Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Três pessoas morrem em rodovia após explosão entre caminhões em acidente



Três pessoas morreram carbonizadas na tarde dessa quarta-feira (17) após a explosão entre caminhões em um acidente, na MT-242, na região de Sorriso, a 420 km de Cuiabá.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros e de socorristas, as três vítimas estavam no mesmo caminhão, que atingiu um caminhão-tanque, que explodiu.

De acordo com os bombeiros, o caminhão-tanque seguia pela rodovia estadual, sentido Nova Ubiratã (município a 506 km da capital), enquanto que outro veículo de carga, que teria supostamente forçado uma ultrapassagem, trafegava sentido Sorriso.

Os dois veículos bateram de frente e o caminhão-tanque, que estava carregado com óleo diesel, explodiu. O acidente ocorreu no km 21 da MT-242.

Mesmo em chamas, o motorista do caminhão-tanque conseguiu sair pelo para-brisa. Os socorristas, Fabio Junior e Wagner Lisboa presenciaram a colisão e auxiliaram no resgate das vítimas.

O condutor do caminhão-tanque, Valdecir Sgnori, de 36 anos, foi internado e está en observação no Pronto Atendimento do Hospital Regional de Sorriso.

“Aparentemente [o motorista que sobreviveu] estava com queimaduras de segundo grau, estava consciente, estável e foi encaminhado ao hospital regional”, disse Fábio.

O motorista contou aos socorristas que o caminhão apareceu de repente na frente dele.

“Eu vi um veículo que fez a ultrapassagem no carro pequeno, empurrando o carro para fora da pista. Ele rodou na pista e bateu de frente com o caminhão de combustível. Só vi a explosão. O motorista saiu pelo para-brisa, em chamas. Estava com bastante queimaduras”, relatou Wagner.

De acordo com o soldado Alessandro Luis, do Corpo de Bombeiros, a pista teve que ter interditada para retirada dos veículos e dos corpos. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para identificação.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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