Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Polícia deixa de fazer rondas por causa de buracos nas ruas em bairro



Ruas esburacadas impedem a circulação de viatura da polícia em bairro de MT — Foto: Reprodução/TVCA

Ruas esburacadas impedem a circulação de viatura da polícia em bairro de MT — Foto: Reprodução/TVCA

Soldados da Polícia Militar estão com dificuldades para fazer rondas e atender os chamados para o Bairro Jardim Paineiras, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A má condição das ruas impede o acesso das viaturas ao local.

A Prefeitura de Rondonópolis informou, por meio de nota, que a empresa contratada já deu início aos trabalhos de recuperação das ruas e contenção da erosão. Também afirmou que tem projeto para construção de galerias de água e pavimentação.

O orçamento previsto para a obra é de R$ 2,4 milhões.

Os moradores dizem que se sentem inseguros, reclamam da condição das ruas e cobram segurança.

Claudina Ribeiro, que mora no bairro, diz que algumas ruas estão intransitáveis e até mesmo pedestres e ciclistas têm dificuldades para passar.

“Temos a polícia disponível para nós, mas se precisarmos de ajuda, ou em caso de emergência, não tem como sermos atendidos, pois os policiais não consegurem transitar nas ruas”, relatou.

O tenente da Polícia Militar, Marcos Oliveira, conta que, além das ruas sem asfalto, a falta de iluminação também prejudica o acesso dos policiais nas ruas.

“Temos várias dificuldades. Quando alguma viatura precisa passar pelo bairro, volta com o estepe prejudicado e o pneu furado. Tem policiamento, mas, muitas vezes, temos que deixar o veículo a 30 metros de distância para conseguir entrar na rua”, disse.

Segundo Jucelia Pereira, que também mora no bairro, ela já precisou acionar a polícia, por causa de um roubo na casa dela. No entanto, os policiais não conseguiram chegar com o carro até o local.

“Quando roubaram a minha moto, precisei acionar a polícia, mas eles não conseguiram chegar na minha casa. Eles deixaram a viatura e vieram a pé para atender a ocorrência. Estamos nos sentindo isolados”, contou.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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