Manifestantes protestam contra a corrupção em MT na véspera do julgamento do habeas corpus de Lula no STF
Os moradores de Tangará da Serra e Sinop, a 242 km e 503 km de Cuiabá, protestaram nesta terça-feira (3) contra a corrupção na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Tangará da Serra, os manifestantes se reuniram na Avenida Brasil, na região central da cidade.
Comerciantes fecharam as portas e aderiram ao ato. Eles carregavam faixas e cartazes e gritava palavras de ordem.
Segundo a organização, duas mil pessoas estiveram presente na manifestação. A Polícia Militar não estimou o público presente.
Em Sinop, os manifestantes alertaram que estão de olho na decisão do STF e se reuniram na região central.
O ato foi organizado pela União das Entidades de Sinop, que representa 25 entidades do município. De acordo com a polícia e com os organizadores, 70 pessoas participaram do ato.
MPMT confirma regularidade e arquiva investigação contra ex-prefeito Maninho
O procedimento do Ministério Público de Mato Grosso seguiu todos os ritos com o máximo rigor
Ex-prefeito de Colíder,Hemerson Máximo (Maninho)
0 Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) determinou arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder durante a gestão do ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho. Após uma rigorosa análise de todos os fatos e documentos, o órgão concluiu pela total regularidade do processo de desapropriação, afastando qualquer suspeita de superfaturamento.
A investigação, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), havia sido iniciada para apurar a aquisição de uma área destinada à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial era de que o valor pago pelo município, de R$ 1.750.000,00, estaria acima do preço de mercado do imóvel. Contudo, o aprofundamento das apurações pelo MPMT revelou o contrário.
Durante 0 processo investigativo, foi constatado que o imóvel em questão possuía uma avaliação de mercado superior a R$ 2,2 milhões, por tanto houve economia de quase meio milhão de reais. Essa nova informação demonstrou que o valor pago pela administração municipal na desapropriação não apenas era justo, como também se mostrava vantajoso para o erário público, descaracterizando completamente a hipótese de superfaturamento que motivou o inquérito.
O procedimento do Ministério Público seguiu todos os ritos com o máximo rigor, garantindo uma análise completa e isenta dos atos administrativos. A conclusão pelo arquivamento reforça a lisura da conduta do então gestor na condução do processo de aquisição, que visava atender a uma importante demanda social do município.
Ao comentar a decisão, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo expressou seu alívio e gratidão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceu a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.
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