Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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População reclama de falta de água e vereador Luis Costa denúncia a situação no Ministério Público



Da Redação

Os moradores dos Bairros Buritis, Padre Onesto Costa, Primavera III e arredores, estão sofrendo com a falta de regularidade no abastecimento da água. Por várias vezes o vereador Luis Costa (PR) foi chamado pelos moradores para denunciar a situação a empresa Águas de Primavera. O vereador chegou a falar com o responsável técnico Anderson, mas até o momento nada foi feito.

“Eu fui até as residências de alguns moradores que me mostraram a falta de água e essa situação foi repassada a empresa Águas de Primavera, pelo responsável técnico, Anderson, que chegou a me dizer que no final de semana passado iria resolver a situação, mas ainda a água não tem chegado às torneiras da comunidade”. Afirma Luis Costa.

Diante da situação a medida encontrada pelo vereador foi denunciar o descaso ao Ministério Público Estadual. Luis Costa protocolou um documento relatando a dificuldade que os moradores têm enfrentado pela falta de água e solicita ao MP providências.

“As empresas, ou órgãos públicos que prestam serviços a nossa população precisam trabalhar de forma coerente, e correta. Não podemos aceitar a má qualidade desses serviços, porque quem paga a conta sempre é o povo, e quando falta água nas residências, na conta não consta o ressarcimento da cobrança pelo não recebimento de água”. Ressalta o vereador.

Luis Costa alerta a população que tem pessoas que utilizam as redes sociais, em relação às necessidades das pessoas, como a falta de água, para fazerem politicagem, culpando os vereadores, e outros gestores. O legislador salienta que sempre esteve acompanhando as reivindicações da comunidade e que independente da reclamação e de lado político, tem atendido a população.



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Brasil - Região

Mauro Mendes vai à Justiça contra decreto de Lula que amplia terras indígenas em MT


Governador do Mato Grosso ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (UB-MT), anunciou, nesta terça-feira (18) que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado. As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém. Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual. Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário. Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

JP


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