Primavera do Leste / MT - Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025

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Conviver retoma as atividades de 2018 em Primavera do Leste



O Conviver atende cerca de quinhentos idosos oferecendo lazer e atendimento de hidroginástica, fisioterapia, birimbol, vôlei, basquete, bocha, pilates, além de um ambiente de acolhimento e carinho.

O vice-prefeito, Sérgio Fava, enalteceu as atividades desenvolvidas pela equipe da Secretaria de Assistência Social, como também a disposição dos presentes para a dança, “isso faz bem para o corpo e para a mente, vamos zelar desse espaço que é de suma importância para o bem estar das pessoas da terceira idade que muitas vezes não dispõem de outra forma de lazer”. A coordenadora Márcia Lúcio de Goes e Jaqueline Giovenardi enfatizaram a relação estreita da equipe com os idosos que freqüentam nas atividades.

Para Márcia, muitas pessoas que freqüentam esse espaço passam a ter em nós uma confiança ímpar, pelo carinho quer recebem e, especialmente por se sentirem á vontade na companhia dos amigos e da equipe que se desdobra para atender bem e de maneira afetuosa. Experiente, Márcia já trabalhou nesse projeto durante quatro anos, na administração Érico Piana e também como voluntária da pastoral da criança atendendo gestantes, “agora na atual gestão retomamos nossas funções com a mesma dedicação e vamos fazer tudo para corresponder a confiança do prefeito e do vice”.

Jaqueline coloca à disposição do Conviver sua experiência de vinte anos trabalhando na Educação, com crianças e jovens e, mesmo sendo algo tão diferente de tudo que fez, ela não encontrou dificuldades na nova tarefa – “é diferente, mas não é difícil, é na verdade uma troca, a minha experiência na Educação e a experiência de vida de cada uma das pessoas que freqüentam o projeto me fazem crescer, aprender coisas diferentes, é um aprendizado que está me fazendo bem como profissional e como ser humano”.

Essa gestão compartilhada entre duas profissionais experientes é certeza de sucesso em algo tão importante que é o apoio às pessoas da terceira idade, que aguardam ansiosas o momento do encontro, do divertimento, da brincadeira, do papo descontraído sobre assuntos de interesse comum, enfim é a recompensa pelo trabalho de uma vida toda. O conviver tem cerca de mil pessoas inscritas, mas apenas quinhentas freqüentam com assiduidade as opções oferecidas diariamente.

O vereador Carlinhos Instrutor representou a Câmara Municipal e falou da importância do lazer e desses momentos de descontração oferecidos pelo projeto Conviver -“é algo importante para o ser humano pelo acolhimento que muitas vezes não encontramos em outro lugar, quero viver o suficiente para poder vir desfrutar desses momentos agradáveis”.

Leninha Riva, que representou a secretária Ana Carla Ruaro, enfatizou a reforma daquele espaço, compromisso de campanha de Léo e Sérgio que estava sendo cumprido e que até junho toda a reforma estaria concluída para oferecer mais conforto à clientela do projeto Conviver. Ela agradeceu o trabalho voluntário da arquiteta Ester Minoso que doou seus

serviços para contribuir e orientar a reforma, à Secretaria de Obras, como também toda a equipe do projeto, “é uma equipe pequena, mas eficiente”. Além dos vovôs e vovós presentes e felizes pelo retorno das atividades, a imprensa prestigiou o evento, o presidente da APAPI, José Lopes Vila Verde Sobrinho, os vereadores Luiz Costa, Carlinhos Instrutor, Neri Gaiteiro, o coordenador de Turismo, Eraldo Fortes e a arquiteta Ester Minoso.

Fonte: Da Assessoria



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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