Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2025

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Novembro reforça a atenção do homem para a sua saúde em geral



O mês de novembro é marcado pelo reforço nos cuidados com a saúde do homem. A disseminação da campanha Novembro Azul, criada pela Organização não governamental (ONG) Instituto Lado a Lado pela Vida, aumentou a visibilidade sobre a prevenção ao câncer de próstata, principalmente em grupos de risco ou de idade avançada, chamando a atenção aos sinais que o corpo pode apresentar.

O movimento que se tornou emblemático teve início em 2003 na Austrália. Em 2009, foi criada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que objetiva a promoção de ações de saúde que mostrem a situação real dos homens entre 20 e 59 anos. Além do foco maior, que é a prevenção ao câncer de próstata, existem outros objetivos dentro da campanha, como trabalhar a resistência dos homens com relação principalmente aos exames.

A falta de informação ainda é uma barreira para os cuidados com o saúde. Alertar para os perigos da doença é essencial para quebrar essas barreiras. Além do cuidado com a saúde do homem, novembro conta com outras duas datas que tornam o mês ainda mais dedicado à saúde: dia 14, considerado o dia Nacional e Mundial da Diabetes; o dia 17, marcado como o Dia Internacional de combate ao Câncer de Próstata, e o dia 27, datado como o Dia Nacional de Combate ao Câncer.

Por conta disso, hoje, a preocupação com a saúde do homem vai além do câncer de prostata. O rastreamento X diagnóstico precoce de variados tipos de doenças, paternidade ativa e responsável, violências, saúde mental e toxidades, trabalho e saúde, envelhecimento saudável e ativo, entre outros, são eventos investigativos e fonte de dados essenciais na prevenção e manutenção de inúmeras doenças.

Segundo Alberto Yassuo Yoshiara, da Área Técnica de Atenção Integral à Saúde do Homem da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o principal objetivo das campanhas do Novembro Azul é a busca pela deflagração e esclarecimento das questões da saúde masculina em geral. “Nós, da Saúde do Homem do Estado de Mato Grosso, temos o foco de esclarecer a população masculina para além da questão da próstata, que é, sim, muito importante, mas que é somente um dos focos entre todos os cuidados em saúde”, destacou.

Alberto reforça a importância também da parceria entre diversas esferas para chamar atenção para a campanha num todo. “Encontramos muitas unidades de saúde, nos mais diversos municípios do Estado, fazendo campanhas conjuntas estimulando a detecção precoce dos cânceres de mama e próstata, por exemplo, além da parceria de empresas locais e instituições civis e religiosas que apresentam iluminação azul neste mês, fixando na memória da sociedade a campanha”.

Ações da Campanha

Entre as ações para o mês de novembro, a Área Técnica, bem como os profissionais das Secretarias Municipais de Saúde, têm sido solicitados para entrevistas e informações gerais nas mídias, empresas e outras instituições para esclarecimento sobre a Saúde do Homem, que incluem Saúde da Próstata, uso indiscriminado de anabolizantes, Saúde do Trabalhador, Saúde do homem nas estradas, entre outros temas essenciais para o despertar do gênero para a sua saúde em geral.

A prática de hábitos saudáveis, como a atividade física regular, alimentação balanceada e a redução do consumo de bebidas alcoólicas e cigarro diminuem as chances de se desenvolver o câncer de próstata, como outras doenças, e retardar as hereditariedades. “O assunto ´Saúde do Homem` não deve ser foco apenas nesta época, mas sim durante todo o ano”, finalizou Alberto.

Fonte: Da Assessoria



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PISCICULTURA: Deputado Nininho defende retomada da liderança de Mato Grosso na produção de pescado


Comissão da Assembleia discute medidas para destravar licenciamentos, ampliar financiamento e fortalecer cooperativas da piscicultura em Mato Grosso; Baixada Cuiabana terá projeto piloto

A estruturação da piscicultura em Mato Grosso foi tema central da reunião extraordinária da Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), presidida pelo deputado estadual Ondanir Bortolini – Nininho (Republicanos). O encontro, realizado nesta terça-feira (11), discutiu ações para retomar o protagonismo do estado na produção de pescado, com foco em licenciamento ambiental, financiamento e integração técnica.

