Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Quase 16 mil eleitores deixaram para fazer a revisão biométrica no último dia em MT



Quase 16 mil eleitores mato-grossenses deixaram para fazer o recadastramento biométrico na quarta-feira (9), o último dia antes do fechamento do cadastro nacional do eleitorado. O dado é do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

A maior procura ocorreu em Cuiabá, onde 3.897 eleitores procuraram a Justiça Eleitoral. Ainda assim, do total de eleitores, 30% não fizeram a revisão biométrica, o que corresponde a mais de 100 mil votantes.

Na capital, o último eleitor foi atendido às 22h [horário de Mato Grosso].

Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, foi o segundo lugar mais procurado pelo eleitorado nessa quarta-feira (9), com 1.718 atendimentos.

Eleitores formaram fila no último dia do cadastramento biométrico (Foto: TRE-MT/Divulgação)

Eleitores formaram fila no último dia do cadastramento biométrico (Foto: TRE-MT/Divulgação)

Pouco mais de 70% dos eleitores do município passaram pelos cartórios eleitorais. No entanto, quase 30% do eleitorado não fez o recadastramento.

Em Sinop e Rondonópolis foram, respectivamente, 1.071 e 720 operações.

A partir desta quinta-feira (10), o cadastro nacional de eleitores está fechado e não é mais possível realizar os serviços de alistamento, transferência, revisão de dados e biometria. Os serviços devem ser retomados no dia 5 de novembro.

Em novembro, os eleitores terão 13 dias para procurar os cartórios eleitorais. O TRE alerta que não terá prorrogação e, depois disso, quem não fizer o recadastramento, terá o título cancelado.

O TRE também já desmontou os 12 postos da biometria que foram instalados em Cuiabá e Várzea Grande exclusivamente para a revisão do eleitorado.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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