Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Conviver retoma as atividades de 2018 em Primavera do Leste



O Conviver atende cerca de quinhentos idosos oferecendo lazer e atendimento de hidroginástica, fisioterapia, birimbol, vôlei, basquete, bocha, pilates, além de um ambiente de acolhimento e carinho.

O vice-prefeito, Sérgio Fava, enalteceu as atividades desenvolvidas pela equipe da Secretaria de Assistência Social, como também a disposição dos presentes para a dança, “isso faz bem para o corpo e para a mente, vamos zelar desse espaço que é de suma importância para o bem estar das pessoas da terceira idade que muitas vezes não dispõem de outra forma de lazer”. A coordenadora Márcia Lúcio de Goes e Jaqueline Giovenardi enfatizaram a relação estreita da equipe com os idosos que freqüentam nas atividades.

Para Márcia, muitas pessoas que freqüentam esse espaço passam a ter em nós uma confiança ímpar, pelo carinho quer recebem e, especialmente por se sentirem á vontade na companhia dos amigos e da equipe que se desdobra para atender bem e de maneira afetuosa. Experiente, Márcia já trabalhou nesse projeto durante quatro anos, na administração Érico Piana e também como voluntária da pastoral da criança atendendo gestantes, “agora na atual gestão retomamos nossas funções com a mesma dedicação e vamos fazer tudo para corresponder a confiança do prefeito e do vice”.

Jaqueline coloca à disposição do Conviver sua experiência de vinte anos trabalhando na Educação, com crianças e jovens e, mesmo sendo algo tão diferente de tudo que fez, ela não encontrou dificuldades na nova tarefa – “é diferente, mas não é difícil, é na verdade uma troca, a minha experiência na Educação e a experiência de vida de cada uma das pessoas que freqüentam o projeto me fazem crescer, aprender coisas diferentes, é um aprendizado que está me fazendo bem como profissional e como ser humano”.

Essa gestão compartilhada entre duas profissionais experientes é certeza de sucesso em algo tão importante que é o apoio às pessoas da terceira idade, que aguardam ansiosas o momento do encontro, do divertimento, da brincadeira, do papo descontraído sobre assuntos de interesse comum, enfim é a recompensa pelo trabalho de uma vida toda. O conviver tem cerca de mil pessoas inscritas, mas apenas quinhentas freqüentam com assiduidade as opções oferecidas diariamente.

O vereador Carlinhos Instrutor representou a Câmara Municipal e falou da importância do lazer e desses momentos de descontração oferecidos pelo projeto Conviver -“é algo importante para o ser humano pelo acolhimento que muitas vezes não encontramos em outro lugar, quero viver o suficiente para poder vir desfrutar desses momentos agradáveis”.

Leninha Riva, que representou a secretária Ana Carla Ruaro, enfatizou a reforma daquele espaço, compromisso de campanha de Léo e Sérgio que estava sendo cumprido e que até junho toda a reforma estaria concluída para oferecer mais conforto à clientela do projeto Conviver. Ela agradeceu o trabalho voluntário da arquiteta Ester Minoso que doou seus

serviços para contribuir e orientar a reforma, à Secretaria de Obras, como também toda a equipe do projeto, “é uma equipe pequena, mas eficiente”. Além dos vovôs e vovós presentes e felizes pelo retorno das atividades, a imprensa prestigiou o evento, o presidente da APAPI, José Lopes Vila Verde Sobrinho, os vereadores Luiz Costa, Carlinhos Instrutor, Neri Gaiteiro, o coordenador de Turismo, Eraldo Fortes e a arquiteta Ester Minoso.

Fonte: Da Assessoria



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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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