Primavera do Leste / MT - Domingo, 24 de Novembro de 2024

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Prefeitura de Primavera do Leste divulga ações que serão feitas em combate ao Aedes Aegypti



O número de casos notificados de dengue em Primavera do Leste aumentou
consideravelmente. Em uma comparação dos quatro primeiros meses de 2018 para os quatro primeiros meses de 2019, o aumento foi de 93,1%. Saltando de 58 para 112 casos. O alto índice colocou o poder público em alerta.

Desde segunda-feira (07) uma força tarefa que busca localizara focos do mosquito da dengue está em atividade na cidade. Os casos de chikungunya foram oito casos notificados neste ao, o mesmo número do ano passado, já em relação a Zika, houve uma redução de 10 para 5. O Ministério da Saúde colocou a cidade de Primavera do Leste no nível de alerta em relação ao risco de surto para doenças relacionadas ao mosquito. Já que a cidade
tem o Índice de Infestação Predial (IPP) está em 1,4%, os dados foram obtidos em primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019.

O Ministério da Saúde divulga esses dados para alertar as cidades que o sistema de vigilância e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o Aedes aegypti. Na região de Primavera do Leste, o município de Poxoréu é o que tem a situação mais grave, com IPP de 4,2%, ou seja, alto risco para surto de doenças provocadas pelo mosquito.

De acordo com o levantamento mais de 80% dos focos do mosquito ainda estão dentro das residências. Por isso a conscientização de todos quanto a não deixar água limpa empossada é necessário.

DADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO E NO BRASIL
Um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde aponta que 5.394 casos de dengue foram registrados em Mato Grosso no primeiro trimestre de 2019. O número aponta para uma queda de 14,1% de incidência da doença, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Apesar de Mato Grosso ter apresentado redução nos números de casos, o índice de todo Brasil é assustador. De acordo com o Ministério da Saúde, o país já soma ao menos 322 mil casos da doença, de acordo com novo balanço do Ministério da Saúde, se levar em consideração o mesmo período do último ano, o crescimento é de 303% —o que indica que, após quase três anos com casos em queda, há uma retomada de um crescimento na transmissão da doença em diferentes regiões do país.

Intensificação nas fiscalizações, ampliação da jornada de trabalho das agentes comunitárias de endemias, contratação de equipes de bloqueio em caráter emergencial e decreto de Estado de Alerta são algumas medidas que a Prefeitura de Primavera do Leste tomará para reduzir o número de focos e proliferação do mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Com pontuação de 1,5 no Índice de Infestação do Vetor, Primavera do Leste é considerado um município com numeração baixa e situação controlada, já que a medição vai de 0 a 5. Através destes indicadores é possível identificar se os casos estão controlados ou se há um surto, no qual medidas emergências podem ser adotadas conforme as orientações do Estado.

Para acabar com focos da dengue e a proliferação do Aedes Aegypti, alguns
municípios adotam o sistema fumacê, que consiste em espalhar nuvens de inseticida pelas ruas e residências. Em Mato Grosso, este método é controlado pelo Governo do Estado. Como Primavera do Leste não possui índices elevados, o uso não foi autorizado.

De acordo com secretária municipal de Saúde, Laura Kelly, o trabalho em combate ao mosquito transmissor da dengue já é realizado, porém, devido ao último acontecimento que culminou na morte de uma menor, as ações serão intensificadas. Entre uma delas, Laura Kelly salienta a ação da equipe de bloqueio. “Iremos agir conforme as notificações”, diz.

A coordenadora de Vigilância Ambiental, Bárbara Pelissari, explica que as ações com equipes de bloqueio são feitas mediante a notificações de casos suspeitos de dengue. “Recebemos as condições do paciente, fazemos a investigação e constatamos se é dengue ou não. Com a confirmação, é feita a movimentação de até 15 pessoas que fiscalizam toda a região em que ela mora e trabalha, realizamos a varredura e posteriormente entramos com os bloqueios químicos, pulverizando o veneno para quebrar o ciclo de transmissão do mosquito”. Pelissari ainda salienta que todo este
processo deve ser feito de forma rápida.

Segundo dados da Vigilância Ambiental e Vigilância Epidemiológica, os bairros com maiores índices de notificação de casos de dengue, em escala de aproximação, são o Primavera II, Poncho Verde e São Cristóvão.
Mônia Maia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, salienta que os números de notificações e confirmações de dengue são todos acompanhados regularmente. “Através disto é que conseguimos pensar em políticas públicas e promover ações de combate”, expõe.

A secretária de Saúde relata que aumentaram os números de atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no entanto, isso não quer dizer que são casos de dengue. Devido a isto, ela pede para que a população fique atenta aos sintomas e que procure o local em casos de necessidade. “Nossa equipe está preparada para atender a população”.

