Primavera do Leste / MT - Quinta-Feira, 20 de Novembro de 2025

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Primavera tem assegurado 21 milhões para 2018



O prefeito Léo Bortolin, PMDB, recebeu hoje, pela manhã, na Prefeitura através dos deputados federais Carlos Bezerra, PMDB, e Waltenir Pereira, PSB, e da equipe do Ministério do Turismo – Teté Bezerra, Totó Parente e Paulo André a noticia de que além dos dez milhões alocados para diversas áreas do município, quando da sua visita a Brasília, na semana passada, Primavera ainda tem assegurado cerca de 21 milhões para o próximo ano, para atender as demandas do município.
Em uma reunião aberta aos empresários e a população, o secretário nacional do Ministério do Turismo, Totó Parente, afirmou que “a visita do Léo em Brasília nos contagiou por sua vontade de fazer acontecer, de promover as mudanças que a população espera desse novo grupo político que surge em Primavera e, nós abraçamos os projetos levados por ele e, estamos juntos nessa transformação do município”.
A secretária de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra, entende que administrar um município do porte de Primavera é um grande desafio para o Léo, entretanto o potencial turístico da região permite “que o município seja colocado na rota turística do Estado”. Pela sua ótica, o turismo em suas várias modalidades é um instrumento muito forte para mudar realidades e oxigenar a economia, “fomentando o turismo todos ganham no município, desde a pequena lanchonete, hotéis, bares, restaurantes, o artesanato, enfim gera emprego e melhora a qualidade de vida das pessoas”.
O deputado Carlos Bezerra foi claro ao demonstrar confiança na gestão do Léo, “não faço campanha em qualquer lugar, mas aqui participei da campanha eleitoral, fiquei com pés machucados, cheios de bolhas, por acreditar no dinamismo desse jovem prefeito e, agora eleito terá todo nosso apoio”.
Waltenir Pereira, deputado federal do PSB, reiterou o compromisso de ajudar Primavera desenvolver essa nova etapa que iniciou com a eleição do Léo. “O prefeito tem uma capacidade extraordinária de buscar apoio, é humilde para pedir e, dessa forma não tem como não ajudá-lo, até porque durante a sua campanha era perceptível a vontade de vencer para poder trabalhar mais ainda pelo município”.
Participaram desse encontro, que teve como objetivo, explanar os projetos de investimentos no Lago Municipal e a proposta que será executada, para sanar o acúmulo e água nas vias; o chefe de gabinete do Ministério do Turismo, Paulo André, os deputados estaduais Silvano Amaral e Janaina Riva, ambos do PMDB, prefeitos de Paranatinga, Planalto da Serra e Poxoréu, além de vereadores da região.

Fonte: Da Assessoria



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Demarcação de terras indígenas em MT: após novos decretos, AMM e entidades vão ao STF cobrar segurança jurídica


Preocupados com o impacto das novas demarcações de terras indígenas em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Léo Bortolin, levou a Brasília uma pauta de emergência em defesa dos municípios. Ao lado de representantes do agro e do Legislativo estadual, ele participa de reunião com o ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (20/11), feriado da Consciência Negra, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a comitiva, os decretos publicados nesta semana geram insegurança jurídica para prefeituras, produtores rurais e para a economia de Mato Grosso.

 

As entidades questionam decretos assinados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que homologam a demarcação das terras indígenas Manoki, Uirapuru, Estação Parecis e Kaxuyana-Tunayana. Ao todo, são cerca de 2,45 milhões de hectares distribuídos entre Pará, Amazonas e Mato Grosso. Com essas homologações, chega a 20 o número de territórios indígenas confirmados desde 2023, de acordo com a Casa Civil.

 

Em Mato Grosso, as novas demarcações atingem diretamente áreas produtivas nos municípios de Diamantino, Campos de Júlio, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste e Brasnorte. Prefeitos e produtores já vinham manifestando preocupação com o avanço de processos de demarcação e revisão de limites territoriais. “O que está em jogo em Mato Grosso não é um debate abstrato. São prefeituras que podem perder parte importante da receita de uma hora para outra, sem tempo de adaptação e sem diálogo. Os prefeitos estão inseguros, os produtores apreensivos. Nosso pedido é por segurança jurídica e previsibilidade”, afirma o presidente da AMM, Léo Bortolin.

 

Em cidades como Brasnorte, a ampliação da Terra Indígena Manoki atinge propriedades rurais consolidadas e pode reduzir de forma significativa a base de arrecadação do município. O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, destaca o impacto direto nas contas públicas e nos serviços prestados à população. “Se essa ampliação for mantida, o município vai perder arrecadação e ter que cortar serviço. Não estamos falando só de fazenda, estamos falando de escola, saúde, estrada. Para Brasnorte, o prejuízo é enorme e muito difícil de reverter”, aponta o prefeito.

 

Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, muitos produtores rurais foram pegos de surpresa pelos decretos de demarcação. “Tem assentamento, área com CAR e famílias que estão há muitos anos na mesma região. O produtor olha para o decreto e pensa: tudo o que construí está em risco? Isso é uma insegurança jurídica enorme”, avalia.

 

Vilmondes Tomain, presidente da Famato, ressalta que a pressão não recai apenas sobre o setor produtivo, mas também sobre os gestores municipais. “Essas áreas não são só números em mapa. São municípios inteiros tentando manter serviço público funcionando, enquanto produtores se sentem vulneráveis com medo de perder o patrimônio de uma vida. Precisamos de responsabilidade e equilíbrio”, diz.

 

A deputada estadual Janaína Riva avalia que o diálogo com o ministro Gilmar Mendes é essencial para levar a realidade mato-grossense ao centro do debate no STF. “O ministro foi receptivo e conhece o estado. Quando explicamos que um município pode perder até 20% de receita, fica claro que não se trata apenas de discutir limites, mas de discutir a continuidade dos serviços para a população”, afirma a parlamentar.

 

Como encaminhamento, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, a AMM e as demais entidades envolvidas irão se reunir para protocolar uma ação com o objetivo de suspender todos os processos que tratem de novas demarcações ou remarcações de terras indígenas envolvendo Mato Grosso, tanto na esfera administrativa quanto na judicial. A intenção é garantir segurança jurídica até que haja maior clareza sobre critérios, procedimentos e impactos para os municípios e para a economia do estado.

 

Participaram da reunião com o ministro Gilmar Mendes o presidente da AMM, Léo Bortolin, o deputado estadual Eduardo Botelho, a deputada estadual Janaína Riva, o prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, e o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.

Assessoria


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