Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 23 de Abril de 2025

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Campanha “Dezembro Vermelho” foi lançada em Primavera do Leste



Da Redação

Pioneira na região sul de Mato Grosso com a campanha “Dezembro Vermelho” de combate e conscientização da doença HIV/AIDS, Primavera do Leste terá um calendário permanente todos os anos durante o mês de dezembro.

O lançamento oficial da campanha foi ontem, 3, no Lago Municipal da cidade. Durante o período da tarde, os missionários da Pastoral da AIDS, em parceria com a Secretaria de Saúde, com o Centro de Testagem e Acolhimento (CTA) e estudantes de cursos na área da saúde da Universidade de Cuiabá (UNIC), campus de Primavera do Leste, participaram do lançamento da campanha, com conscientização a população, acolhimento as pessoas, panfletagem, e também testes rápidos para detectar o HIV/AIDS.

O vereador Luis Costa (PR), que foi o idealizador do Projeto de Lei, Dezembro Vermelho, esteve presente na abertura da campanha e agradeceu o apoio de todos os legisladores da Casa de Leis de Primavera do Leste, e ao Prefeito Leonardo Bortolin, que sancionou o projeto e hoje virou lei.

“Quero agradecer a parceria de todos os envolvidos nesta luta pela vida. Ao prefeito Leo, aos missionários da Pastoral da AIDS, que são ligados a Igreja Católica, mas que trabalham de forma voluntária, seguindo o evangelho de Jesus, ajudando inúmeras pessoas que precisam de acolhimento, também agradeço a Secretaria de Saúde, que será parceira de ações durante todo este mês. Pensando no evangelho de Jesus, não se viu  Jesus muito no templo, porque ele estava junto aos necessitados, como o leproso, os miseráveis, famintos, e este é o papel da Igreja, o dever de nós cristãos de estar onde as pessoas precisam. E eu sinto muito orgulhoso de ser autor deste projeto de lei que tem uma missão cristã, de lutar pela vida das pessoas”. Afirma Luis Costa.

Participaram da abertura oficial, o vereador Luis Costa, a vereadora Edna Machnic (PT), o prefeito Leo, a agente pastoral Maviane Damitz, o padre Niall Colgan, o padre Josivan Calixto de Arruda, e irmã Lourdes Bonatto, além de servidores da Secretária de Saúde e estudantes da UNIC.



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Polícia

Polícia investiga esquema que já desviou mais de R$ 2 bi do FGTS


Quadrilha sacava dinheiro de trabalhadores com a ajuda de funcionários da Caixa; banco afirma ter devolvido dinheiro às vítimas.

A Polícia Federal descobriu um esquema que já movimentou pelo menos R$ 2 bilhões nos últimos cinco anos, em todo o país. O golpe contava com a participação de funcionários da Caixa Econômica e tinha como vítimas, beneficiários de programas sociais e pessoas com direito ao FGTS e ao seguro-desemprego.

 

Eles não arrombam portas. Nem usam armas. São bandidos cruéis, que roubam de quem mais precisa. A maioria das vítimas é de beneficiários de programas sociais do governo federal, que fazem as movimentações pelo aplicativo Caixa Tem. Mas a fraude atinge também trabalhadores com saldo no FGTS e valores a receber do seguro-desemprego. Os criminosos ainda fazem deboche com o dinheiro das vítimas.

 

A Polícia Federal não revelou o nome do chefe da quadrilha. O Fantástico apurou que o golpista é conhecido como Careca. Os investigadores afirmam que ele organizava as operações de invasão das contas de beneficiários.

 

Careca foi preso ao lado de um comparsa, no Rio, em 2022, perto de uma agência da Caixa Econômica. A dupla conseguiu responder ao processo em liberdade, mas o notebook apreendido com eles revelou o esquema.

 

Era uma fraude sofisticada, movida por mecanismos digitais e acessos oficiais. A quadrilha só conseguiu aplicar o golpe tantas vezes por tanto tempo porque teve ajuda de gente de dentro.

A investigação mostrou que funcionários da Caixa repassavam dados sigilosos e fundamentais para que os criminosos invadissem o sistema do Caixa Tem e teve servidor envolvido que foi além: sacou dinheiro pessoalmente na boca do caixa a mando do grupo.

 

Pra montar a fraude, os criminosos acessavam – em páginas ilegais na internet – milhares de CPFs e passavam a identificar quem tinha benefícios ativos. Esses dados eram repassados aos funcionários da Caixa envolvidos no crime, que alteravam os cadastros das vítimas no aplicativo ‘Caixa Tem’, substituindo os e-mails dos beneficiários por outros controlados pela quadrilha.

 

Assim, eles conseguiam gerar novas senhas. Com isso, os criminosos passavam a ter controle total sobre as contas. Faziam transferências por PIX, pagavam boletos ou sacavam o dinheiro.

 

Como os valores dos benefícios não são tão altos, para conseguir mais dinheiro, a quadrilha ficava sempre repetindo o golpe. Precisava acessar o sistema do ‘Caixa Tem’ centenas de vezes por dia. Para isso, usava um software que faz um computador funcionar como se fosse um celular. Neste caso, muitos celulares. O que permitia acessar e controlar muitas contas ao mesmo tempo.

 

Desde 2010, a Polícia Federal tem um serviço especializado no combate a esse tipo de crime. Esta semana, os agentes fizeram uma nova operação em 14 cidades do Rio de Janeiro e apreenderam celulares e computadores. A PF diz que muitas quadrilhas praticam esse golpe em todo o país.

“ A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso. Esses setores, eles conseguem, de maneira online, identificar as fraudes e as incorreções que estão sendo feitas nas agências”, afirma o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva, que investiga o caso”.

“Nós estamos implementando mais sistemas, tanto de biometria quanto de monitoramento via inteligência artificial também, pra que faça um monitoramento preditivo das ações, pra que se diminua e que a gente possa chegar ao menor número possível de fraudes”, disse Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa.

 

A Caixa reconhece que esses criminosos já conseguiram sacar R$ 2 bilhões de beneficiários nos últimos cinco anos e diz que o valor já foi devolvido às vítimas.

 

Quem sofre o golpe pode procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

 

Mesmo depois de desviar dinheiro de quem mais precisa, muitos criminosos seguem em liberdade. A Caixa afirma que os funcionários envolvidos no golpe foram demitidos. A polícia disse que eles e o restante da quadrilha estão respondendo em liberdade.

 


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