Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Léo inicia a semana com visitas a secretarias e servidores



Da Assessoria

Implantando seu estilo democrático de administrar e buscando construir uma gestão humanizada, o prefeito Léo Bortolin esteve na manhã desta segunda-feira (11), na Secretaria de Obras e Infra-estrutura para uma visita de cortesia e para prestigiar cada servidor pela importância no conjunto da obra.  Ele apresentou o novo secretário, Eduardo Wolf e a equipe que estará à frente de cada setor.

Léo ressaltou a importância da funcionalidade da secretaria e reafirmou que “o coração e a mola que impulsiona o município está aqui. Por isso, a minha gestão será estruturada em ouvir as pessoas que estão na ponta, sem vocês não somos ninguém e não chegaremos a lugar nenhum”.

Pensando no desenvolvimento e na gestão humanizada, o novo secretário Eduardo Wolff ressaltou que trabalhará de forma integrada com todos os servidores lotados neste departamento para fazer que o planejamento da cidade ocorra de forma organizada. “Porque é dessa forma unificada que desenvolveremos os projetos para atender a demanda e a expectativa da população”.

 

O presidente da Câmara Municipal Milley (PV) que acompanhou o prefeito, na secretária de Obras, aproveitou para reafirmar a importância da parceria entre o Legislativo e o Executivo. “Sem esse entrosamento e com um diálogo permanente não vamos alcançar o desenvolvimento que queremos”. “Milley colocou a Câmara à disposição para junto com o prefeito buscar ações que vão encontro dos anseios da população”. Os vereadores Luis Costa (PR), Elton Baraldi (PMDB), Manoel Mazzutti (PMDB), Carlinhos Instrutor (PSD) e Kinha Juriti (PV) também participaram das visitas.

 

Priorizando a Saúde

 

Dando continuidade às visitas, o prefeito Léo Bortolin foi à secretaria de Saúde e a UPA numa demonstração explicita de carinho e respeito pelos servidores. Na ocasião, apresentou a secretária de Saúde, Haid Baraldi, que conhece minuciosamente o funcionamento de toda a estrutura e aceitou o desafio.  Léo está consciente de que a Saúde é uma área vulnerável, que precisa de investimentos permanentes, por isso “a minha equipe e eu vamos procurar atender a demanda, respeitando todo cidadão ou cidadã que precisar dos serviços públicos com atendimento de qualidade principalmente nessa área que é tão delicada”.

A receptividade foi excelente, os funcionários entenderam que o Léo faz a diferença quando busca esse diálogo e estabelece esse vinculo de confiança com os servidores que estão no atendimento direto – “sozinho ninguém chega a nenhum lugar e, se estamos juntos, com o mesmo pensamento, olhando na  mesma direção trabalhando por Primavera, o servidor é peça fundamental e imprescindível para o sucesso desse projeto de humanização”.



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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