Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2025

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Veja os impactos após oito dias de paralisação dos caminhoneiros



Um dia após o governo federal anunciar novo acordo com os caminhoneiros, parte dos caminhões continua parada nas estradas pelo oitavo dia consecutivo e as prateleiras dos supermercados estão sem diversos produtos. Os postos estão recebendo aos poucos combustível, mas ainda há registros de filas enormes de motoristas aguardando para encher o tanque.

O presidente Michel Temer disse ter “absoluta convicção” de que a paralisação terminará até amanhã (29). Para convencer a categoria a voltar ao trabalho, o governo aceitou as reivindicações de reduzir em R$ 0,46 por litro o preço do diesel na bomba por 60 dias e eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que 30% dos caminhões estão parados e que a desmobilização total deve ocorrer nesta terça-feira.

O último balanço divulgado pela polícia há ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais. Não há vias total ou parcialmente obstruídas e o abastecimento de combustível e o transporte de itens essenciais à população estão sendo restabelecidos aos poucos, sobretudo em aeroportos e para a garantia de serviços públicos essenciais.

Parte da categoria está dividida se volta ao trabalho. No Rio de Janeiro, caminhoneiros cobram novas reivindicações do governo federal: querem maior queda do preço do diesel e mais isenção de pedágio.

Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de Janeiro.
Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de Janeiro. – Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Uso político

Ao conceder entrevista à imprensa, o presidente da Abcam afirmou que grupos políticos estão agindo dentro do movimento para manutenção dos bloqueios. Segundo ele, os grupos atuam contra o presidente Michel Temer e a favor de uma intervenção militar no país. Ele pediu apoio do governo federal para desmobilizar esses bloqueios remanescentes. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que está ajudando a identificar “as falsas lideranças” que estariam ameaçando os caminhoneiros que querem voltar ao trabalho.

Impactos

O cancelamento de voos programados chegou a pelo menos 6%. No total, 91 viagens deixaram de ocorrer até o início da tarde. E dez aeroportos continuam sem combustível, conforme a Infraero.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) alertou que alguns pontos de distribuição de GLP, o gás de cozinha, estão com estoque adequado, mas não tem botijões para encher, pois os vazios não estão chegando às bases.

A chegada de produtos às centrais de abastecimento ainda é prejudicada. Os oito dias de paralisação derrubaram em 46,5% a oferta de produtos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). No total, os atacadistas deixaram de comercializar 29.419 toneladas.

Na Central Estadual de Abastecimento do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), a situação não é diferente: 90% das lojas não abriram por não terem o que vender, e apenas 37 caminhões chegaram ao local. Em uma segunda-feira normal, 400 caminhões trazem produtos do interior do Rio e de outros estados à Ceasa.

Ainda no Rio, as escolas municipais suspenderam as aulas, pois funcionários, professores e alunos não conseguem chegar às escolas. Quase 30% das escolas particulares da cidade também pararam. As prefeituras de Niterói e Nova Iguaçu também suspenderam as aulas nas escolas municipais, e São Gonçalo anunciou que fará o mesmo nesta terça-feira.

No caso dos hospitais, a Secretaria Estadual de Saúde chegou a anunciar a interrupção das cirurgias eletivas, mas reavaliou a decisão e manteve as operações marcadas em cinco hospitais.

Os ônibus ainda operam com parte da frota na maioria das capitais, para economizar combustível.

Prejuízos

Depois de oito dias de paralisação, governos e entidades calculam os prejuízos.

A prefeitura de São Paulo, por exemplo, estima uma queda na arrecadação de impostos entre R$ 100 e R$ 150 milhões na última semana. As indústrias do Rio de Janeiro apontam que 91,5% sofreram algum tipo de impacto e a perda pode chegar a R$ 77 milhões.

O setor de produção de aves diz que os caminhões com rações estão parados em 22 estados e, desde o início da greve, quase 70 milhões de aves morreram por falta de alimentação. Cerca de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos têm risco de morrer.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil projeta que a balança comercial será afetada com perda de US$ 1 bilhão com exportações que deixaram de ser feitas. Os vizinhos, argentinos e paraguaios, sentem os efeitos. Centenas de empresas dos dois países agurdam o fim da paralisação para embarcar mercadorias para o Brasil.

As entidades de classe patronais da indústria divulgaram em rede nacional nesta noite um apelo para que a paralisação dos caminhoneiros termine imediatamente. Alegando questões humanitárias, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou como urgente a volta do reabastecimento de produtos essenciais. O setor exortou as autoridades dos Três Poderes a agirem para normalizar a vida dos brasileiros.”Quem está pagando a conta é a população e o setor produtivo”, disse a entidade.

