Primavera do Leste / MT - Domingo, 14 de Setembro de 2025

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Secretaria Estadual de Saúde confirma caso de febre amarela em Primavera do Leste



Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou o primeiro caso de febre amarela em humano em Mato Grosso desde 2009. O paciente é de Primavera do Leste, e trabalha como classificador de grãos. Segundo a pasta, ele reage bem ao tratamento.

A suspeita do caso na cidade já havia sido divulgada pela Secretaria de Saúde do Município no inícIo deste mês. Devido a esse caso, de acordo com a secretaria, a Gerência de Doenças e Agravos Endêmicos e Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica apura a existência de macacos infectados na região e realiza a busca ativa de pacientes com possíveis sintomas da febre amarela nas unidades de saúde do município e bloqueio vacinal da
população sem registro de vacina.

O caso continua sendo investigado, pois o paciente relatou que no período que antecedeu o surgimento dos sintomas da doença havia percorrido várias áreas rurais dos municípios de Primavera do Leste, Itiquira, Campo Verde e Alto Taquari. Nos quatro municípios há previsão da realização de um “Dia D” para o repasse de informações à população e imunização daqueles que ainda não foram vacinados. Para isso, a SES disse ter solicitado ao Programa Nacional de Imunização (PNI) doses suficientes de vacina para os quatro municípios.

De 2010 a 2017 foram notificados 44 casos suspeitos, mas nenhum foi confirmado. O último caso confirmado no estado tinha sido em 2009, no município de Feliz Natal, a 538 km de Cuiabá. No início do mês de junho a Secretaria Municipal de Saúde de Primavera do Leste informou que havia um caso sob investigação na cidade e orientou que os habitantes
que não haviam se imunizado contra a doença para que procurassem o posto de saúde mais próximo.

Conforme as normativas do Ministério da Saúde, a vacina é oferecida em dose única, a partir dos nove meses, e garante imunidade por toda a vida.
Algumas recomendações devem ser observadas antes de receber a vacina:
* A vacina é contraindicada para pessoas com alergia severa ao ovo, portadores de doenças autoimunes e imunodeprimidos.
* A vacinação em gestantes não é recomendada.
* Recomenda-se que pessoas com mais de 60 anos passem por avaliação médica antes de tomar a vacina.
* Orienta-se que as mulheres que estejam amamentando adiem a vacina até a criança completar seis meses de vida.
*A vacinação é uma ação exclusivamente preventiva, com foco em pessoas ainda não vacinadas.
*A secretaria reforça que não há riscos de iminente transmissão, por isso, também não há motivos para preocupações.

FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS, TRANSMISSÃO E RECOMENDAÇÕES
TRANSMISSÃO
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus
transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

SINTOMAS
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais.

No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. Em caso de sintomas, procurar a unidade de saúde mais próxima de casa. Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

RECOMENDAÇÃO
Em março deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que a vacina da febre amarela passa a ser recomendada para todo o Brasil, após o segundo ano de alta no número de casos da doença e com a maior proximidade do vírus nas zonas urbanas.

A vacinação contra a febre amarela é ofertada na rotina dos municípios com
recomendação de vacinação nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além das áreas com recomendação, neste momento, também está sendo vacinada a população do Espírito Santo.

Fonte: Jaqueline Hatamoto/ Clique F5



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Região

Fazendas concentram queimadas registradas no Estado


Diferente dos anos anteriores, os primeiros 6 meses de 2025 apresentaram redução drástica nos números de focos de calor e queimadas em todo o Mato Grosso. Dados disponibilizados pelo Instituto Centro de Vida (ICV) mostram as cidades mais atingidas e destacam que as queimadas estão concentradas em propriedades rurais registradas.

 

Em entrevista ao site GD, Vinicius Silgueiro, coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do ICV, explicou sobre essa diminuição expressiva de queimadas quando comparadas com o ano anterior. Somente em agosto de 2024, uma área de cerca de 33,8 mil hectares foi atingida pelo fogo, enquanto no mês passado o território queimado foi de 3,9 mil no estado.

