Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

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Caio Junqueira morre aos 42 anos após acidente de carro



Caio Junqueira não resistiu ao grave acidente de carro sofrido na última semana e morreu no início da manhã desta quarta-feira (23). A informação obtida pelo Purepeople foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. O ator de 42 anos faleceu por volta das 5h da manhã. Ainda não há informação sobre velório e sepultamento do artista. No último dia 16, Caio capotou seu carro no Aterro do Flamengo após perder o controle do veículo, ficou preso nas ferragens e sofreu fratura exposta no rádio e no fêmur, além de um derrame pleural bilateral. Conhecido por atuar em novelas e filmes como “Tropa de Elite”, o ator chegou a passar por uma cirurgia. Essa é mais uma grande perda para o meio artístico. Na última sexta-feira, morreu o cantor sertanejo Marciano aos 67 anos vítima de infarto fulminante. No dia seguinte, Marcelo Yuka não resistiu a um AVC e morreu aos 53 anos.

Relembre a carreira de Caio Junqueira

Filho do ator Fábio Junqueira, morto em 2008, Caio de Lima Torres Junqueira nasceu no Rio de Janeiro em 20 de novembro de 1976. A estreia na carreira artística aconteceu quando ele tinha só quatro anos. Com nove, fez seu primeiro trabalho, na extinta TV Manchete, na série “Tamanho Família”. Depois, integrou o elenco de várias novelas como “A Viagem” (1994) e “Um Anjo Caiu do Céu” (2001), ambas na Globo. Na RecordTV, estreou em “A Escrava Isaura”, em 2004, e foi par romântico de Bianca Rinaldi na novela “Ribeirão do Tempo” (2010). Na minissérie “José do Egito”, Caio viveu um dos irmãos do protagonista, Simeão. O ator trabalhou ainda em “Confissões de Adolescente”, “Paraíso Tropical”, “Milagres de Jesus”, “O Mecanismo” e em filmes como “Central do Brasil” e “Zuzu Angel”. Caio era irmão do também ator Jonas Torre, conhecido como o Bacana da série “Armação Ilimitada”.

2018 foi marcado por grandes perdas

No ano passado, o meio artístico já havia sofrido perdas irreparáveis. Uma insuficiência respiratória tirou a vida de dona Ivone Lara, aos 97 anos, em abril. Em setembro, aos 89 anos, Ângela Maria, uma das rainhas do rádio, foi vítima de infecção generalizada. No mesmo mês, o funkeiro Mr. Catra perdeu a luta contra um câncer no estômago aos 49 anos. Outras perdas foram do radialista Paulo Barboza, do repórter Gil Gomes, da atriz Eloisa Mafalda, do ator Leonardo Machado e do humorista Agildo Ribeiro, vítima de problemas cardíacos aos 86 anos.

(Por Guilherme Guidorizzi)



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A Palavra - Opinião

Crônica Política – por Luis Costa: E a pré-candidata Yamashita


Crônica Política – por Luis Costa

Charge politica. Fotos Internet

A candidatura de Gislaine Yamashita continua patinando. Não decola, não empolga e, ao que tudo indica, não vai além do ensaio. E quando a situação já parecia difícil, aparece mais um na pista: o advogado Edmar de Jesus Rodrigues, ex-presidente da OAB de Primavera do Leste, decidiu se lançar pré-candidato a deputado federal. E, para surpresa geral, pelo MDB.

Edmar é amigo do prefeito Sérgio Machinic (PL). Se tivesse escolhido o PL, seria recebido de braços abertos. Mas não: preferiu o MDB e, com isso, senta à mesa ao lado de Léo Bortolin. A política, afinal, é feita dessas ironias — quem poderia estar no time do prefeito, acabou indo reforçar o adversário.

Enquanto isso, Yamashita insiste em acreditar que a proximidade com os Bolsonaro bastaria para garantir votos. Como se o eleitor fosse obrigado a apertar o número dela só porque ela tira foto sorridente ao lado da família presidencial. A realidade, porém, é cruel: o povo não engole discurso vazio. E a candidatura, que já nasceu frágil, agora patina sem freio.

Nos bastidores, comenta-se que ela teria o apoio do pastor Ary. Mas até aí, nada é tão certo: nem os fiéis parecem dispostos a obedecer dessa vez. A paciência anda curta, e a fé política, ainda menor. Yamashita coleciona mágoas dentro do próprio partido, atropela correligionários e desconsidera nomes de peso, como o deputado estadual Cattani. Resultado? Uma política de portas fechadas, alianças quebradas e promessas furadas.

No fim das contas, a cena lembra um baile mal organizado: a orquestra toca, mas a pista está vazia. Gislaine dança sozinha, sem par e sem aplausos. E como diz a velha máxima da política: quem dança sem companhia, dança para fora.

Segue o baile.


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