Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 15 de Dezembro de 2025

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Quatro pacientes morrem à espera de vaga em UTI no PS de Cuiabá



Quatro pessoas morreram neste mês no Pronto-Socorro de Cuiabá enquanto esperavam vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde.

A filha de um dos pacientes que morreram explicou que o pai recebeu o diagnóstico de um tumor no cérebro, após sofrer uma queda quando seguia para Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, para visitar a família.

Vanessa Carvalho contou que os primeiros atendimentos após a queda foram realizados no município, no entanto, devido ao tumor, a família buscou uma vaga na UTI, que foi liberada para o atendimento após a terceira liminar dada pela Justiça.

“Ele só foi conseguir um quarto na UTI depois da terceira liminar dada pela Justiça”, afirmou.

Segundo a defensora pública Synara Gusmão, depois da determinação judicial, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) é informada. No entanto, a informação foi de que não havia vagas.

“Nós entramos em contato com a secretaria, mas eles nos repassaram a informação que não existe vagas naquele momento”, disse.

A Secretaria Estadual de Saúde alegou que, quando não tem vaga disponível no local, os pacientes são encaminhados para hospitais públicos ou privados para atendimento.



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política

Zambelli renuncia após decisão do STF, e Câmara convoca suplente para assumir mandato


A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário

A Câmara dos Deputados oficializou neste domingo (14) a saída de Carla Zambelli (PL-SP) do Parlamento. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou que a deputada apresentou renúncia ao mandato, o que levou à convocação imediata do suplente Adilson Barroso (PL-SP) para assumir a vaga.

A decisão ocorre após o presidente da Câmara solicitar um parecer jurídico sobre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou a votação do plenário que havia mantido Zambelli no cargo. O entendimento de Moraes, posteriormente confirmado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, reafirmou a cassação do mandato, conforme já havia sido decidido anteriormente pela Corte.

Em nota oficial, a Câmara informou que a deputada comunicou formalmente sua renúncia à Secretaria-Geral da Mesa neste domingo. Diante disso, Hugo Motta determinou os trâmites administrativos para a posse do suplente.

Ao justificar sua decisão, Alexandre de Moraes classificou a deliberação do plenário da Câmara como inconstitucional, afirmando que houve violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de desvio de finalidade. Para o ministro, a Constituição é clara ao atribuir ao Poder Judiciário a competência para decretar a perda de mandato de parlamentares condenados criminalmente com trânsito em julgado.

Segundo o magistrado, nesses casos, cabe à Mesa Diretora apenas formalizar a perda do mandato, sem margem para decisão política. Moraes também ressaltou que o STF mantém esse entendimento há mais de uma década, desde o julgamento do mensalão, em 2012.


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