Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Governo Federal reduz verba para Assistência Social



O corte do orçamento do governo federal para assistência social, previsto para o ano que vem, ameaça o trabalho nos municípios brasileiros. Considerando a importância deste setor para a sociedade, a Secretária de Promoção Social do município, Rosecler Szadkoski, participou da 4º Reunião Ordinária do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social de Mato Grosso, realizada hoje, 28, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. Durante o encontro foi discutido assuntos de interesse das gestões municipais a serem pactuadas na Comissão Intergestora Bipartite, CIB-MT.

Para a secretária, este debate é importante: “já que o orçamento da Assistência Social passa por um momento bastante delicado, após a redução, realizado pelo Governo Federal, o que interfere, diretamente, nas atividades desenvolvidas por este setor. Além disso, prejudica a Política de Assistência Social, em âmbito nacional e penaliza as pessoas menos favorecidas”.

Entenda o Caso

Quando o Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, aprovou a PropostaOrçamentária da Assistência Social no valor de R$ 59 bilhões para 2018, o assunto começou a repercutir, pois, o Ministério do Planejamento, sem escutar as instâncias de gestão do SUAS, determinou o limite de R$ 900 milhões para toda a rede de serviços e programas na área.

Para o ano que vem, o Ministério do Desenvolvimento Social, MDS, e o Fundo Nacional de Assistência Social,FNAS, só terão disponível para as ações R$400 milhões, entretanto, a necessidade seria de R$52 bilhões para o Benefício de Prestação Continuada e de R$ 3 bilhões para a manutenção dos serviços atuais e ampliação da rede com novas expansões.

Da Assessoria



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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