Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 19 de Novembro de 2025

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Veja os impactos após oito dias de paralisação dos caminhoneiros



Um dia após o governo federal anunciar novo acordo com os caminhoneiros, parte dos caminhões continua parada nas estradas pelo oitavo dia consecutivo e as prateleiras dos supermercados estão sem diversos produtos. Os postos estão recebendo aos poucos combustível, mas ainda há registros de filas enormes de motoristas aguardando para encher o tanque.

O presidente Michel Temer disse ter “absoluta convicção” de que a paralisação terminará até amanhã (29). Para convencer a categoria a voltar ao trabalho, o governo aceitou as reivindicações de reduzir em R$ 0,46 por litro o preço do diesel na bomba por 60 dias e eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que 30% dos caminhões estão parados e que a desmobilização total deve ocorrer nesta terça-feira.

O último balanço divulgado pela polícia há ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais. Não há vias total ou parcialmente obstruídas e o abastecimento de combustível e o transporte de itens essenciais à população estão sendo restabelecidos aos poucos, sobretudo em aeroportos e para a garantia de serviços públicos essenciais.

Parte da categoria está dividida se volta ao trabalho. No Rio de Janeiro, caminhoneiros cobram novas reivindicações do governo federal: querem maior queda do preço do diesel e mais isenção de pedágio.

Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de Janeiro.
Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de Janeiro. – Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Uso político

Ao conceder entrevista à imprensa, o presidente da Abcam afirmou que grupos políticos estão agindo dentro do movimento para manutenção dos bloqueios. Segundo ele, os grupos atuam contra o presidente Michel Temer e a favor de uma intervenção militar no país. Ele pediu apoio do governo federal para desmobilizar esses bloqueios remanescentes. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que está ajudando a identificar “as falsas lideranças” que estariam ameaçando os caminhoneiros que querem voltar ao trabalho.

Impactos

O cancelamento de voos programados chegou a pelo menos 6%. No total, 91 viagens deixaram de ocorrer até o início da tarde. E dez aeroportos continuam sem combustível, conforme a Infraero.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) alertou que alguns pontos de distribuição de GLP, o gás de cozinha, estão com estoque adequado, mas não tem botijões para encher, pois os vazios não estão chegando às bases.

A chegada de produtos às centrais de abastecimento ainda é prejudicada. Os oito dias de paralisação derrubaram em 46,5% a oferta de produtos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). No total, os atacadistas deixaram de comercializar 29.419 toneladas.

Na Central Estadual de Abastecimento do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), a situação não é diferente: 90% das lojas não abriram por não terem o que vender, e apenas 37 caminhões chegaram ao local. Em uma segunda-feira normal, 400 caminhões trazem produtos do interior do Rio e de outros estados à Ceasa.

Ainda no Rio, as escolas municipais suspenderam as aulas, pois funcionários, professores e alunos não conseguem chegar às escolas. Quase 30% das escolas particulares da cidade também pararam. As prefeituras de Niterói e Nova Iguaçu também suspenderam as aulas nas escolas municipais, e São Gonçalo anunciou que fará o mesmo nesta terça-feira.

No caso dos hospitais, a Secretaria Estadual de Saúde chegou a anunciar a interrupção das cirurgias eletivas, mas reavaliou a decisão e manteve as operações marcadas em cinco hospitais.

Os ônibus ainda operam com parte da frota na maioria das capitais, para economizar combustível.

Prejuízos

Depois de oito dias de paralisação, governos e entidades calculam os prejuízos.

A prefeitura de São Paulo, por exemplo, estima uma queda na arrecadação de impostos entre R$ 100 e R$ 150 milhões na última semana. As indústrias do Rio de Janeiro apontam que 91,5% sofreram algum tipo de impacto e a perda pode chegar a R$ 77 milhões.

O setor de produção de aves diz que os caminhões com rações estão parados em 22 estados e, desde o início da greve, quase 70 milhões de aves morreram por falta de alimentação. Cerca de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos têm risco de morrer.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil projeta que a balança comercial será afetada com perda de US$ 1 bilhão com exportações que deixaram de ser feitas. Os vizinhos, argentinos e paraguaios, sentem os efeitos. Centenas de empresas dos dois países agurdam o fim da paralisação para embarcar mercadorias para o Brasil.

As entidades de classe patronais da indústria divulgaram em rede nacional nesta noite um apelo para que a paralisação dos caminhoneiros termine imediatamente. Alegando questões humanitárias, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou como urgente a volta do reabastecimento de produtos essenciais. O setor exortou as autoridades dos Três Poderes a agirem para normalizar a vida dos brasileiros.”Quem está pagando a conta é a população e o setor produtivo”, disse a entidade.

