Vanessa Graciela Oliveira Silva explicou a importância da iniciativa. “O programa é voltado para atender pacientes domiciliados que necessitam de cuidados médicos em suas casas. Nossa equipe é composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e fonoaudiólogos, formando uma equipe multiprofissional”, relatou.
Segundo ela, a atuação dessa equipe vai além do básico e os fisioterapeutas, por exemplo, têm um papel fundamental na reabilitação dos pacientes, assegurando que não permaneçam apenas acamados. “Nossa missão é oferecer reabilitação e conforto. É gratificante ver pacientes que, recebendo esse cuidado, podem até voltar a andar”, afirma Vanessa.
O tratamento envolve cuidados com feridas, administração de medicamentos e acompanhamento psicológico, assegurando que os pacientes não sintam os efeitos do isolamento em suas condições de saúde emocional.
As vantagens do programa são claras, pois ele evita hospitalizações desnecessárias e o risco de infecções que podem ocorrer em ambientes hospitalares, especialmente para pacientes crônicos ou paliativos. “Muitos pacientes em tratamento em casa têm uma melhor qualidade de vida e, em diversas ocasiões, passam os seus últimos momentos com dignidade em seus lares, cercados por seus familiares”, explica a coordenadora.
O “Melhor em Casa” se reafirma como um modelo de cuidado que prioriza a saúde e o bem-estar do paciente, promovendo um atendimento que respeita a individualidade de cada um. Enquanto o Brasil enfrenta desafios na área da saúde, iniciativas como essa demonstram que é possível oferecer um cuidado humanizado e efetivo, valorizando a vida e a saúde em seu ambiente mais acolhedor: o lar.
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