Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 18 de Outubro de 2024

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Brasil

Entenda os diferentes tipos de vírus da gripe que circulam pelo Brasil



Este ano, até 7 de abril, o Brasil contabilizou 286 casos de influenza, comumente conhecida como gripe. Desse total, 117 casos e 16 óbitos foram provocados pelo vírus H1N1, responsável pela pandemia de 2009. Já o H3N2, menos conhecido, registrou, até o momento, 71 casos e 12 mortes no país. Há poucos meses, uma mutação desse mesmo vírus provocou a morte de centenas de pessoas no Hemisfério Norte, sobretudo nos Estados Unidos.

Em entrevista à Agência Brasil, o infectologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, explicou que a principal característica do vírus influenza é sua capacidade de sofrer pequenas mutações e causar epidemias que atingem entre 10% e 15% da população mundial todos os anos. Para o especialista, entretanto, não há motivo para pânico.

Às vésperas do início da temporada de inverno no Brasil, ele alertou para a importância da vacinação, sobretudo para os que integram os chamados grupos de risco. “Assim que a campanha começar, as pessoas devem procurar a vacina e se proteger antes da entrada da estação do vírus”, explicou.

O Ministério da Saúde informou que a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe deve começar na segunda quinzena deste mês. Idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias pós-parto), trabalhadores da área de saúde, professores, detentos, profissionais do sistema prisional e indígenas compõem o público-alvo.

Confira os principais trechos da entrevista com o especialista:

Agência Brasil: Quais vírus do tipo influenza circulam no país neste momento?
Renato Kfouri: Existem dois grandes tipos de vírus influenza que acometem humanos: A e B que, por sua vez, possuem diversos subtipos. Eles sofrem pequenas variações todos os anos e é essa capacidade de fazer mutações leves que os faz chegar, no ano seguinte, causando uma epidemia, como se a população não reconhecesse aquilo como uma doença que já teve e acabe adoecendo novamente.

O Brasil é um país continental e, por essa razão, temos variações em relação aos subtipos de influenza que circulam neste momento. Goiânia, por exemplo, abriu a temporada com predomínio de circulação de H1N1. Já em São Paulo, temos casos confirmados e, inclusive, óbitos relacionados ao H3N2. Há, portanto, dentro de um país tão grande quanto o nosso, variações de regiões onde a epidemia anual pode se dar com mais intensidade por um tipo de vírus ou por outro.

Agência Brasil: A exemplo do Hemisfério Norte, teremos, no Brasil, uma situação fora do comum?
Kfouri: A cada ano, a gente experimenta estações de vírus influenza por vezes mais graves, por vezes mais simples. Este ano, ainda estamos começando nossa temporada. Ainda há poucos casos para se chegar à conclusão de que será uma temporada de predomínio de uma ou de outra variante e com que gravidade.

No Hemisfério Norte, o que circulou na última temporada foi um H3N2 que tinha sofrido uma mutação maior em relação à circulação de anos anteriores e foi, talvez, desde a pandemia de 2009, a pior temporada de influenza que o hemisfério e, especialmente, os Estados Unidos vivenciaram. O que não quer dizer que isso vai se dar também aqui na América Latina. As temporadas dependem muito da migração do vírus, das condições climáticas. Só o acompanhamento da evolução desses casos nos permitirá dizer se essa será uma temporada de predomínio de circulação de H1N1 ou de H3N2.

Agência Brasil: Quais as diferenças entre os dois tipos de vírus e qual pode ser considerado mais grave?
Kfouri: Não há diferença clínica ou uma série histórica de infecções mais graves por um tipo de vírus ou por outro. Isso depende dessa variação que comentamos. Um vírus que muda muito tende a ser muito diferente e a trazer infecções mais sérias porque não encontra uma memória de proteção na população por exposições anteriores.

Depende muito do tipo de vírus que vai circular. Se houver predomínio de um H3N2 ou um H1N1 muito diferente do que vem circulando até então, as chances de encontrar uma população ainda não exposta e fazer doenças mais graves é maior. Isso teremos que acompanhar durante a estação.

