Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Marcha para Jesus 2017 reúne multidão de fiéis nas ruas de Cuiabá



Segundo a organização, cerca de 40 mil pessoas participaram do evento. Combate à erotização das crianças e à ideologia de gênero foram temas deste ano.

Em Cuiabá, milhares de fiéis de várias igrejas participaram da Marcha para Jesus 2017 realizada no sábado (21). Os participantes caminharam pelas ruas da capital e, ao fim, assistiram apresentações regionais e um show gospel. De acordo com a organização do evento, aproximadamente 40 mil pessoas fizeram parte da marcha. A Polícia Militar, não fez estimativa.

O trajeto da caminhada começou na Arena Pantanal e teve como destino final a Orla do Porto. No caminho, os fiéis pregaram a conversão e a salvação das famílias. De acordo com os organizadores, o combate à erotização das crianças e à ideologia de gênero foram temas da marcha deste ano. Esta é a 24ª edição do evento.

A Marcha para Jesus é organizada pelo Conselho dos Ministros Evangélicos Cristãos de Mato Grosso (Comec-MT). Para o presidente da instituição, apóstolo Jomar Freitas, o evento superou as expectativas.

“Poucas horas antes do evento veio um temporal que provocou estragos, mas a multidão veio e a marcha foi uma grande conquista do Senhor”, avaliou.

O evento foi encerrado na Orla do Porto, em Cuiabá, com show do pastor André Valadão.

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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