Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Ideologia de Gênero é tema de palestra



Da Redação

Inúmeras famílias de Primavera do Leste começaram a se reunir para dialogar sobre a Ideologia de Gênero. A iniciativa se deu por uma mãe, integrante do grupo, que ao ver, que os filhos estavam acessando pela internet, imagens abertas que mostram e ensinam a diversidade sexual para as crianças, desde então, o conceito da família tradicional com valores cristãos, tem sido, a base para o combate da ideologia de gênero.

O assunto é muito amplo, mas segundo as famílias que participam do grupo que defende a pureza das crianças, é necessário chamar atenção da sociedade para ver como essa ideologia está criando raízes dentro das casas, das escolas, e do meio social das crianças.

A reprodução das imagens e vídeos, nas televisões, rádios, filmes, desenhos e internet, têm replicada a idéia de ideologia de gênero. O grupo de famílias, diz que a iniciativa é para esclarecer essa ideologia as pessoas que ainda desconhecem e como famílias cristãs, levar a compreensão de que menina nasce menina e menino nasce menino.

Neste intuito de luta em prol da preservação da imagem e pureza da criança, o grupo realiza neste dia 27 (sábado ) de janeiro, no plenário da Câmara Municipal, a partir das 8h da manhã, um dia de palestra com o procurador da república, Guilherme Schelb, idealizador do Programa Nacional de Prevenção da Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil (Programa Proteger).

Pode participar toda a população da cidade. A Palestra será durante todo o dia de sábado. Para ajudar com os custos, o grupo está cobrando R$25 reais pela inscrição individual para quem não precisar de certificado e R$30 reais para quem deseja receber certificado.

As inscrições podem ser feitas na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) que fica no bairro Primavera II, também na Loja de Decoração Salvatori, que fica na Avenida Amazonas, e na Erva Mate Pantaneira, que fica na Avenida Paraná. Informações no telefone (66) 9 9606-9688.

Educação

É importante ressaltar que apesar de ter sido vetado pelo Congresso Nacional e a Presidência da República, as pessoas ainda continuam divulgando Ideologia de Gênero. O grupo de famílias que tem se reunido em Primavera do Leste, está tomando à iniciativa de capacitar as pessoas para se defender juridicamente, para que assim exista a preservação das crianças.

O Ministério da Educação (MEC) está aparelhado com lideranças que apóiam o movimento de Ideologia de Gênero, e diante das circunstâncias, os livros didáticos têm trazido conteúdos mais explícitos sobre o tema para o ensino fundamental. Na tentativa de conter, o prefeito municipal, Leo Bortolin, garantiu ao grupo que irá mandar um projeto de lei – utilizando já o do vereador Luis Costa, sobre ideologia de gênero – com algumas alterações, para que assim a Câmara possa votar e aprovar a lei que retira do ensino de nossa cidade a Ideologia de Gênero.



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política

Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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