Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Após 14 dias, corpo de professora é encontrado em matagal; ex-namorado segue preso



Localizado na noite de quinta-feira, 7, o corpo de uma mulher que seria da professora Rosângela Silva, de 32 anos, que estava desaparecida há 14 dias. A confirmação foi feita pela Polícia Civil. O cadáver foi encontrado em um matagal às margens da MT-249, na região de Nova Mutum (a 264 km de Cuiabá).  Apesar do estado de decomposição do corpo, um relógio pertencente a vítima, além de vestimentas foram reconhecidas por familiares que acompanharam os trabalhos de buscas.

O principal suspeito da morte da professora trata-se do ex-namorado dela, o empresário Alessandro Lautenschlager, 31 anos. Ele foi a última pessoa vista com a mulher e fugiu para a cidade de Foz do Iguaçu após o desaparecimento dela.

Preso alguns dias depois, no Paraná, ele se manteve em silêncio no interrogatório para à polícia paranaense. Após a separação de Alessandro, a professora chegou a registrar boletim de ocorrência em razão das ameaças que sofria. Ele obteve um medida protetiva contra ele.

Rosângela é pedagoga da rede municipal e tem um filho de três anos com Vilmar Queiroz. Ao Olhar Direto, Vilmar disse que Rosângela e Alexandro namoraram por alguns meses e estariam em processo de separação. Na noite de sexta-feira (25), Rosângela teria combinado de sair com uma amiga, que se deslocou até a residência dela. Por volta das 22 horas, ela disse que iria conversar com o ex-namorado e retornava para casa rapidamente. Entretanto, ela não retornou.

Por volta da meia-noite, a amiga ligou a um colega em comum e teria perguntado quanto ao paradeiro de Rosângela. Esse colega então ligou para Alexandro que atendeu ao telefone e disse que teria deixado a ex-namorada em frente a casa de Rosângela. Depois disso, ele não atendeu mais ligações e também desapareceu.

Com Só Notícias



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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