Primavera do Leste / MT - Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

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Prefeito e Governo reforçam parceria



O prefeito Léo Bortolin cumpriu nessa segunda-feira, 26, uma agenda de visitas acompanhando o secretário Estadual de Educação, Marcos Marrafon, que esteve em Primavera vistoriando a obra da escola estadual Sebastião Patrício, o anexo da escola Monteiro Lobato, na Nova Poxoréu, a escola Cremilda Viana onde foram entregues os kits escolares para os alunos da rede estadual.

Marrafon assumiu o compromisso de inaugurar as obras da escola Sebastião Patrício “até o próximo mês de setembro, no mais tardar em outubro”. Na Nova Poxoréu o secretário solicitou da direção o orçamento do material e da mão de obra para reformar a escola que se encontra em péssimo estado de conservação – a escola é estadual, pertence ao município de Poxoréu, mas Primavera do Leste é quem tem dado assistência no transporte dos alunos.

Na escola Cremilda, Marrafon entregou os kits para as escolas Getúlio Vargas-Ceja; Massapé, Vila União, Cremilda Viana, João Ribeiro Vilela, Maria Sebastiana de Souza, Monteiro Lobato, Pe. Onesto Costa, Paulo Freire, Sebastião Patrício e Alda Scopel com vistas a contribuir com alunos, professores e evidenciar a preocupação da Secretaria com o avanço da Educação em todos os sentidos – pedagógico, comodidade e conforto nas salas de aula, enfim proporcionar um ambiente propício ao aprendizado.

O prefeito Léo Bortolin reiterou a parceria do município com o Estado por entender que ninguém consegue fazer nada sozinho, indiferente do tamanho e da arrecadação do município – dentro desse princípio a nossa orientação ao secretariado municipal é, sempre que necessário, atender as demandas do estado em nossa cidade, “somos parceiros, o que pudermos fazer para o bem comum, indiferente se a demanda é do Estado ou do município estaremos atendendo, trabalhando diuturnamente, porque é a população quem ganha”.

O encerramento da visita foi no Instituto Federal onde houve o lançamento do projeto Qualidade de vida, uma iniciativa Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal, através das secretarias de Educação e de Saúde que se fez presente com auriculoterapia, aferindo pressão e tirando dúvidas. Paralelamente aconteceu uma apresentação cultural – viola, balé, exposição de artesanato enfim uma noite agradável e que reafirma a interação de toda a equipe.

Fonte: Assessoria de Imprensa

 



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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