Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Celular pega fogo enquanto carregava e destrói casa



Uma casa ficou parcialmente destruída depois que um celular que estava carregando sobre o sofá explodiu e pegou fogo, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, na sexta-feira (16).

A família contou que acordou com o barulho da explosão e que foi tudo muito rápido. Em instantes, sofá, cortina e forro estavam em chamas.

“A primeira coisa que fiz quando vi o fogo foi tirar a minha filha da casa, enquanto o meu padastro tentava apagar as chamas”, lembrou a auxiliar administrativo, Amanda Nascimento.

Os vidros da janela também foram atingidos e estouraram. O celular ficou completamente destruído e a parte do sofá em que o aparelho estava também ficou danificada.

O dono da casa conseguiu apagar o incêndio e ninguém se feriu. Mas, o Corpo de Bombeiros alerta que nessas situações é preciso chamar o socorro antes que algo mais grave aconteça.

O engenheiro eletricista Joel Mark de Oliveira esteve no local e apontou as possíveis causas do acidente.

“Nunca se deve deixar o celular carregando próximo a produtos e objetos inflamáveis, como superfície de espuma, papel, pluma, porque o celular esquente e chance de que pegue fogo é muito maior”, explicou.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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