Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Aeroporto de MT continua com falta de combustível após paralisação de caminhoneiros



Mesmo após a desobstrução dos pontos de manifestações dos caminhoneiros, em Mato Grosso, o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, continua desabastecido, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Companhias aéreas estão adotando medidas de contingenciamento, cancelando programado de alguns voos, para garantir a normalidade das operações.

Cerca de 12 voos da Azul foram cancelados na manhã desta sexta-feira (1º) no aeroporto de Várzea Grande.

De acordo com a Companhia, um plano de contingência foi estabelecido desde que os bloqueios começaram, para garantir que os voos continuassem dentro do programado. Ainda assim, alguns tiveram que ser cancelados, sem prejuízos para os passageiros.

A Infraero informou que está acompanhando o abastecimento nos 54 aeroportos administrados por ela e que tem buscado junto aos órgãos responsáveis pelo setor, garantir a chegada dos caminhões com combustível aos terminais desabastecidos.

PRF faz escolta de combustível até o Aeroporto Marechal Rondon (Foto: PRF)

PRF faz escolta de combustível até o Aeroporto Marechal Rondon (Foto: PRF)

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Rodoviária escoltou uma carga de mais de 100 mil litros de combustível até o aeroporto.

De acordo com a PRF, a escolta foi necessária pela segurança da carga e porque existem leis específicas para tráfego de caminhões no perímetro urbano.

“Para garantir mais rapidez no trajeto até o aeroporto e impedir que a carga fosse impedida por algum motivo, os policiais fizeram a escolta”, disse o superintendente da PRF, Aristóteles Cadidé.

A PRF informou ainda que não há bloqueios nas rodovias federais que passam pelo estado. No entanto, policiais e soldados do Exército continuam nos pontos em que ocorreram as manifestações para garantir o abastecimento e a segurança.

Fonte: G1 Mato Grosso



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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