Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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1º Festival de Comida de Rua movimenta cerca de R$ 85 mil para o comércio local



O 1º Festival de Comida de Rua de Primavera do Leste teve um resultado que superou as expectativas da Prefeitura e da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL- organizadores da ação. Nos três dias de vendas (4, 5 e 6 de maio), o valor comercializado pelos 20 Food Trucks e Food Bikes que participaram da competição se aproximou a R$ 85 mil. Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, cerca de 13 mil produtos foram comercializados. Além de satisfazerem os gostos do público que estiveram presente, os empreendedores também tiveram que convencer os jurados.

Os profissionais da área de alimentação que avaliaram os pratos durante o período do evento foram: André Luiz Shmidt, formado em gastronomia e Chef em restaurante de gastronomia contemporânea; Jakeliny Kriki, nutricionista, coach de emagrecimento, especialista em nutrição esportiva e emagrecimento; Tássia Campos Freitag, engenheira de alimentos, pós-graduada em vigilância e qualidade de alimentos e em gestão de qualidade e engenharia de produção; Allanna Ribeiro Barco arquiteta e empresária no ramo de gastronomia; e Carlos Augusto P. Munhoz, graduado em gestão de eventos, bar tender, gerente e consultor de atendimento em restaurantes.

As avaliações se dividiram em três categorias: Melhor Prato Doce; Melhor Prato Salgado; e Melhor Carro de Lanche. Foram quesitos de avaliação para Melhor Carro Lanche – higiene; estrutura; uniforme; decoração; atendimento e organização.  Para Melhor Prato Doce e Prato Salgado – sabor; agilidade na entrega do prato; higiene; atendimento e organização e visual do prato.

Na categoria Prato Doce o eleito foi o Geladinho Cremoso Food Bike, com 240 pontos. Em segundo lugar se classificou o Açaí Energia Natural, com 222,5 pontos. E na terceira posição os jurados decidiram pelas Delícias da Fer, Sem Glúten e Sem Leite, com 212 pontos. Na categoria Melhor Prato Salgado a primeira posição ficou para o Rei do Paulistinha com 226,5 pontos. O Bokka Lokka Lanches obteve 222,5 pontos e garantiu a segunda colocação. Já o Amigão Lanches ficou em terceiro lugar com 219 pontos.

O Geladinho Cremoso Food Bike se destacou mais uma vez e levou o primeiro lugar na categoriaMelhor Carro de Lanche, com 231,5 pontos. Em seguido apareceu a Hamburgueria Gourmet, com 225,5 pontos. E na terceira posição o Hollywood Lanches, com 224,5 pontos. Os vencedores foram premiados com troféus e os primeiros colocados receberam um prêmio em vale compras no valor de R$ 1 mil.

O Secretário de Desenvolvimento, Carlos Donin, destaca que o evento atendeu ao objetivo de promover, valorizar e divulgar a gastronomia de comida de rua da cidade, representando uma oportunidade de oferecer ao público a degustação de pratos que representem e evidenciem a especialidade dos estabelecimentos. “O Festival não pretendeu criar somente uma competição entre estabelecimentos. O que se busca é criar interatividade, sinergia e lucratividade para todos, não só do ponto de vista econômico, mas social, cultural e turístico, oportunizando mais uma forma de desenvolvimento sustentável para a cidade”.

A comercialização das bebidas ficou a cargo do Lions Club de Primavera do Leste, que reverterá a renda para ações sociais na cidade. A iniciativa projetou Primavera do Leste no cenário regional e estadual. O festival foi pauta de reportagens para sites de notícias e emissoras de televisão de renomes em Mato Grosso, um verdadeiro incentivo ao micro empreendedor e ao pequeno empresário.

Além da população em geral, estiveram presentes no evento os representantes do comércio local e vereadores.

  Fonte: Assessoria/ Prefeitura Municipal



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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