Primavera do Leste / MT - Quarta-Feira, 03 de Dezembro de 2025

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Profissionais de saúde recebem capacitação sobre hanseníase



Médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde participaram nesta sexta-feira, 19, de uma capacitação que aborda o tratamento, prevenção da hanseníase, além de ações que promovam a prevenção do estigma e discriminação. As palestras promovidas pela Secretaria Municipal de Saúde fazem parte das ações desenvolvidas dentro da ‘Campanha Janeiro Roxo’, que tem como foco a conscientização e o debate sobre a doença.

De acordo com a secretária de saúde, Laura Leandra, a capacitação é uma forma de intensificar o diagnóstico da doença nas unidades básicas de saúde. “Basicamente o diagnóstico da hanseníase é clínico, por isso, buscamos realizar atividades para que cada vez mais os profissionais de saúde estejam aptos a identificar a enfermidade”.

Cerca de 130 profissionais participaram da capacitação realizada na Unidade de Pronto Atendimento, UPA. Durante o encontro foram ministradas palestras com os especialistas em hanseníase, Lourenço Ribeiro da Cruz Neto, Patrícia Lohanna de Souza Nunes e Juliana Santos Braga Gentil.

Outras ações foram realizadas para esclarecer a sociedade sobre a gravidade da doença e capacitar o maior número de profissionais de saúde, para um preparo técnico de diagnóstico e tratamento precoce. A secretária informou ainda que no último domingo de janeiro, em que é celebrado o Janeiro Roxo, será realizado o Dia D, no Lago Municipal. Laura salientou que no município foram notificados 27 casos de hanseníase no ano passado. “Temos uma população rotativa, em que várias pessoas saem de outros estados para trabalhar nas fazendas e por falta de conhecimento não procuram a unidade de saúde e transmitem a doença”.

Sobre a Hansienise

A Secretaria de Saúde disponibiliza um atendimento amplo aos casos suspeitos ou confirmados, como acolhimento, atendimentos psicológicos, além de medicação. A hanseníase é uma doença antiga e era conhecida como ‘lepra’. Ela é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae e é infecciosa. No Brasil é considerada um problema de saúde pública, uma vez que ocorrem cerca de 30 mil casos novos por ano, no entanto é uma doença que tem cura. O tratamento é feito por meio da Poliquimioterapia (PQT), que após iniciar o uso dos medicamentos, a doença deixa de ser transmissível em cerca de quatro dias.

Da Assessoria



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CAPS de Primavera realiza atividade coletiva com pacientes em passeio terapêutico no Balneário Lagoa, em Poxoréu


O passeio é uma das estratégias adotadas pela Política de Saúde Mental para fortalecer o cuidado humanizado

No último sábado, 29, pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Primavera do Leste participaram de uma atividade externa que integra o Projeto Terapêutico Singular (PTS). A ação, conhecida como “atividade coletiva”, foi realizada no Balneário Lagoa, em Poxoréu, e contou com a presença de usuários adultos, servidores e equipe técnica do CAPS.

 

O passeio é uma das estratégias adotadas pela Política de Saúde Mental para fortalecer o cuidado humanizado e ampliar os espaços de convivência e inclusão dos usuários. A secretária municipal de Saúde, Laura Leandra, destaca que a iniciativa desperta autonomia, promove bem-estar e permite observar a evolução terapêutica de cada participante.

 

“O objetivo é promover integração social, bem-estar emocional e o fortalecimento da autonomia dos usuários por meio de atividades externas supervisionadas. Esses momentos fazem parte do processo terapêutico e complementam o atendimento realizado diariamente na Unidade”, explicou a secretária.

 

A atividade reuniu usuários com diferentes níveis de autonomia, todos acompanhados pela equipe profissional responsável pelo acompanhamento clínico e psicossocial. O ambiente natural e acolhedor do balneário possibilitou momentos de descontração, convivência e estímulos sensoriais importantes para a evolução terapêutica dos pacientes.

 

Laura Leandra reforça que o passeio é também uma oportunidade técnica de avaliação, já que permite observar comportamentos, interações e avanços alcançados ao longo do tratamento. “É um momento de interação e também de observação. A equipe acompanha de perto como cada paciente se comporta fora do ambiente habitual do CAPS, identificando melhorias, desafios e avanços. Foi uma atividade muito positiva, com ampla participação e resultados significativos”, ressaltou.


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