Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Juiz faz uso de sala especial para evitar proliferação de tuberculose



​Juiz faz uso de sala especial para evitar proliferação de tuberculose
O juiz Jeverson Luiz Quinteiro, da Segunda Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, tem realizado audiências de custódia em uma sala especial, por medida de segurança e preservação da saúde de todos os presentes no ato, já que vários réus estariam acometidos de tuberculose. A doença se propaga facilmente pelo ar.

De acordo com o magistrado, o pedido foi feito à Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que autorizou. O juiz disse que a medida é necessária para preservar a segurança e a saúde de todos que participarem da audiência razão de constantes relatos de presos informando estarem com tuberculose

O juiz Jeverson Luiz Quinteiro, titular da Segunda Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, explica que, quando realiza audiências de custódia, tem optado pelo uso da sala especial por medida de segurança e preservação da saúde de todos os presentes ao ato. Conforme o magistrado, o pedido para utilização da sala foi feito à Corregedoria e expressamente autorizado.

“Antes de usar a sala especial já enfrentei situações de o preso estar sendo interrogado e, ao ser questionado sobre sua saúde, informar que tinha tuberculose e não estar usando sequer uma máscara. Isso pode gerar a contaminação de todos que se encontram no ambiente. Com a sala especial, essa possibilidade fica limitada”, afirmou o juiz.

Ele ainda salientou que na sala especial, o Ministério Público, a defesa, bem como os parentes do preso, têm total acesso visual e proximidade do contaminado, porém com mais proteção. Ele também justificou que a sala garante a segurança dos presentes no ato. No ano passado alguns ataques ocorreram em fóruns de Mato Grosso.

“Não é apenas pela questão das doenças que podem ser transmitidas, mas principalmente pela questão de segurança”, defendeu o magistrado.

Fonte:Vinicius Mendes / Olhar Direto  


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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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