Laura Kelly orienta a população a ficar atenta com focos do mosquito que podem surgir em todos lugares, seja nas casas, lojas, industrias e “se vermos um copo descartável na rua temos o dever de jogar no lixo, pois ali pode acumular água. É nosso papel de cidadão”.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica pede para que a população fique atenta aos sintomas e que não façam a automedicação, já que está pode agravar o quadro de saúde do paciente.
O prefeito Leonardo Bortolin pontuou um problema recorrente em Primavera do Leste, que é a questão de terrenos baldios onde o cidadão adquire o local, mas não realiza as limpezas. “Temos loteamentos grandes em que os terrenos não são mais da imobiliária, já foram vendidos à população, mas o Poder Executivo que tem que limpar o local, já que a omissão do proprietário”.

ATENDIMENTO AO PÚBLICO
A Prefeitura de Primavera do Leste disponibiliza a Ouvidoria, onde cidadão pode fazer denúncias de focos de dengue. Tudo é feito de forma sigilosa e pode ser acessado através do http://primaveradoleste.mt.gov.br. Outra forma é entrar em contato com a Vigilância Ambiental pelo telefone (66) 3498 9147.

Fonte: Jaqueline Hatamoto / Pérsio Souza – Clique F5



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Região

Polícia ‘caça’ feminicida que matou companheira a golpes de picareta, em Rondonópolis,


Autor usou uma marreta e picareta para golpear a vítima, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos


A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20.11), na cidade | PC-MT
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Rondonópolis realiza buscas pelo paradeiro do homem que matou a companheira a golpes de marreta, na noite desta quarta-feira (20), na cidade.

Francisca Pereira da Silva, de 38 anos, foi agredida dentro de casa, no bairro Jardim Vetorasso, no final da noite de quarta-feira, pelo companheiro, Antônio Sousa de Jesus, 57 anos. Ele usou uma marreta e depois uma picareta para desferir os golpes contra Francisca.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Samu ao Hospital Regional de Rondonópolis, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade de saúde.

Francisco fugiu em uma motocicleta Honda CG 125, logo após o crime.

A equipe da DHPP está com as diligências para localizar o pedreiro. Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Francisco, pode entrar em contato com o disque denúncia da Polícia Civil, pelo 197, ou no telefone da DHPP: (66) 98156-0028.


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Polícia

PF prende 3 e destrói máquinas usadas em garimpo ilegal em MT


A Polícia Federal, em ação conjunta com o IBAMA, a FUNAI e com a Polícia Civil, encerrou, nesta sexta-feira (22/11), uma ação de repressão a crimes ambientais e à ordem econômica nas Terras Indígenas Nambikwara e Vale do Guaporé, em Mato Grosso. A ação visou combater a extração ilegal de ouro e realizar a desintrusão de áreas atingidas pelos garimpeiros, inutilizando instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.

A operação foi desencadeada a partir de uma informação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando a presença de garimpeiros ilegais na região. Os suspeitos estariam usurpando matéria-prima da União, por meio da extração ilegal de minério de ouro e desmate de madeira.

Ao chegar no local, a equipe policial flagrou caminhões e tratores utilizados para realizar o desmate e transporte da madeira extraída, bem como, grande quantidade de madeira pronta para ser retirada da Terra Indígena.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de madeira, foram apreendidos dois tratores, dois caminhões e cinco motos, sendo ainda inutilizados três tratores. Sete pessoas foram autuadas por infração ambiental.

Em continuidade aos trabalhos em campo, as equipes localizaram uma frente de garimpo ilegal no interior da TI Nambikwara. A polícia prendeu em flagrante três pessoas por porte ilegal de arma de fogo, extração ilegal de minério e usurpação de matéria prima da União. Outras 14 pessoas foram autuadas pelo Ibama por infrações ambientais.

Quanto aos instrumentos utilizados pelos criminosos, foram apreendidos seis veículos, uma escavadeira hidráulica e uma arma de fogo. Também foram inutilizadas no local outras quatro escavadeiras hidráulicas.

Após o encerramento das atividades em campo, todos os autuados serão relacionados na investigação em curso, cujo objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.

Midia Jur


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política

Veja organograma de como funcionava esquema de fraude e desvio de recursos em prefeitura de MT


Por g1 MT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apresentou um organograma com os seis presos na Operação Gomorra, que foi deflagrada nessa quinta-feira (7)mostrando como funcionava o esquema entre os investigados por fraude de licitações e desvio de recursos em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá. De acordo com o MP, esse mesmo grupo tem contratos, que agora são investigados, com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais .

No documento apresentado pelo MP, em conjunto com a Polícia Civil, é possível identificar que Edézio Corrêa, líder do grupo, contava com a ajuda e apoio da convivente: Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, dos sobrinhos: Roger Corrêa da Silva, Waldemar Gil Corrêa Barros e Jânio Corrêa da Silva, da irmã: Eleide Maria Correa, e da sócia: Karoline Quatti Moura (veja abaixo a ligação entre eles).