O debate apresentou o projeto piloto para o licenciamento ambiental de mais de dois mil empreendimentos aquícolas na Baixada Cuiabana, a proposta de financiamento da Associação Mato-grossense dos Aquicultores (Aquamat) e uma parceria técnica entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a entidade. A iniciativa busca fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento sustentável do setor, considerado estratégico para a economia regional.

Segundo Nininho, a prioridade é organizar a cadeia produtiva com base em cooperativas e acesso a crédito. “Nosso objetivo é estruturar toda essa cadeia. A ideia é criarmos cooperativas para incluir no programa do Banco Mundial, buscando recursos a fundo perdido, que não precisam de devolução, para apoiar o pequeno produtor e consolidar essa atividade”, afirma.

O parlamentar ressaltou que Mato Grosso já liderou a produção nacional de peixe e hoje ocupa posição inferior ao seu potencial. “Temos água em abundância, tecnologia e profissionais qualificados. Falta apenas organização e incentivo para retomarmos a liderança”, declara Nininho.

DIAGNÓSTICO E INTEGRAÇÃO

O professor Márcio Hoshiba, da UFMT e integrante do Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura (Nepes), apresentou proposta de diagnóstico das condições da piscicultura na Baixada Cuiabana. O levantamento, estimado em R$ 1 milhão, deve abranger cerca de 800 propriedades rurais. “O estudo vai permitir compreender as necessidades dos produtores, aprimorar a compra de insumos e desenvolver tecnologias adequadas à realidade local. O sucesso depende da integração entre pesquisa e produção”, explica Hoshiba.

O presidente da Aquamat, Darci Fornari, defendeu a integração e a verticalização da produção para aumentar a competitividade. “Temos potencial para sermos o maior produtor de peixe do Brasil. O desafio é fortalecer as cooperativas e reduzir a atuação isolada dos pequenos produtores, que representam 80% do setor. Queremos aplicar o modelo de sucesso das grandes operações também aos pequenos”, pontua.

Fornari destaca o papel do Legislativo na articulação de políticas públicas. “Viemos à Assembleia porque o Parlamento tem força para direcionar programas que impulsionem o setor e criem um ambiente favorável ao crescimento sustentável”, diz.

FINANCIAMENTO

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, informou que a piscicultura será contemplada no Programa MT Produtivo, financiado pelo Banco Mundial. O edital prevê investimento total de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos, parte destinado especificamente à piscicultura familiar. “Os recursos vão priorizar ações sustentáveis e cooperativas estruturadas, fortalecendo as cadeias produtivas locais”, destacou Fujioka.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, acrescentou que o estado possui polos produtivos consolidados e projetos integrados com outras cadeias, como a horticultura. “Somente neste ano, destinamos R$ 96 milhões para pequenos projetos, incluindo a piscicultura. São iniciativas de baixo custo, com resultados imediatos”, explicou.

De acordo com dados apresentados na reunião, Mato Grosso produziu 44,5 toneladas de peixe em 2024, com receita estimada em R$ 600 milhões, ocupando atualmente a sétima posição no ranking nacional. Os participantes avaliaram que o estado reúne condições para recuperar o protagonismo no setor, desde que haja planejamento e políticas contínuas de apoio à produção.

Ao encerrar o encontro, o deputado Nininho reafirmou o compromisso da comissão com a reestruturação do setor. “Estamos tratando de uma cadeia que gera renda, emprego e oportunidades no campo. Nosso esforço é para que Mato Grosso volte a ser referência nacional na produção de pescado”, reforça o parlamentar.

Participaram da reunião o vice-presidente da comissão, deputado Gilberto Cattani, e o deputado Chico Guarnieri, além da secretária estadual de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, do presidente da Aquamat, Darci Fornari, do presidente da Empaer, Suelme Fernandes, do professor Márcio Hoshiba, da UFMT, do advogado Zaid Arbid, do diretor da Faculdade de Agronomia da UFMT, Márcio Hioshida, e do zootecnista da Universidade Estadual de Maringá, Darci Carlos Fornari. Também estiveram presentes representantes da Embrapa, prefeitos, vereadores e lideranças do setor aquícola.

Redação/Sérgio Ober


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