Agência Brasil: Como fica a vacinação contra a gripe em meio a todo esse cenário?
Kfouri: Temos casos de influenza registrados durante todo o ano no Brasil, mas a grande concentração se dá agora, final do outono e começo do inverno. Por isso, a vacinação é feita exatamente nessa época que precede a estação do vírus. Vamos vacinar no final de abril esperando que, em maio, a população esteja imunizada. Geralmente, de maio a julho é o período de maior circulação do vírus, mas isso é muito variável de ano para ano. Às vezes, começa um pouco mais cedo, às vezes, um pouco mais tarde. Não é uma coisa matemática.

Não há que se ter pânico. Há sim que se vacinar – especialmente aqueles pertencentes a grupos de risco, onde a vulnerabilidade os torna casos com maiores chances de evoluir com gravidade. Assim que a campanha começar, as pessoas devem procurar a vacina e se proteger antes da entrada da estação do vírus. Para os que não pertencem aos grupos de risco e não têm a vacina gratuita, a orientação é procurar os serviços particulares e já se imunizar.

Agência Brasil: Há outros cuidados a serem tomados na prevenção de casos de gripe?
Kfouri: Além da vacinação, as maneiras importantes de prevenção do vírus da gripe incluem a lavagem frequente de mãos; se estiver doente, evitar ambientes aglomerados e o contágio para outras pessoas; usar sempre lenços descartáveis e desprezar esses lenços; cobrir a boca quando tossir com o antebraço, evitando, com isso, a disseminação do vírus; na impossibilidade da utilização de água e sabão, usar o álcool em gel, que tem uma boa ação para limpeza das mãos; crianças devem ser amamentadas e, se possível, frequentar creches mais tardiamente; não se expor ao cigarro, seja de forma ativa ou como fumante passivo, já que a fumaça é um irritante das vias aéreas e facilita a entrada dos vírus. Esses cuidados são muito importantes também para a prevenção da gripe.

Fonte: Agência Brasil



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cidade

Com período chuvoso próximo, Vigilância Ambiental reforça as ações de combate ao aedes aegypti em Primavera do Leste


Poder público conta com engajamento da população

Coordenadoria de comunicação

O período de chuvas está chegando em Primavera do Leste. E quanto mais água parada nos recintos, maior a possibilidade dos recipientes virarem criadouros do aedes aegypti, o mosquito da dengue. Para minimizar essa situação, a Vigilância Ambiental do município passou a intensificar as vistorias aos imóveis e orientar sobre ações assertivas que os moradores precisam realizar para evitar criadouros do mosquito.

 

O aumento do número de visitas foi expressivo. Em julho foram realizadas cerca de 9 mil visitas a mais do que no mês de junho, passando de 1.280 para 11.021. Em agosto, o número também subiu para quase 3 mil visitas a mais do que julho, chegando a 13.888, conforme dados do Informe Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Primavera do Leste, divulgados em setembro.

 

“Para enfrentar a questão da dengue no nosso município nós estamos atuantes enquanto poder público mas precisamos também da colaboração da nossa população, recebendo os agentes comunitários, cuidando do quintal para não acumular água nos recipientes, enfim… porque essa é uma luta de todos nós”, afirmou o prefeito Leonardo Bortolin.

 

A coordenadora da Vigilância Ambiental no município, Juscilene Sousa Henicka, lembra que as orientações são as mesmas de todos os anos, mas nunca é demais reforçar. “Sempre manter calhas limpas, colocar areia nos vasos de plantas, armazenar pneus em locais cobertos, manter a caixa d’água bem fechada, não acumular sucatas, são formas de cuidar de si, da própria família e de todo o entorno”, enfatizou.

 

Ainda existe muita resistência por parte dos moradores, que hesitam em deixar os agentes comunitários adentrarem nas casas, segundo Juscilene, mas essa ação de orientação e vistoria é fundamental para o combate ao mosquito.