Para viabilizar o esquema, quatro empresas foram criadas com o objetivo de firmar contratos fraudulentos com as prefeituras e câmaras municipais. Cada integrante da organização ficou responsável pela administração de uma dessas empresas, garantindo o funcionamento do esquema e a manipulação dos processos licitatórios.

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

Organograma mostrando como funcionava o esquema de desvio — Foto: MPMT

O que cada integrante fazia:

  • Tayla: sócia da Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações LTDA;
  • Roger: sócio da Pantanal Gestão e Tecnologia LTDA;
  • Eleide: sócia da Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática LTDA e foi sócia da Centro América Frotas LTDA de janeiro a março de 2020;
  • Waldemar: foi sócio da Saga Comércio de 2017 a 2020;
  • Jânio: sócio ativo da Centro América desde 2007
  • Karoline: proprietária da Karoline Quatti Moura e PP

O g1 tenta localizar a defesa dos investigados.

De acordo com o MP, Karoline fazia movimentações desde o ano de 2019 e, até 2020, movimentou mais de R$ 8,3 milhões para a Saga Comércio, durante esse período.

Além disso, a investigação constatou que o esquema de fraude consistia em manipular processos licitatórios para garantir contratos fraudulentos entre a administração pública e empresas de fachada. O modus operandi envolvia a participação ativa de prefeitos municipais, que, como ordenadores de despesa, facilitavam a fraude e garantiam a continuidade do esquema, mesmo após a prisão de alguns dos investigados. Até o momento, não foi divulgado o nome de prefeitos ou vereadores envolvidos na organização criminosa.

As investigações também revelaram que o grupo atuava principalmente em prefeituras do interior de Mato Grosso, sendo o município de Barão de Melgaço, um dos principais alvos das fraudes.

A investigação identificou quatro empresas que, embora legalmente registradas, eram utilizadas de maneira indevida para viabilizar as fraudes. No caso específico de Barão de Melgaço, o esquema se tornava ainda mais evidente, com as empresas sendo contratadas para fornecer serviços e produtos que, na prática, nunca eram entregues, ou eram entregues de forma inadequada e superfaturada.

Diante às fraudes, o Ministério Público solicitou à Justiça uma série de medidas cautelares para impedir que o grupo siga atuando. Entre as medidas requeridas, estão a suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas no esquema e o afastamento do sigilo de dados eletrônicos. A Justiça manteve a prisão temporária dos integrantes do grupo.

Além disso, o MP e a Polícia Civil também solicitaram a busca e apreensão de computadores, notebooks, celulares e documentos nos endereços residenciais e profissionais dos investigados, para coletar mais provas que possam esclarecer o papel de cada envolvido e detalhar a atuação do grupo criminoso.

Entenda o caso

 

Nesta quinta-feira, após a prisão dos envolvidos, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) divulgou uma lista com supostos contratos firmados pelo grupo com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso (veja lista no final da matéria).

Conforme a investigação, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, os suspeitos utilizaram ‘cartões coringa’ como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço — valor cobrado acima do preço justo de forma abusiva.

De acordo com o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com uma empresa, desde o período de 2020 até a atualidade.

A investigação

 

Durante a investigação, foi constatado que outras empresas que participaram desses processos tinham sócios pertencentes à mesma família do proprietário da empresa. Além disso, algumas dessas empresas nem sequer estavam em operação.


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cidade

Servidores são alvos de operação que investiga aliciamento de eleitores indígenas para influenciar resultado de eleição em município de MT


Envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos durante as eleições municipais de 2024.

Dois servidores públicos foram alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (8), que investiga um esquema de aliciamento de eleitores indígenas da etnia Enawene Nawe, em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, para influenciar no resultado das eleições municipais deste ano.

A suspeita é que os envolvidos teriam coagido indígenas a transferirem os títulos eleitorais para o município, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito.

Conforme a investigação da polícia, servidores estariam envolvidos no fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. Segundo a PF, os votos arrecadados seriam para atual prefeito do município, Edelo Ferrari (União), reeleito nas eleições municipais de 2024, com 4.634 dos votos válidos.

g1 entrou em contato com a Prefeitura de Brasnorte, que informou não ter conhecimento oficial dos fatos apurados pela operação e que, assim que tiverem acesso às informações, prestarão os esclarecimentos necessários. Já Edelo não deu retorno até esta publicação.

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte - MT

Prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, afirma que Brasnorte é o futuro celeiro de Mato Grosso. — Foto: Prefeitura de Brasnorte – MT

Outros crimes eleitorais

 

Uma outra operação deflagrada também nesta sexta, em Brasnorte, investiga a divulgação de vídeos íntimos, envolvendo outro candidato a prefeito nas eleições 2024.

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas que possam identifiquem os responsáveis pela produção e divulgação das imagens.

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Policiais apreenderam uma quantia de R$ 100 mil em espécie — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie.

Em decorrência da posse ilegal de arma de fogo, o suspeito foi preso em flagrante e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

Fonte: G1 MT


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