Primavera do Leste / MT - Domingo, 23 de Novembro de 2025

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Prefeitura disponibilizará atendimento psiquiátrico na urgência e emergência



A saúde pública em Primavera do Leste tem avançado a cada dia e conquistado uma rápida evolução, com a polarização de atendimentos, sendo referência na região e descentralizando unidades e serviços por todos os bairros. Desta vez, a novidade é na rede de saúde mental. Depois do lançamento da obra do Centro e Atenção Psicossocial, CAPS- I, que reforçará a estrutura da rede de atendimento psicossocial, o município também disponibilizará atendimento de psiquiatria na urgência e emergência.

Há seis anos esse serviço não era fornecido no município, de acordo com informações da secretária Laura Leandra. Os pacientes que precisavam desse atendimento eram encaminhados ao Hospital Psiquiátrico Paulo de Tarso. “É um marco na rede de saúde mental. Atualmente temos um alto índice de suicídio em nosso município. Contar com esse serviço representa um avanço, isso porque os pacientes em surtos precisavam ir para outra cidade e eram transportados de maneira inadequada, o que colocava em risco a vida deles e dos profissionais da saúde”.

Os servidores da Unidade de Pronto Atendimento, UPA, receberão capacitação para ter um preparo técnico no cuidado com esses pacientes, que também passarão pelo ambulatório como forma de acompanhar o quadro psiquiátrico e psicológico. “Antes eles não possuíam um tratamento continuo”, afirmou Laura Leandra.

Da Assessoria



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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