Durante o dia de hoje, a CNI já havia divulgado uma nota em que considerava inadmissível que a paralisação de caminhoneiros “mantenha o país refém, provocando desabastecimento da população, prejuízos na economia, na mobilidade, na segurança, na saúde e na educação”. A entidade também discorda do tabelamento do frete e sustenta que a proposta, reivindicada pelos caminhoneiros e aceita pelo governo, significará aumento de preços para o consumidor.

Fonte: Agência Brasil



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Primavera do Leste reinaugura nova sede da SAMA com estrutura moderna e foco no atendimento ao pequeno agricultor


O espaço foi planejado para garantir organização, agilidade nos processos e melhores condições para o desenvolvimento das ações estratégicas da Secretaria

Fonte: Coordenadoria de Comunicação / Autor: Vilmar Kaizer

A gestão municipal afirma que seguirá investindo em estrutura, tecnologia e políticas públicas para os cidadãos

Na manhã desta terça-feira (18), a Prefeitura de Primavera do Leste reinaugurou oficialmente as instalações da nova sede da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA). O prédio, localizado na Avenida Cascavel, no bairro Jardim das Américas, oferece uma estrutura mais ampla, confortável e totalmente adequada para fortalecer o atendimento à população e melhorar as condições de trabalho dos servidores.

O espaço foi planejado para garantir organização, agilidade nos processos e melhores condições para o desenvolvimento das ações estratégicas da Secretaria. Para a gestão municipal, a nova sede representa não apenas uma mudança física, mas um avanço institucional, reforçando o papel da SAMA na promoção do desenvolvimento sustentável e no apoio aos agricultores.

O prefeito Sérgio Machnic destacou que o novo ambiente foi pensado para valorizar os colaboradores e refletir positivamente no atendimento ao cidadão. “Estamos inaugurando um espaço voltado à melhoria da qualidade de vida dos funcionários, para que trabalhem bem e com ânimo. Quando a equipe está motivada, toda a cidade ganha. Temos avançado em várias secretarias, organizando estruturas e fortalecendo serviços. É olhar para frente: quem quiser seguir com a gente nesse crescimento, vamos juntos”, afirmou o prefeito.

Durante sua fala, Sérgio ressaltou ainda o compromisso da gestão com os pequenos agricultores, destacando ações desenvolvidas nos assentamentos e a importância de incentivar a produção local.
“Vamos fazer do assentamento São Gabriel um exemplo para Mato Grosso e para o Brasil. Temos comércio, temos gente querendo comprar, e precisamos apoiar o produtor. Nosso trabalho é preservar o meio ambiente e, ao mesmo tempo, dar condições para quem produz com respeito à natureza”, completou.

A vice-prefeita Iva Viana reforçou o papel essencial da SAMA no apoio às famílias rurais. “Os pequenos agricultores dependem de suporte técnico e de políticas públicas para produzir mais e viver do próprio trabalho. A equipe da Secretaria tem feito diferença, e isso reflete diretamente na vida de quem está no campo. Parabenizo o secretário Evaldo e todos os servidores pelo empenho”, disse.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Evaldo Takizawa, agradeceu à gestão municipal pelo fortalecimento da pasta e destacou o compromisso da equipe com a organização, o atendimento e a sustentabilidade. “É uma alegria receber a população na nossa nova casa. Trabalhamos para organizar, orientar e oferecer apoio real aos agricultores. Contamos com o respaldo do Legislativo e da gestão municipal para crescer com responsabilidade. Preservar o meio ambiente é essencial, mas também é essencial garantir que quem produz tenha condições de sustentar sua família”, afirmou.

O secretário ressaltou ainda que todo o trabalho desenvolvido e agora com a reinauguração da nova sede, a SAMA reforça o compromisso de Primavera do Leste “com o desenvolvimento sustentável, o cuidado com o meio ambiente e a valorização de quem faz a agricultura acontecer no município. A gestão municipal afirma que seguirá investindo em estrutura, tecnologia e políticas públicas para fortalecer ainda mais o setor”.

Representando o Legislativo, a vereadora Maria do Supercompras destacou o impacto do trabalho da Secretaria na vida dos produtores e na economia local. “Os pequenos agricultores estão amparados por uma equipe competente, que tem evitado perdas e ampliado a capacidade de produção. O trabalho realizado aqui é fundamental para o abastecimento da cidade e para a preservação ambiental. Parabenizo a Secretaria e todos os envolvidos”, declarou.

 


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