Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

HOME / NOTÍCIAS

geral

Prefeito busca recursos em Brasília



O prefeito Léo Bortolin, PMDB, se reuniu em Brasília com o secretário Nacional de Esportes, Leandro Cruz e na ocasião, foram assegurados R$2 milhões, a pedido do deputado federal, Valtenir Pereira, para a construção de um complexo esportivo no bairro Primavera III. “O recurso também será aplicado na ciclovia que interligará vários bairros da cidade, oportunizando mais qualidade de vida e sustentabilidade de nossa jovem Primavera do Leste”.

Durante um encontro com o secretário Nacional de Turismo, Totó Parente, Léo Bortolin, acompanhado de vereadores e secretários municipais, requereu investimentos para a infraestrutura do Lago Municipal, que, ao conseguir, serão aplicados “em uma extensa área de lazer e arborização, além da substituição da iluminação pública convencional, por Led”. Essa troca já está acontecendo em pontos estratégicos da cidade, porém “com a parceria do Governo Federal atingiremos mais bairros e, isso vai reduzir gastos para a Prefeitura e proporcionar mais segurança para a população”.

O prefeito esteve também com o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a bancada federal de Mato Grosso e os prefeitos do Norte do Estado. “Neste encontro explanei sobre a agricultura familiar de nosso município, dos desafios e necessidades do setor, que merece atenção e investimentos por ser um segmento que depende exclusivamente dos governos federal, estadual e municipal”.

Em audiência com o senador Wellington Fagundes, PR, Léo fez uma explanação da realidade do município, apresentou as dificuldades para atender a demanda em áreas distintas e imprescindíveis para o desenvolvimento como Saúde, Infraestrutura, Educação, Agricultura, Cultura e Lazer, “Primavera tem uma demanda grande porque atende também municípios circunvizinhos e enfrenta o problema populacional que aumenta acima da média, devido a oportunidade de trabalho”.

Acompanhado dos vereadores, Miley Alves, Kinha Juritis, Valdecir Alventino, Josafá Barbosa, Carlos Araújo, Luis Costa e dos secretários de infraestrutura, Eduardo Wolff, de indústria, comércio e meio ambiente, Carlos Donin, de cultura, turismo e lazer, Wanderson Lana e Jonaldo Teixeira, secretário de educação, além de Fabrício Miguel, que representa o departamento jurídico e o responsável pelos convênios federais, Edmir Soliman. O prefeito continua cumprindo agenda em Brasília até sexta-feira.

Da Assessoria



COMENTÁRIOS

0 Comentários

Deixe o seu comentário!





*

HOME / NOTÍCIAS

política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


Antenado News