Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 23 de Dezembro de 2025

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Ministra dos Direitos Humanos pede salário de R$ 61 mil para pagar roupas



Desembargadora aposentada, a ministra já recebia R$ 30.471,10 bruto. Dos R$ 30.934,70 que teria o direito a receber como ministra, ela ganha R$ 3.292  bruto, totalizando R$ 33,7 mil, mesmo salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal. No requerimento ela pede para receber os dois valores sem cortes, o que lhe garantiria R$ 61 mil todo mês.
Luislinda comparou sua situação com a de um trabalhador escravo, por ter parte do salário contido. Ao jornal Estado de São Paulo, ela disse não se arrepender de ter feito a relação. “Eu fiz apenas uma analogia. Todo mundo sabe que o trabalho que não é remunerado é considerado trabalho escravo. Agora, porque que as pessoas se apegaram somente a isso? Isso é que eu não entendi”, disse. “Por acaso alguém trabalharia 12, 14 horas por dias e diz que não quer salário? Que não gosta de salário? Quem faria um negócio desse?”, acrescentou.
Como ministra, Luislinda tem direito a carro com motorista, jatinho da FAB, cartão corporativo e imóvel funcional. “Como desembargadora aposentada eu posso botar a minha sandália Havaiana e ir em qualquer lugar em Salvador. Mas como ministra de Estado eu não posso fazer isso, então já vem mais custo. Eu tenho uma representatividade. E eu recebo como ministra R$ 2.700 (líquido)”, justificou. Luislinda disse ainda que, apesar de morar em um apartamento funcional, paga R$ 1,6 mil de condomínio e precisa manter imóveis dela em Salvador.
Caso o requerimento da ministra seja negado pelo governo, ela ressalta que não desistirá do cargo. “Eu continuo porque eu sou brasileira. Para mim dinheiro não é tudo. Eu continuo sobrevivendo”, afirmou. Quando questionada sobre a carga horário e os baixos salários de uma parcela da população brasileira, ela respondeu:
“Como eu peticionei pedindo a revisão, as pessoas também poderão fazer seus pedidos e encaminhar para seus patrões. Eu aconselho a quem achar que deve é só requerer e aguardar a decisão da autoridade. Faço coisas que ninguém faz e ninguém divulga uma agenda minha. Agora um requerimento e o povo está me execrando?”.
Fonte: Correio Braziliense


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política

MPMT confirma regularidade e arquiva investigação contra ex-prefeito Maninho


O procedimento do Ministério Público de Mato Grosso seguiu todos os ritos com o máximo rigor

Ex-prefeito de Colíder,Hemerson Máximo (Maninho)

0 Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) determinou arquivamento da investigação que apurava supostas irregularidades na compra de um imóvel urbano pela Prefeitura de Colíder durante a gestão do ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o Maninho. Após uma rigorosa análise de todos os fatos e documentos, o órgão concluiu pela total regularidade do processo de desapropriação, afastando qualquer suspeita de superfaturamento.

A investigação, conduzida pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), havia sido iniciada para apurar a aquisição de uma área destinada à construção de um conjunto habitacional. A suspeita inicial era de que o valor pago pelo município, de R$ 1.750.000,00, estaria acima do preço de mercado do imóvel. Contudo, o aprofundamento das apurações pelo MPMT revelou o contrário.

Durante 0 processo investigativo, foi constatado que o imóvel em questão possuía uma avaliação de mercado superior a R$ 2,2 milhões, por tanto houve economia de quase meio milhão de reais. Essa nova informação demonstrou que o valor pago pela administração municipal na desapropriação não apenas era justo, como também se mostrava vantajoso para o erário público, descaracterizando completamente a hipótese de superfaturamento que motivou o inquérito.

O procedimento do Ministério Público seguiu todos os ritos com o máximo rigor, garantindo uma análise completa e isenta dos atos administrativos. A conclusão pelo arquivamento reforça a lisura da conduta do então gestor na condução do processo de aquisição, que visava atender a uma importante demanda social do município.

Ao comentar a decisão, o ex-prefeito Hemerson Lourenço Máximo expressou seu alívio e gratidão. “Agradeço primeiramente a Deus e à Justiça dos homens, que com serenidade e competência esclareceu a verdade dos fatos. Sempre confiei que a regularidade de nossos atos seria comprovada. Fico com a consciência tranquila de que sempre trabalhamos com honestidade e pelo bem da população de Colíder”, declarou.

Fonte: RD News

 


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