Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Caminhoneiros fazem 2º dia de protesto em rodovias de MT contra o reajuste dos combustíveis



Dez pontos de protesto são registrados na manhã desta terça-feira (22) no segundo dia de manifestação de caminhoneiros nas rodovias federais de Mato Grosso. O protesto começou na segunda-feira (21) contra o reajuste no preço do combustível anunciado pela Petrobrás.

Há protestos em Cuiabá, Sinop, Primavera do Leste, Campo Verde, Sapezal, Comodoro, Rondonópolis, Nova Mutum e Tangará da Serra.

Veja os locais onde há protestos:

  • Primavera do Leste, BR-070 no km 282
  • Campo Verde, BR-070 no km 383
  • Cuiabá, BR-070 no km 504
  • Cuiabá, BR-364 no km 398
  • Sapezal, BR-364 no km 1.120
  • Sinop, BR-163 no km 821
  • Sinop, BR-163 no km 854
  • Comodoro, BR-174 no km 488
  • Rondonópolis, BR-364 no km 200
  • Nova Mutum, BR-163 no km 593
Também há manifestação na MT-358 em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. (Foto: Nayana Bricat/TV Centro América)

Também há manifestação na MT-358 em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. (Foto: Nayana Bricat/TV Centro América)

Também há manifestação na MT-358 em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.

Segundo a concessionária que administra a rodovia, Rota do Oeste, em todos os pontos está liberada a passagem de veículos de passeio, ambulâncias e veículos de carga viva e perecíveis.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso (Sindmat) disse que a paralisação foi convocada pela (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) contra a política de reajuste de combustível da Petrobras, que, segundo a entidade, “é abusiva e prejudica toda a sociedade”.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Polícia

Juiz vê “falha gritante” de segurança e condena Estado por morte de detento torturado no presídio de Sinop


O juiz Mirko Vincenzo Giannotte condenou o Estado de Mato Grosso ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após comprovar falha na vigilância que resultou na morte de um detento no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. O jovem de 18 anos foi encontrado sem vida dentro da unidade prisional em junho de 2024, vítima de tortura e asfixia por estrangulamento.

 

Conforme consta no processo, o óbito ocorreu no anexo da penitenciária, onde o custodiado aguardava julgamento por tráfico de drogas desde novembro de 2023. O corpo foi localizado na área de solta do estabelecimento penal com múltiplos ferimentos, sinais de espancamento craniano e um lençol enrolado no pescoço.

 

O laudo pericial atestou que a vítima “sofreu tortura antes de morrer”, sendo espancada na cabeça com objeto contundente e tendo como causa final da morte “asfixia por estrangulamento”. A perícia constatou ainda que o corpo só foi descoberto aproximadamente 12 horas após o óbito, por outros detentos.

 

“O corpo foi encontrado por outros detentos apenas na manhã do dia seguinte, demonstrando de forma cristalina a ausência de segurança e falha gritante na vigilância de rotina. Tais provas indicam que a ausência de vigilância apropriada caracteriza omissão específica do Estado de Mato Grosso, que tinha o dever legal e constitucional de garantir a integridade física do custodiado”, afirmou o magistrado.

 

O Estado foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil por danos morais para a família do detento, além de pensão indenizatória calculada em 2/3 do salário mínimo desde a data do óbito até a data em que o falecido completaria 25 anos, e 1/3 do salário mínimo até os 65 anos. A correção monetária e juros serão calculados conforme parâmetros estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. O Estado ainda pode recorrer.

 


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