Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2024

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Expoprima será realizada de 28 a 31 de agosto e será bancado pela iniciativa privada



Depois de cinco anos, a população de Primavera do Leste recebeu a notícia de que a Expoprima voltará a ser realizadas na cidade. A volta da exposição agropecuária, que levou o nome do município para diversas cidades do estado, foi divulgada na noite de quarta-feira (13), durante um coquetel realizado pela imprensa.

As novidades não param por aí, o passaporte para curtir os quatro dias de festa e os cinco shows serão comercializados a R$ 50 nos primeiros dias e depois a R$ 60. A festa acontecerá de 28 a 31 de agosto e será bancado pela iniciativa privada.

A organização do evento ficará a cargo de Ricardo Camilo e Tolla Campos, que já possuem uma vasta experiência na realização de festas no porte da Expoprima. Ricardo Camilo conta que há vinte anos promove shows e eventos, ultrapassando a marca de três mil festas realizadas. “Fiz parte como promotor da reestruturação da exposição de Sorriso, fiz uma prestação de serviços em Barra do Garças, participo há muito tempo da exposição de Rondonópolis, Nova Mutum, Sapezal, entre outras”,
disse Camilo, que também é empresário da dupla Pedro Henrique e Fernando.

A festa conta com o apoio da prefeitura de Primavera do Leste: “hoje não se encontra legalidade para a prefeitura bancar esse tipo de festa. A prefeitura fez a cessão do local e concessão do direito do nome da festa”. O local escolhido para a realização da festa foi uma área localizada entre o estádio Cerradão e a área do Sindicato Rural.

Vale destacar que o prefeito Léo Bortolin, foi quem realizou toda a articulação política para a volta da Expoprima, ele comenta que esta é a festa raiz da população primaverense. “Sempre foi um anseio o retorno desse evento para a cidade. Toda cidade tem um evento festivo tradicional durante o ano. Por isso procuramos um parceiro que conseguiu formatar uma festa com cinco atrações nacionais em quatro noites e sem recursos públicos. Temos que procurar uma forma de fomentar o comércio e gerar entretenimento e lazer sem onerar os cofres públicos, e é assim que
será a edição da Expoprima 2019”.

ENTRADA A PREÇOS POPULARES; CINCO SHOWS NACIONAIS
A venda dos passaportes que darão direito a entrada todos os dias da festa,
começam na primeira semana de abril. Além de poder assistir aos rodeios e shows, todos os dias serão sorteados R$ 5 mil para quem adquirir a cartela. “Serão três dias de comercialização ao preço R$ 50, na verdade será um voucher que posteriormente troca por cartelas em si. Para você conseguir um passaporte para garantir a entrada todos os dias, e a pessoa ainda concorrer a R$ 5 mil todos os dias a R$ 50, temos que usar mecanismos de cortar custos. Pois só através do voucher saberemos o número exato de cartelas que teremos de confeccionar”, explicou Ricardo Camilo.

Os shows contratados são:

28/8 – Show com Maiara e Maraísa;

29/8 – Amado Batista;

30/8 – Fernando e Sorocaba;

31/8 – Pedro Henrique e Fernando e Dennis DJ.
Os pontos de vendas começarão a ser divulgados já na próxima semana.
Os camarotes e bangalôs já tiveram as vendas iniciadas e o telefone para contato é o (66) 9-9979 0513 falar com Tolla Campos.

MUDANÇA DE FORMATO
A Expoprima deixou de ser realizada em Primavera do Leste em 2014, após o
Sindicato Rural decidir por realizar a Farm Show, feira tecnológica. Por isso a versão proposta pela organização, não prevê a exposição de maquinários agrícolas. “Nosso objetivo não é concorrer com a Farm Show, até porque é uma das feiras mais fortes do estado. A Expoprima é mais entretenimento, será mais agroindustrial e comercial”. Disse Renato Camilo, que fez questão de deixar a sua opinião em relação ao fato do sindicato ter deixado de realizar a festa. “As feiras agropecuárias passaram a dar prejuízos, por isso o sindicato não é obrigado a fazer a festa”, frisou.

APOIO DA POPULAÇÃO
Desde quando a Expoprima deixou de ser realizada, a população cobrava pela volta da festa. O primeiro passo foi dado através do prefeito que conseguiu fomentar a realização do evento. Agora os organizadores contam com o apoio da população de uma forma geral. “Da minha parte, garanto a qualidade. Não me importa se você comprou uma cartela de R$ 50, ou se comprou um bangalô de R$ 8 mil, logicamente que quem comprou o bangalô terá um banheiro climatizado, mas quem pagar R$ 50
terá o mesmo respeito de quem pagou R$ 8 mil. Tenho que dar a todos condições de mobilidade, tenho que preocupar com a fila, tenho que me preocupar que os shows serão completos, para justificar o dinheiro de cada um. Quero me manter no negócio por muito tempo e minha ferramenta para isso é a qualidade”, frisou Camilo.

Fonte: Clique F5



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Região

Polícia ‘caça’ feminicida que matou companheira a golpes de picareta, em Rondonópolis,


Autor usou uma marreta e picareta para golpear a vítima, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos


A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20.11), na cidade | PC-MT
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20), na cidade.

Francisca Pereira da Silva, de 38 anos, foi agredida dentro de casa, no bairro Jardim Vetorasso, no final da noite de quarta-feira, pelo companheiro, Antônio Sousa de Jesus, 57 anos. Ele usou uma marreta e depois uma picareta para desferir os golpes contra Francisca.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu ao Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade de saúde.

Francisco fugiu em uma motocicleta Honda CG 125, logo após o crime.

A equipe da DHPP está com as diligências para localizar o pedreiro. Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Francisco, pode entrar em contato com o disque denúncia da Polícia Civil, pelo 197, ou no telefone da DHPP: (66) 98156-0028.


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Polícia

PF prende 3 e destrói máquinas usadas em garimpo ilegal em MT


A Polícia Federal, em ação conjunta com o IBAMA, a FUNAI e com a Polícia Civil, encerrou, nesta sexta-feira (22/11), uma ação de repressão a crimes ambientais e à ordem econômica nas Terras Indígenas Nambikwara e Vale do Guaporé, em Mato Grosso. A ação visou combater a extração ilegal de ouro e realizar a desintrusão de áreas atingidas pelos garimpeiros, inutilizando instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.

A operação foi desencadeada a partir de uma informação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando a presença de garimpeiros ilegais na região. Os suspeitos estariam usurpando matéria-prima da União, por meio da extração ilegal de minério de ouro e desmate de madeira.

Ao chegar no local, a equipe policial flagrou caminhões e tratores utilizados para realizar o desmate e transporte da madeira extraída, bem como, grande quantidade de madeira pronta para ser retirada da Terra Indígena.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de madeira, foram apreendidos dois tratores, dois caminhões e cinco motos, sendo ainda inutilizados três tratores. Sete pessoas foram autuadas por infração ambiental.

Em continuidade aos trabalhos em campo, as equipes localizaram uma frente de garimpo ilegal no interior da TI Nambikwara. A polícia prendeu em flagrante três pessoas por porte ilegal de arma de fogo, extração ilegal de minério e usurpação de matéria prima da União. Outras 14 pessoas foram autuadas pelo Ibama por infrações ambientais.

Quanto aos instrumentos utilizados pelos criminosos, foram apreendidos seis veículos, uma escavadeira hidráulica e uma arma de fogo. Também foram inutilizadas no local outras quatro escavadeiras hidráulicas.

Após o encerramento das atividades em campo, todos os autuados serão relacionados na investigação em curso, cujo objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.

Midia Jur


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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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