Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Parceria entre Senar, Prefeitura e Sindicato Rural capacita profissionais



O Senar entregou na tarde de segunda feira, 18, os certificados de conclusão dos cursos oferecidos pelo órgão em parceria com a Prefeitura Municipal e o Sindicato Rural de Primavera do Leste, nas dependências do Conviver. O representante do Senar, Paulo Ricardo, falou da atuação voltada especificamente para a área rural, oportunizando a qualificação de mão de obra, que hoje ainda em número defasado para atender a demanda do Estado. Ele falou do orçamento do Senar- o produtor rural destina um percentual da venda do produto e o Senar devolve profissionalizando a mão de obra que, na maioria das vezes, o produtor é que emprega. “É uma parceria que tem dado certo”.

Danielle Chaves, enfermeira padrão, fez o curso de Relação Interpessoal e, falou da importância dessa participação para sua vida pessoal e profissional para o trabalho em equipe, “saímos com outra visão e a impressão foi das melhores, portanto minha fala é de gratidão”. Segundo ela, a interação foi tão grande que podemos aplicar os ensinamentos na nossa realidade, devido o grande volume de informação e, especialmente pela metodologia ativa aplicada, que “tem por base a troca de experiência e consequentemente se constrói o conhecimento”.

Para o presidente do Sindicato Rural, José Nardes, que é agrônomo e trabalhador como ele se define, os cursos oferecidos através da parceria com o Senar, Prefeitura Municipal e Sindicato representam a qualificação de mão de obra para acompanhar a tecnologia no campo, “hoje existem máquinas sofisticadas e caras que precisam de funcionários especializados e o Senar se faz presente para tender essa exigência”. Ele falou que foram oferecidos cursos em vinte assentamentos.

Nardes reconheceu que se perdeu muito tempo, porque a parceria com a Prefeitura foi efetivada apenas o ano passado, mas “agora estamos a todo vapor, para 2018 serão 240 cursos que serão divulgados pela secretaria municipal de Promoção Social”. Ao perceber que houve mais mulheres no curso, ele ressaltou “as mulheres tem mais capacidade e percepção de ver ao seu redor, de perceber a importância do conhecimento, o que se aprende na vida não tem preço”.

Para secretária de Promoção Social Rosicler Szadkoski, que representou o prefeito no evento, essa parceria precisa ser mantida porque o retorno, através da formação de tantas pessoas, é sem dúvida um ganho para o município que pode dispor da mão de obra qualificada. Segundo ela, “essa parceria é interessante porque o conteúdo dos cursos pode ser aplicado na vida e na profissão, além de serem gratuitos”.

Da Assessoria



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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