Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Nota de esclarecimento – Secretaria Municipal de Saúde



A Secretaria Municipal de Saúde se manifestou a respeito da postagem colocada nas redes sociais, sobre a reclamação do atendimento aos pacientes do ESF 9, localizado no bairro Primavera III.

A principal problemática do bairro é que existe uma população de aproximadamente 15 mil pessoas, sendo que há uma baixa cobertura da Atenção Primária. Diante desse cenário, a atual gestão não mediu esforços para retomar as obras das unidades dos bairros Buritis e Padre Onesto Costa, que atenderão toda região.

Tais obras haviam sido notificadas para devolução dos recursos junto ao Ministério da Saúde, haja vista, que já se encontravam há mais de um ano paralisadas. Mesmo diante dessa situação, a secretária de saúde, Laura Leandro, tem tomadas decisões importantes para a redução do impacto acumulado das outras gestões, no que diz respeito à baixa cobertura da Atenção Básica.

Foram disponibilizados atendimentos noturnos, contratação de um segundo médico para atendimento, inauguração da farmácia descentralizada, trazendo aos pacientes a facilidade para retirada dos medicamentos e ampliação de forma duplicada de toda a equipe. Entretanto, a secretária entende que essas ações são paliativas e o problema será resolvido definitivamente assim que forem inauguradas as unidades de Saúde do Pe. Onesto e Buritis.

Em relação à distribuição de senhas, a Secretária de Saúde informou que critério foi decidido pelo conselho local de Saúde. Mesmo com essas decisões a Secretária sabe que não é fácil atender a todas as pessoas que buscam atendimento no serviço público e, dentro dessa proposta está aberta a sugestões.

Da Assessoria



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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