Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Prefeito recebe pastores e discutem projetos sociais



Léo Bortolin recebeu no inicio desta semana, 10, em seu gabinete, pastores de várias Igrejas sediadas no município para discutirem projetos sociais desenvolvidos em áreas distintas, mas que vão ao encontro das necessidades das famílias que enfrentam problemas financeiros, emocionais, jurídicos, enfim famílias desestruturadas que precisam de apoio do Poder Público.

O prefeito reconhece que a Prefeitura não tem condições de atender essa demanda sem o apoio de instituições filantrópicas, clubes de serviços e das Igrejas, “essa parceria é indispensável para o sucesso desses projetos que tem um alcance social grandioso e resultados práticos”. Léo entende que a dedicação voluntária tem um valor imensurável que nenhuma gestão consegue atingir sem essas pessoas dedicadas, que “olham o ser humano com respeito e carinho”.

O pastor Gessé Bernardes, da Igreja Batista e Carlos Pardal, da Presbiteriana Independente falaram do projeto da ONG 2ª Chance que desenvolve o projeto de ressocialização com reeducando em liberdade condicional. Segundo o Pastor Gessé, cerca de 100 pessoas inscritas, mas apenas 30 estão, de fato, inseridos nesse modelo de atendimento-“as reuniões acontecem às segundas e terças feiras numa sala cedida pela Prefeitura, oportunidade em que são feitas palestras motivacionais, apontamos a possibilidade de nova chance, enfim mostramos muitos benefícios positivos para vida de cada um”.

O pastor Carlos Pardal falou do engajamento dos reeducandos que se dispuseram escrever e encenar uma peça teatral no final do ano passado. Esse projeto tem o apoio da Defensoria Pública, Prefeitura e de alguns empresários que disponibilizam cestas básicas, “porque sabem que as famílias que enfrentam esse tipo de problemas ficam desestruturadas emocional e financeiramente”.

Estiveram presentes ao encontro os vereadores Araujo, Kia Juriti, Luiz Costa, Carmem Betti e Iva Viana. O vereador Araujo parabenizou a iniciativa do prefeito em receber os segmentos organizados da sociedade

para discutir problemas que juntos – Prefeitura e a sociedade civil – podem solucionar. Participaram do evento pastores das Igrejas Assembléia de Deus Missão; Presbiteriana e Batista Getsêmani.

Fonte: Da Assessoria



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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