Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Primavera do Leste irá participar da Caravana da Transformação em Rondonópolis; serão 200 vagas para cirurgias de catarata



Da Redação

Serão 200 vagas para Primavera do Leste, para atender pacientes para fazer a cirurgia de catarata. Para saber mais, procure informações no postinho de saúde mais próximo de casa. 

A prioridade de atendimento é para a população com idade acima de 55 anos, fase de maior incidência da catarata, porém, havendo disponibilidade, pessoas mais  jovens também são atendidas e recebem os encaminhamentos necessários.

Além do serviço de oftalmologia, carro-chefe da Caravana, junto vai o chamado Estado Sobre Rodas que disponibiliza mais de 60 tipos de serviços de cidadania à população. Durante três dias, os Dias D da Caravana, são oferecidos atendimentos nas áreas de confecção de documentos em geral, mutirão fiscal, corte de cabelos, cursos profissionalizantes, palestras sobre vários assuntos, exposição e orientação jurídica, direitos do consumidor entre tantos outros. Em Rondonópolis, os Dias D são na quinta, sexta e sábado 7, 8 e 9 de dezembro.

Nesta edição, que acontece entre os dias 3 e 17 de dezembro, além da cidade sede – Rondonópolis – outros 18 municípios vão ser beneficiados. São eles: Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguainha, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Paranatinga, Pedra Preta, Poxoréo, Primavera do Leste, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro.

 

 



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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