Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Após greve de quase 2 meses, Detran amplia atendimento ao público em MT



Greve teve início no dia 11 de setembro e foi encerrada na última quinta-feira (9). Unidades vão funcionar das 9h às 18h, com atendimento ao público até as 17h.

Depois de uma greve de quase dois meses, os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), vão trabalhar em um horário diferenciado a partir desta segunda-feira (13). De acordo com a assessoria do órgão, todas as unidades da instituição vão funcionar, em caráter temporário, das 9h às 18h, com atendimento ao público até as 17h.

A greve teve início no dia 11 de setembro e foi encerrada na última quinta-feira (9). A decisão foi tomada em assembleia realizada pela categoria, após reunião com o governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD).

Segundo o Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran-MT), houve acordo com o governador em exercício. Eles cobravam a atualização da tabela salarial. Conforme o sindicato, Fávaro teria reconhecido a defasagem salarial da categoria e firmado compromisso de negociar com os servidores.

Conforme o Detran, o novo horário foi instituído temporariamente até que sejam encerrados os acúmulos de atendimento à população. Todos os serviços já estão disponíveis em todas as unidades do Detran no estado.

Conforme o órgão, as pessoas que tiveram o prazo de transferência do seu veículo expirado no período da greve não terão multa gerada.

Serviços online

O Detran informa ainda que a população também pode utilizar os serviços online de Licenciamento Anual, Permissão Internacional para Dirigir (PID), 2ª Via da CNH e CNH Definitiva. Os serviços são solicitados pelo aplicativo MT Cidadão desenvolvido para Android e iOS. Os documentos podem ser entregues em casa, conforme solicitação do usuário, após o pagamento das taxas. O prazo para entrega do licenciamento é de 72 horas e a CNH em até 10 dias.



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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