Durante o dia de hoje, a CNI já havia divulgado uma nota em que considerava inadmissível que a paralisação de caminhoneiros “mantenha o país refém, provocando desabastecimento da população, prejuízos na economia, na mobilidade, na segurança, na saúde e na educação”. A entidade também discorda do tabelamento do frete e sustenta que a proposta, reivindicada pelos caminhoneiros e aceita pelo governo, significará aumento de preços para o consumidor.

Fonte: Agência Brasil



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cidade - esporte

Secretaria de Assitência Social entrega novos uniformes a alunos do Centro de Referência da Juventude (CREJU)


No total, foram 230 novos uniformes entregues, o que demonstra comprometimento da gestão, com atividades sociais e esportivas

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Autor: Vilmar Kaizer

Prefeito Sérgio Machnic e vice-prefeita Iva Viana participaram entregando pessoalmente os uniformes

A Secretaria de Assistência Social do município realizou na manhã desta quarta-feira, 10, na dependências do Centro de Referência da Juventude (Creju), no bairro São José, a entrega de novos uniformes esportivos para 230 crianças e adolescentes que participam das atividades. O prefeito Sérgio Machnic ajudou pessoalmente a entregar os uniformes, acompanhado pela vice-prefeita Iva Viana, secretária de Assistência Social, Tânia Carlotto e vereadores Herbert Vianna e Gislaine Yamashita.

O prefeito parabenizou a todos pela importância do trabalho social realizado no Creju e, falando às crianças reforçou a importância de participarem das atividades, por meio das diversas modalidades esportivas oferecidas. “Estamos fazendo de tudo para dar o melhor para vocês, possibilitando que cresçam da melhor forma possível como aluno, como atleta e como cidadãos. Sintam-se à vontade para virem participar das atividades”, frisou.

Sérgio Machnic alertou ainda sobre a importância da qualidade de vida, que é um dos ingredientes principais quando se pratica esporte e cada aluno só tem a ganhar, seja em meio ao projeto, na escola ou junto aos seus familiares. Ele reforçou o compromisso da gestão de ampliar investimentos para garantir que a juventude primaverense tenha oportunidades no esporte, na educação e na cultura.

A vice-prefeita Iva Viana, ressaltou a importância do esporte como ferramenta de educação e cidadania. “Vocês têm a oportunidade de aprender valores como disciplina e convivência. O uniforme é mais do que uma roupa, é incentivo ao crescimento pessoal e social. Não fiquem na rua, não fiquem em casa, mas venham participar das atividades que são oferecidas a vocês, com muito carinho”, destacou.

A secretária Tânia Carlotto lembrou que o projeto busca afastar os jovens das ruas, oferecendo atividades esportivas e acompanhamento social. O Creju atende atualmente dezenas de crianças e adolescentes em diferentes modalidades esportivas, fortalecendo o vínculo social e incentivando hábitos saudáveis. “Os uniformes são para que vocês venham participar das atividades do projeto e são uma forma de demonstrar a importância que cada um tem aqui dentro”, pontuou.

A vereadora Gislaine Yamashita compartilhou sua experiência como ex-professora de Educação Física e destacou o trabalho do professor Elias, responsável pelo projeto esportivo.

O vereador Herbert Viana lembrou que também quando criança, estudando na escola recebeu de forma semelhante um uniforme, entregue à época pelo então prefeito do município e reforçou a todos sobre a importância das atividades esportivas.


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Polícia

Réu é condenado a 61 anos por matar e queimar ex com o namorado em Saveiro


Valdinei Silva Santana, autor do femicídio contra a ex-mulher Gleiciane de Souza, 35, e homicídio contra o então namorado dela, Vanderson Alves Ficho, 35, foi condenado a 61 anos, 11 meses e 15 dias de reclusão por matar e carbonizar os corpos dos dois. O Tribunal do Júri foi realizado na terça-feira (9), na cidade de Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá). O caso tramitou em segredo de justiça e o julgamento se deu um ano e 3 dias após o crime.

Além dos crimes de homicídio qualificado contra o casal, que contabilizaram 33 anos pela morte da mulher e 17 anos do homem, somaram as qualificadoras de crime de destruição de cadáver, vilipêndio de cadáver, duplicados em razão de serem duas vítimas, e ainda dano qualificado, crime de incêndio, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e concurso material de crimes. Ao todo a pena chegou a 61 anos, 11 meses e 15 dias de reclusão e 1 ano, 8 meses e 19 dias de detenção.