 

De janeiro até agosto deste ano foram registrados 2.968 casos confirmados de dengue no município. O aedes aegypti também é transmissor de outras duas doenças, zika e chikungunya. Até o oitavo mês de 2024 foram confirmados 27 casos de chikungunya e nenhum do zika vírus, segundo dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).


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Região

Solar Coca-Cola abre 60 vagas efetivas no Mato Grosso para o Plano Verão


As vagas devem reforçar a operação da Solar no período de aumento da demanda por bebidas

A Solar Coca-Cola, fabricante do Sistema Coca-Cola com atuação em 70% do território nacional (regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e parte de Tocantins e Goiás), está com 60 vagas abertas em Mato Grosso para reforçar sua operação durante o Plano Verão. O programa anual de contratações da engarrafadora tem como objetivo otimizar a mão de obra da empresa no período em que há um aumento na demanda por bebidas durante a estação mais quente do país.

Ao todo, mais de 400 vagas estão abertas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, para áreas ligadas à logística e comercial. As oportunidades contemplam cargos de analista de logística, promotor de vendas, assistente administrativo, motorista de entrega, almoxarife, operador de empilhadeira, dentre outros.

Nossa expectativa com o Plano Verão, além de preencher as vagas, é reforçar nossa equipe com pessoas que vistam a camisa da Solar. Nosso propósito como marca empregadora é justamente poder impulsionar oportunidades e a empregabilidade nas regiões onde atuamos”, destaca Karla Campos, Gerente Regional de RH da Solar Coca-Cola.

Os candidatos podem se inscrever por meio da plataforma Gupy: https://solarcocacola.gupy.io/. Para mais informações sobre estas e outras vagas, os interessados podem acessar o site: www.solarbr.com.br/trabalhe-conosco.

Inclusão e diversidade

A Solar Coca-Cola é uma empresa reconhecida por valorizar e incentivar políticas de contratação para mulheres, pessoas com deficiência, entre outros profissionais de grupos diversos, por meio do Programa de Diversidade e Inclusão #EuIncluo. A empresa também dá apoio a juventude que busca ingressar no mercado de trabalho através do Coletivo Jovem. Neste curso totalmente online, os jovens têm acesso a um programa de capacitação para conseguir o primeiro emprego.

Coletivo Jovem

A Solar Coca-Cola também impulsiona a empregabilidade de jovens que almejam ingressar no mercado de trabalho. Um exemplo disso é o projeto Coletivo Online, destinado a pessoas entre 16 e 25 anos, com renda familiar de até dois salários-mínimos e que finalizaram ou estão concluindo o Ensino Médio.

O programa online distribui conteúdos gratuitos por meio do WhatsApp, permitindo ao jovem realizar o curso em qualquer lugar, a qualquer momento. Ao longo da formação, os participantes têm acesso a temas como: plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo e preparação para processos seletivos.

Para mais informações, inscrições e detalhes sobre o Coletivo os interessados podem acessar o site oficial do projeto:   https://institutococacolabrasil.my.site.com/jovem/s/informacoes?utm_campaign=BOTTLER&utm_source=SolarImprensa.

Sobre a Solar Coca-Cola — Entre os 20 maiores fabricantes do mundo do Sistema Coca-Cola, a Solar Coca-Cola conta atualmente com 13 fábricas e atua em uma área que representa cerca de 70% do território brasileiro, operando na totalidade das regiões Norte, Nordeste, Estado do Mato Grosso e parte de Goiás e Tocantins. Destaque no cenário nacional como uma das maiores empresas de bens de consumo do país, a companhia conta com mais de 18 mil colaboradores (as) e é responsável pela produção e distribuição de mais de 220 produtos do portfólio da Coca-Cola e de parceiros para cerca de 400 mil pontos de venda. Com faturamento anual de cerca de R$ 9,6 bilhões, a companhia alcança mais de 80 milhões de brasileiros.

Assessoria de Imprensa Solar Coca-Cola – Capuchino Press

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