Primavera do Leste / MT - Sábado, 20 de Dezembro de 2025

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Brasil

Desembargadora Marilia Castro Neves faz comentário repugnante sobre professora com Síndrome de Down



A magistrada desdenha de professores com síndrome de Down e questiona o que eles podem ensinar a alguém.

“Ouço que o Brasil é o primeiro em alguma coisa!!! Apuro os ouvidos e ouço a pérola: o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de Down!!! Poxa, pensei, legal, são os programas de inclusão social… Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem???? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”, escreveu a desembargadora.

Débora Seabra, 36, primeira professora com síndrome de Down do Brasil escreveu uma carta em resposta à juíza que é uma verdadeira lição de tolerância e amor contra o ódio. Leia:

“Não quero bater boca com você! Só quero dizer que tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças em uma escola de Natal (RN). Trabalho à tarde todos os dias com minha equipe que tem uma professora titular. Eu ensino muitas coisas para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças de cada uma, ajudem a quem precisa mais. Eu estudo o planejamento, eu participo das reuniões, eu dou opiniões, eu conto histórias para as crianças e mais um monte de coisas. O que eu acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças e todo mundo pra acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso“, escreveu Débora.

Segundo apurou o site DCM, o grupo ‘Magistratura Free’ registra 2.798 membros, entre juízes na ativa e aposentados em todo o Brasil e também no exterior.

Na descrição do grupo, um aviso: “Se não é juiz, não peça sua inscrição, pois não será aceita. Favor não insistir. Grato”.

Repercussão

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down publicou uma carta de repúdio “à demonstração de preconceito manifestado por uma autoridade pública, a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em relação às pessoas com síndrome de Down”.

Na carta, a associação ressalta a luta empreendida pela sociedade e pelo estado brasileiro pela garantia dos direitos das pessoas com deficiência e critica a postura da magistrada.

“A FBASD considera que a mensagem carregada de preconceito, ofende, definitivamente, os ditames impostos aos juízes por seu Código de Ética. Textos dessa natureza claramente denigrem a magistratura e, assim, devem ser rigorosamente apurados pelos órgãos competentes, tais quais a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Justiça.”

Nas redes sociais, internautas também repudiaram a desembargadora. “A pessoa que se diz ser “desembargadora” sabe o que essa professora pode ensinar para alguém? Amor! Coisa que você não sabe o que é. Eu tenho 2 pessoas com síndrome de down em casa e te falo: são mais humanos que você”, escreveu uma usuária.

“Que falta de respeito. Imagino o que essa desembargadora deve ter falado sobre Stephen Hawking: quem esse inválido entravado numa cadeira de rodas pensa que é?”, publicou outro.

Fonte: G1



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Polícia

PRF apreende grande quantidade de drogas em caminhão na BR-070


Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma grande quantidade de entorpecentes na tarde desta quinta-feira (18), durante fiscalização realizada na BR-070, em Várzea Grande (MT). A ocorrência foi registrada no km 540, após a abordagem a uma combinação veicular composta por caminhão trator Volkswagen 19.320 e semirreboque Noma.

 

Durante a verificação, foram localizados diversos tipos de drogas ocultos no veículo. Em razão da complexidade da ocorrência, a combinação veicular foi conduzida até um ponto seguro para a realização dos procedimentos, na BR-364, km 434, região conhecida como Trevo do Lagarto.

 

Drogas apreendidas

 

Após a contagem e pesagem preliminar, foram apreendidos:

 

Pasta base de cocaína: aproximadamente 303,40 kg (367 tabletes);

 

Cloridrato de cocaína: aproximadamente 4,32 kg (4 tabletes);

 

Skunk: aproximadamente 50,45 kg (62 tabletes);

 

Haxixe: aproximadamente 5,05 kg (5 tabletes).

 

O material ilícito foi apreendido e encaminhado à Polícia Judiciária Civil, que dará continuidade aos procedimentos legais cabíveis. O veículo permaneceu à disposição da autoridade competente.

 

A apreensão reforça a atuação da Polícia Rodoviária Federal no combate ao tráfico de drogas, com foco na proteção da sociedade e no enfrentamento às organizações criminosas que utilizam as rodovias federais para o transporte de entorpecentes.


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