Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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‘Desespero’, diz irmã de advogada que morreu após passar mal em corrida de rua



A irmã da advogada Taíse Bertoncello, de 24 anos, que morreu após passar mal numa corrida de rua, em Cuiabá, no sábado (17), Denise Bertoncello, participou da prova e correu com a irmã. Segundo Denise, as duas iniciaram a prova juntas, mas Taíse acelerou o ritmo e se distanciou dela.

“Ouviu meu nome e comecei a correr para ver o que era. Quando cheguei na ambulância, ela já estava desacordada. Foi desesperador”, contou Denise.

Denise e Taíse participaram da corrida noturna, que tinha um total percurso de 7 km e era realizada nas imediações do Parque das Águas.

Taíse estava próxima do final da corrida, quando passou mal e caiu no chão. O incidente ocorreu a 2 km da chegada.

A suspeita é que a advogada tenha sofrido uma parada cardíaca. O laudo preliminar apontou a causa da morte como indeterminada. O documento com o motivo oficial ainda deve ser elaborado.

Segundo a irmã, Taíse não tinha problemas de saúde e praticava esporte com frequência. “Ela não tinha nenhum problema aparente. Sempre praticou esporte, gostava de correr”, disse.

De acordo os organizadores da prova, a jovem foi atendida por uma equipe de socorro e levada para UPA Morada do Ouro. Taíse, porém, chegou na unidade sem vida.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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