Primavera do Leste / MT - Terca-Feira, 01 de Julho de 2025

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Presidente do Facebook reconhece que plataforma precisa ser regulada



O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, admitiu a importância de uma regulação dos serviços fornecidos por plataformas digitais como a que dirige. A posição foi manifestada como resposta a questionamento de senadores em audiência conjunta das comissões Judiciária e de Comércio do Senado dos Estados Unidos (EUA) sobre a responsabilidade da companhia na proteção da informação de seus usuários. Amanhã (11), Zuckerberg prestará outro depoimento, na Câmara de Representantes.

A audiência foi motivada por episódios recentes envolvendo a companhia. No ano passado, o Congresso abriu uma investigação para apurar a responsabilidade do Facebook na interferência de russos nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, como por meio do uso de anúncios pagos. No mês passado, reportagens revelaram que um desenvolvedor conseguiu coletar dados de dezenas de milhões de estadunidenses e repassou à empresa de marketing digital Cambridge Analytica, que fez uso dos dados para influenciar a disputa que terminou com a vitória de Donald Trump.

O fundador da rede social foi sabatinado por mais de cinco horas. Ele admitiu falhas da empresa nestes episódios e na garantia da privacidade dos usuários. Para impedir que casos como este ocorram novamente, relatou uma série de providências adotadas. Contudo, diversos senadores questionaram a efetividade dessas respostas.

“Nós vimos desculpas antes. Minha reserva sobre seu depoimento é que não vejo como pode mudar o seu modelo de negócio, que é monetizar informações dos usuários em detrimento da privacidade. A não ser que haja regras externas, não tenho certeza de que estes compromissos vão produzir ações”, disse o senador Richard Blumenthal.

Diante de diversas cobranças por uma regulação externa, no âmbito do poder público, Zuckerberg reconheceu que normas legais são importantes. “Nossa posição não é de que a regulação é ruim. A questão real é: qual é o arcabouço correto. Os detalhes importam”, rebateu.

Monopólio

Outro motivo levantado que demonstra a importância de uma legislação para a empresa seria o poder de mercado de que dispõe nos EUA. “Há alternativa ao Facebook no setor privado? Quem fornece o mesmo serviço que você? Você não tem um monopólio? Por que deveríamos deixar você se regular?”, perguntou o senador Lindsey Graham.

O presidente do Facebook respondeu que usuários possuem em média oito aplicativos de redes sociais ou de comunicação e que há diversas outras empresas ofercendo o serviço.

No entanto, segundo dados da consultoria internacional Statista, o Facebook controla as três principais redes sociais do mundo: o próprio (2,1 bilhão de usuários), o Whatsapp (1,3 bilhão) e o Facebook Messenger (1,3 bilhão). O conglomerado ainda é proprietário da sexta maior rede social, o Instagram (800 milhões de usuários).

Discriminação

Outro motivo de descrença entre senadores foi a possibilidade de práticas discriminatórias em anúncios pagos. O senador Cory Booker mencionou investigação realizada pela organização ProPublica que descobriu discriminação de consumidores negros em anúncios do mercado imobiliário do país.

Em 2017, o Facebook anunciou que informações sensíveis, como raça, não poderiam mais ser usadas para segmentar anúncios. Contudo, senadores denunciaram que o problema permanece. “Foi descoberto que isso poderia ser usado. Você cumpriu sua promessa? Qual é nossa garantia que isso vai acabar?”, questionou a senadora Mazzie Hirono.

Termos de serviço

Os termos de serviço do Facebook também foram apontados como uma deficiência grave que não resolve o problema. Os termos são o “acordo” com as regras de uso da plataforma que o usuário “aceita” para poder fazer parte dela, inclusas as garantias de privacidade. Ele traz uma explicação sobre o que a plataforma coleta e o que ela pode fazer ou não com seus dados.

O senador John Kennedy foi duro com o Zuckerberg: “O seu termo de serviço não presta. Não é para informar seus usuários sobre seus direitos. Sugiro que você reescreva. Você quer me dar controle dos meus dados? Você está disposto a expandir isso? Está disposto a expandir meu direito de saber com quem você está compartilhando meus dados? Está disposto a me deixar proibir você de compartilhar os dados?”, interrogou.

Zuckerberg argumentou que os termos de serviço dizem quais dados são coletados e o que pode ser feito com eles. “Os termos de serviço são o que são, mas eles são feitos pelas pessoas. Oferecemos vários controles que as pessoas podem fazer a experiência do jeito que querem”, explicou. O fundador ponderou que se os termos forem mais complexos podem ser compreendidos por menos pessoas.

Edição: Denise Griesinger
Fonte: Agência Brasil


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Entretenimento

Secult realiza 13ª edição do Festival Dançando o Cinema nessa semana


O festival, que teve 48 coreografias inscritas, totalizando 780 bailarinos locais, começará na quinta-feira (3) e terá a sua culminância no sábado (5)

Acontece nessa semana a 13ª edição do Festival Dançando o Cinema, evento organizado pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Lazer e Juventude (Secult) de Primavera do Leste com o objetivo de valorizar artistas envolvidos do mundo da dança. O festival, que teve 48 coreografias inscritas, totalizando 780 bailarinos locais, começará na quinta-feira (3) e terá a sua culminância no sábado (5), quando acontecerá a premiação dos vencedores.

 

 

 

Para o secretário Municipal de Cultura Leopoldino André Chagas que o Festival é de grande importância para que a população conheça os talentos de bailarinos e coreógrafos do nosso município. “Nós temos grandes talentos em várias áreas da cultura na nossa cidade e a dança é uma dessas áreas. E são talentos muitas das vezes desconhecidos da própria população local. Nesse sentido, o Dançando o Cinema cumpre esse importante papel de divulgar nossos talentos para nós mesmos, fortalecendo nossa identidade cultural e valorizando nossos artistas da dança”, explicou.

 

 

 

O Festival Dançando o Cinema será dividido nas categorias mirim, infantil, juvenil e adulto. O evento também valoriza a dança como instrumento de intercâmbio cultural entre as diversas faixas etárias e grupos artísticos. “O Festival Dançando o Cinema tem o propósito de celebrar a dança, ao mesmo tempo que oferece oportunidades a grupos que, de outra forma, não teriam acesso a um evento dessa magnitude. É mais uma atividade importante que poderá ser assistida pro toda a família”, enfatizou o secretário.

 

 

 

Com um prêmio total de R$ 43.200, a competição contemplará três destaques em cada categoria, e além de dar visibilidade a novos dançarinos, o evento visa fomentar o amor pela dança e a arte em suas diversas formas, celebrando a riqueza da diversidade cultural.

 

 

 

O evento começa nessa quinta (3) e prossegue na sexta-feira (4) com as apresentações artísticas no Ginásio Pianão. Já a premiação dos vencedores de cada categoria será no sábado (5) no Teatro Municipal. Toda a programação terá início às 18 horas.


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