Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 19 de Novembro de 2025

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Marcha para Jesus 2017 reúne multidão de fiéis nas ruas de Cuiabá



Segundo a organização, cerca de 40 mil pessoas participaram do evento. Combate à erotização das crianças e à ideologia de gênero foram temas deste ano.

Em Cuiabá, milhares de fiéis de várias igrejas participaram da Marcha para Jesus 2017 realizada no sábado (21). Os participantes caminharam pelas ruas da capital e, ao fim, assistiram apresentações regionais e um show gospel. De acordo com a organização do evento, aproximadamente 40 mil pessoas fizeram parte da marcha. A Polícia Militar, não fez estimativa.

O trajeto da caminhada começou na Arena Pantanal e teve como destino final a Orla do Porto. No caminho, os fiéis pregaram a conversão e a salvação das famílias. De acordo com os organizadores, o combate à erotização das crianças e à ideologia de gênero foram temas da marcha deste ano. Esta é a 24ª edição do evento.

A Marcha para Jesus é organizada pelo Conselho dos Ministros Evangélicos Cristãos de Mato Grosso (Comec-MT). Para o presidente da instituição, apóstolo Jomar Freitas, o evento superou as expectativas.

“Poucas horas antes do evento veio um temporal que provocou estragos, mas a multidão veio e a marcha foi uma grande conquista do Senhor”, avaliou.

O evento foi encerrado na Orla do Porto, em Cuiabá, com show do pastor André Valadão.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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