Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Diocese de Primavera do Leste/ Paranatinga participa do 1º Muticom em Cuiabá



O primeiro Mutirão da Comunicação Regional Oeste 2, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi realizado nos dias 05 e 06 de maio, no Centro Nova Evangelização (CENE). O encontro teve como objetivo fomentar e apresentar aos integrantes da Pastoral da Comunicação (PASCOM), em como trabalhar e implantar a Pastoral da Comunicação nas respectivas dioceses.

Os participantes puderam acompanhar durante a programação, temas como o “fake News” e jornalismo de paz, para embasamento teórico, em alinhamento ao pensamento do Papa Francisco sobre a comunicação. No decorrer dos dois dias, foram ministradas quatro oficinas, sendo: fotografia, áudio, oficina de texto e vídeo, em que, todos os participantes puderam de forma prática, aproveitar as dicas e ainda tirar dúvidas.

O ponto alto do Muticom foi o contato dos participantes com o jornalista, mestre e estudante de doutorado, Ricardo Alvarenga, que é colaborador da Pascom há muitos anos, e também da CNBB. Com sua formação de jornalista, Ricardo pôde apresentar toda a parte técnica exigida ao profissional que também pode ser utilizada pela Pascom. Com dicas valiosas de texto.

A Pascom é uma Pastoral da Igreja Católica que segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) testemunha e anuncia o evangelho de Jesus Cristo, promovendo a comunhão e a participação ativa no processo comunicacional e consolidando a missão da Igreja por meio da Comunicação. Por isso é importante que todas as paróquias implantem a Pascom, pois assim a Pastoral da Acolhida, como também é conhecida, irá trabalhar fortemente com uma comunicação estratégica, e utilizando os meios de comunicação para levar a mensagem de cristo.

Estiveram no Primeiro Mutirão de Comunicação representantes das Dioceses de Primavera do Leste/Paranatinga, da Diocese de Cáceres, Diocese de Barra do Garças, Diocese de Rondonópolis e Sinop.

Fonte: Colaboradores da Pascom da Diocese de Primavera do Leste/Paranatinga – Josieli, Angelita, Lêirson e Carla.



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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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