 

Os jurados consideraram Valdinei culpado pelos referidos crimes e a sentença, bem como cálculo de pena, foi proferida pelo juiz Ednei Ferreira dos Santos, da Comarca de Jaciara. A sentença será cumprida em regime inicial fechado.

 

Na época do crime, Valdinei chegou a publicar uma série de vídeos pedindo perdão aos filhos e familiares das vítimas pelo crime. Ele matou a tiros e carbonizou os corpos de Gleiciane e Vanderson em 6 de setembro de 2024, no Distrito de Celma, zona rural de Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá).

 

Naquela noite, o criminoso foi até a casa da ex-mulher, com quem tem dois filhos e começou as agressões no local. Ela foi arrastada pela rua e baleada várias vezes até morrer ainda no local. Em seguida, ele levou o corpo da mulher até a porta da casa de Vanderson. O réu chamou e, assim que a vítima atendeu a porta, disparou um tiro no rosto. Ele também não resistiu e morreu no local.

 

Depois do crime, arrastou o corpo de Vanderson e colocou sobre o de Gleiciane, disparando mais tiros contra os dois na rua. Os corpos foram colocados numa Saveiro, queimada em seguida. A ação criminosa foi presenciada pelos filhos de Gleiciane, que também são filhos do suspeito. Valdinei fugiu para uma região de mata e foi preso dias depois. Ele afirmou que “foi tomado pela raiva e pelo ódio”.

 

“Cara, nunca imaginei passar por isso, o tanto que a gente conversava, tantos planos que a gente tinha com nossos filhos. Peço perdão a todos vocês, aos familiares, me perdoem do fundo do meu coração”, diz em vídeo. Já em outro vídeo, ele pede perdão diretamente para os filhos. “Bom dia, meus filhos, passando aqui para pedir perdão pelo que o pai fez. Eu amava tanto a sua mãe, vocês não imaginam. Tanta raiva, o pai acabou fazendo essa cagada e se arrepende tanto”, continua.

GD


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Primavera do Leste terá Jornada Municipal de Segurança do Paciente


O evento acontece entre os dias 29 e 30 desse mês e deve contar com palestras e exposições de técnicos da área

O evento tem cunho técnico-científico e tem por objetivo reunir profissionais de saúde da rede pública e privada, gestores, coordenadores, alunos e docentes dos cursos técnicos e superiores

A Prefeitura de Primavera do Leste, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove a 1ª Jornada Municipal de Segurança do Paciente: Integralidade com Foco no Cuidado Seguro, que irá reunir profissionais de saúde para debater os cuidados com os usuários do sistema público de saúde. O evento acontece entre os dias 29 e 30 desse mês e deve contar com palestras e exposições de técnicos da área.

O coordenador de Educação Permanente e membro do Núcleo de Segurança do Paciente da Secretaria Municipal de Saúde Antônio Marcos Moreira Aguilar explica que o evento tem cunho técnico-científico e tem por objetivo reunir profissionais de saúde da rede pública e privada, gestores, coordenadores, alunos e docentes dos cursos técnicos e superiores do município, para discutir e acompanhar palestras, bem como debater sobre os avanços relacionados a implementação das metas internacionais do cuidado seguro em todos os serviços de saúde.

“Nós temos dentro da Secretaria de Saúde o Núcleo de Segurança do Paciente que faz parte de uma política nacional instituída com a função de implementar as metas internacionais de cuidado seguro aos pacientes, que vão desde a Atenção Primária até os hospitais. A ideia é garantir um atendimento mais qualificado e seguro aos pacientes. E esse encontro tem por objetivo reunir profissionais da saúde dos diferentes segmentos para debatermos e avançarmos no tema”,  afirmou.

“Será um espaço aberto, coletivo, para debatermos o atendimento seguro, protocolos, como garantir uma assistência mais qualificada em todos os serviços de saúde. De ouvirmos e passarmos experiências”, completou.

A 1ª Jornada Municipal de Segurança do Paciente: Integralidade com Foco no Cuidado Seguro acontecerá no auditório do Primacredi e contará com a participação da Diretoria Executiva da Santa Casa de Rondonópolis, da Coordenação do Escritório Regional de Saúde, da Coordenação Estadual da Segurança do Paciente de Cuiabá e do Setor das Redes Assistenciais de Qualidade e Segurança do Paciente do Hospital Albert Einstein.


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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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