Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Base da Polícia Militar de Trânsito passa a funcionar na MT 130



A Polícia Militar de Trânsito – PMT, já está na MT 130, trecho que liga a cidade de Rondonópolis a Primavera do Leste, desde o inicio da semana os policias já estão realizando as fiscalizações e abordagens de motoristas que trafegam pelo trecho sob responsabilidade da Concessionária Morro da Mesa. O batalhão fica localizado no KM 82 próximo a cidade de Poxoréu.

O posto da Polícia foi construído em 2015 com recursos da Concessionária e para garantir que a fiscalização iniciasse o mais rápido possível a Morro da Mesa fez outros investimentos, “a construção do Posto da Polícia está prevista no contrato de concessão, realizamos a obra antes do previsto e entregamos ao estado. Além disso também equipamos o prédio com todos os equipamentos necessários e também adquirimos uma viatura para que os policiais possam fiscalizar todo o trecho. Nosso objetivo é trazer ainda mais segurança para os usuários que trafegam pela MT 130 e também diminuir o número de acidentes”, destacou Luciana Santos diretora institucional da Concessionária Morro Mesa.

O major Venceslau, responsável pelo comando do batalhão, destacou  que a presença da PMT no trecho ajudará a reduzir o número de acidentes na MT 130 e também as infrações “nossa presença vai ajudar a inibir a prática de alguns cidadãos de utilizar a pista de forma não condizente, como trafegar acima da velocidade permitida e não respeitar a sinalização”, disse o oficial.

Venceslau ressaltou que nesses dias de fiscalização já foi possível constatar um grande número de carretas que realizam o transporte de forma irregular, colocando em risco a vida dos motoristas e também prejudicando a qualidade do pavimento. Vale destacar que as autuações aplicadas no trecho são de responsabilidade do governo do estado.

O Batalhão irá funcionar 24 horas por dia todos os dias da semana, “a PMT está pronta para servir a população que pode solicitar nossos serviços em relação a delitos ocorridos na MT 130 a qualquer hora”, frisou o major Venceslau orientando que o contato seja feito na base da Polícia Militar ou pelo telefone 0800 646 0130.

Da Assessoria

 



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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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