Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Contratação de funcionários temporários deve aumentar no fim de ano, dizem especialistas



As cores do natal já invadiram as lojas em diversos lugares. O movimento de clientes no comércio também já é maior. E, para dar conta de atender todos os clientes, os patrões precisam aumentar a mão de obra com contratações temporárias. A expectativa dos especialistas é de que o número dessas contratações aumente em comparação com anos anteriores.

Marco Bocardi, dono de uma loja de decoração já tem uma previsão de aumentar as vendas em 30%. “Esse ano as vendas aumentaram bastante e, por isso, estamos contente”, afirmou, explicando que para dar conta das vendas deve reforçar o número de funcionários. “Estamos precisando de mais gente para trabalhar aqui”, concluiu.

A previsão do varejo estadual é de que 4 mil vagas temporárias sejam criadas em Mato Grosso. “Estamos em um momento de crescimento econômico. Então, a empresa que demitiu funcionários agora precisa recontratar para dar conta das venda”, explicou o presidente da CDL, Nelson Soares Júnior.

Além disso, a expectativa da CDL é de que cada dez funcionários temporários, de três a quatro, permaneçam empregados depois.

O vendedor Thiago de Amorim Sampaio conquistou a vaga para qual havia sido contratado temporariamente. “Fui ficando e mostrando meu trabalho, fazendo meu horário direitinho e ganhei a vaga”, contou.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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