Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 12 de Novembro de 2025

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Igreja Sara Nossa Terra realiza neste sábado (30), o ‘Arenão Caipira’



Da Redação

Pela terceira vez, a comunidade da Igreja Sara Nossa Terra, realizará neste sábado (30), mais uma edição da festa caipira, que tem o nome este ano de ‘Arenão Caipira’.

Terá pipoca, bolo de milho, canjica, doces, salgados, refrigerantes, e muito mais. A festança será na rua, em frente à Igreja e terá mesas e cadeiras para o conforto da comunidade. Além de muito forró gospel.

O evento será aberto a todos primavereneses, e inicia às 19h (sete horas da noite), a entrada é de graça. Para participar basta convidar os amigos e a família. A igreja fica na Avenida Alagoas, número 40, Bairro Primavera II. E para informações, ligue no telefone: (66) 9 9617-9919.

Arena Camping

E já vai se preparando porque nos dias 24 e 25 de Julho, será realizado o “Arena Camping”. Segundo o pastor da Igreja Sara Nossa Terra, Enoque Dias Moreira, o acampamento tem como objetivo reunir toda a comunidade religiosa, sendo os amigos, as crianças, os jovens, as famílias e interagir a partir dos princípios religiosos e ensinamentos de Deus.

O local do acampamento será afastado da cidade, com uma área de lazer, com piscina, e ambiente para as brincadeiras, também tem um espaço para a realização do culto, e para a confraternização.

Gostou? Então venha participar com a gente! Faça sua inscrição na Igreja Sara Nossa Terra, em horário dos cultos. Anote ai o endereço: Avenida Alagoas, número 40, Bairro Primavera II. E o telefone para informações é (66) 9 9617-9919. Lembrando que o evento terá um custo, que é para os gastos com o local e alimentação.

 

 



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A Palavra

Obra da Câmara: Escrevendo e criando charge até ser cancelado pela Câmara.


Coluna Política Opinativa
Luis Costa/Palavra Afiada

Escrevendo e criando charge até ser cancelado pela Câmara.

A Câmara Municipal de Primavera do Leste, famosa pela sua constante “reinvenção”, agora se dedica a uma reforma de peso — literalmente. Com um valor de contrato beirando os R$ 7,7 milhões, o novo acordo, que foi publicado no Diário Oficial da cidade em agosto deste ano, promete transformar o velho prédio em um templo de modernidade. Ou talvez não. Porque, vamos ser francos: 7 milhões em reforma de Câmara Municipal? De que tipo de transformação estamos falando aqui? Será que a estrutura que vai se erguer será digna de ser chamada de “palácio” ou uma pintura nova nas paredes e um tapete decente já vão nos bastar?

Não podemos deixar de admirar a arte da burocracia. A tão falada “adesão à ata de registro de preços”, que, sinceramente, parece mais com um movimento para garantir que as reformas estejam sempre em dia, é uma fórmula mágica que garante que a verba seja utilizada sem muito questionamento. A empresa escolhida para executar essa obra, a FVB Construções e Sinalizações de Trânsito LTDA, terá a honrosa tarefa de garantir que os prédios da cidade estejam em conformidade com as normas e, quem sabe, consiga deixar algo além de um simples tapume e cimento.

O valor total de R$ 7.667.289,13 (um número impressionante, não podemos negar) vai cobrir “serviços de manutenção preventiva e corretiva” — ou seja, estamos comprando segurança estrutural por um preço que daria para construir uma cidade inteira em outro canto do Brasil. E tudo isso, claro, com o “maior desconto a ser aplicado” conforme as planilhas da SINAPI, que, entre nós, é o tipo de detalhe que só os matemáticos do governo conseguem entender.

Enquanto isso, o povo de Primavera do Leste segue com seus olhares atentos ao novo prédio da Câmara Municipal, esperando que as obras não se percam no limbo das promessas vazias e que, ao menos, o prédio possa se manter em pé e servir para algo além de abrigar mais e mais atas de registro de preços.

Agora, o que realmente chama a atenção é a reação dos vereadores. A proposta de gastar um valor tão alto em reformas – especialmente com a escassez de recursos em outras áreas essenciais da cidade – gerou um verdadeiro alvoroço entre eles. As críticas começaram a surgir rapidamente, principalmente sobre a transparência do processo de escolha da empresa, o valor do contrato e a falta de um debate mais amplo com a população sobre como esse dinheiro poderia ser melhor utilizado. Alguns vereadores, que antes estavam em silêncio sobre o assunto, agora começaram a questionar a necessidade de tanto gasto em um prédio cuja funcionalidade parece estar longe de ser a prioridade para os moradores de Primavera.

O ambiente político se aqueceu. A pressão popular não tardou a chegar, e as minhas redes sociais ficaram repletas de críticas e sugestões para que o dinheiro fosse melhor alocado em áreas como saúde, educação e infraestrutura urbana. A palavra “imprópria” passou a ser citada por muitos, e em um momento tenso, alguns vereadores questionam a adesão à ata. O pedido ganhou força, com uma parte significativa da câmara, ameaçando uma reavaliação completa do contrato, conversas de bastidores, ok.

Ao final, o que parecia ser uma simples reforma acabou se tornando um imbróglio político que, dependendo da sequência dos acontecimentos, poderá levar à revisão não apenas das obras, mas da própria gestão pública. As palavras de quem, até então, apoiava a reforma, agora ecoam como uma reflexão de um erro que pode custar caro à imagem de todos os envolvidos.


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