 

 

“O principal motivo para a redução das áreas atingidas pelo fogo está relacionado a condição climática. Esse ano a gente teve chuvas acima da média em alguns meses, que não são comuns de chover e uma temperatura mais amenas em julho e agosto, o que também não é comum. Este ano, a chuva voltou próximo do que era um padrão histórico. Já o segundo motivo para essa redução é a mobilização, que está acontecendo desde 2020, após catástrofe dos incêndios no Pantanal e todo estado. Naquele ano, quase 10% da área total de Mato Grosso foi atingida pelo fogo. No ano passado também bateu recorde. A gente ficou dois meses, praticamente, encoberto por fumaça, o que fez com mais programas de combate aos incêndios ocorressem”, detalhou.

 

Conforme dados do Portal de Inteligência Territorial do ICV, as áreas mais atingidas fazem parte de imóvel rural cadastrado, ou seja, de produtores rurais. As queimadas, geralmente, são aplicadas para manejo da terra para lavourar e introdução de pastagem.

 

“Nesses espaços vai haver maior foco de calor, porque ele também ocupa uma maior área. Então, em um cenário de propagação do fogo e seca, ele tende a queimar mais, ser mais afetado. Só que olhamos as causas do fogo e a maioria delas é de conversão da cobertura de terra. Essa associação do fogo com o processo de desmatamento é para o uso agropecuário daquela área e isso acontece dentro dos imóveis rurais privados. Até 31 de agosto desse ano, 56% da área atingida pelo fogo ocorreu nesses imóveis. Seja para limpar aquela área que foi recentemente desmatada e depois poder fazer introdução ali da pastagem ou mesmo da agricultura, que usa o fogo para você ir fragilizando essa vegetação, que torna ela mais fácil para ser removida”, explicou.

 

Entre janeiro a agosto de 2024, foram identificados 25.887 focos, sendo 14.244 na Amazônia, 9.245 no Cerrado e 2.398 no Pantanal. Já no mesmo período de 2025, houve 6.878 focos de calor, 4.489 na Amazônia, 2.362, no Cerrado e apenas 27 no Pantanal.

 

“Além de ser menor, o Pantanal possui um cenário de chuvas favoráveis, como a gente teve esse ano. Por isso, ele vai se manter numa condição de umidade, de alagamento da planície, o que faz com que esse fogo seja facilmente combatido. Por outro lado, é histórica a ocorrência de fogo no Cerrado e onde se tem terras indígenas, em que o uso do fogo é associado à prática de manejo também. No caso da Amazônia, é uma relação com esse processo de conversão mesmo, porque o fogo não é tão nativo a floresta que não é adaptada aos eventos de fogo”, elencou o especialista.

 

O coordenador explica que a Amazônia passa por um processo de redução da umidade. As áreas de floresta, especialmente no estado, elas estão ficando cada vez mais secas e suscetíveis ao fogo.

 

Já em relação aos municípios com mais queimadas, entre os anos de 2024 e 2025, houve diferentes cidades no “top 10”. Porém, nos dois anos, Colniza e Campinápolis listavam entre as com mais focos. Ambas têm motivações distintas para estarem no ranking, como explicou o ICV.

 

“Em Colniza, que fica na Amazônia, o uso do fogo é associado ao desmatamento, a conversão das áreas. Então utilizam o fogo como uma forma de limpeza das áreas após o desmatamento ou para fragilizar a vegetação, tornar ela mais suscetível à conversão, principalmente para diversos imóveis rurais cadastrados. Já em Campinápolis, localizado no Cerrado, é um município que possui diversas áreas indígenas, onde também é utilizado fogo”, explicou.

 

Pensando nos próximos anos, o coordenador alerta que é preciso manter mobilização para lidar com as queimadas o ano todo, não somente no período crítico, entre agosto e setembro.

 

“Se faz necessário manter esse grau de planejamento, prevenção e implementação das práticas de prevenção ao fogo. Ao mesmo tempo, esse período proibitivo e a detecção rápida, com o combate e a responsabilização dos causadores dos incêndios, tem um caráter pedagógico, para mostrar que as práticas e atitudes criminosas não serão aceitas e haverá penalização à altura”, finalizou.


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Opinião - política

Coluna: Com a palavra, Luis Costa Fé no apoio do MDB


Coluna: Com a palavra, Luis Costa

Fé no apoio do MDB

Na política, apoio é igual promessa de campanha: aparece bonito na foto, mas sempre tem um preço na legenda escondida. E eu, com esta crônica crítica suave, sigo como espectador desse teatro onde todo mundo jura estar pensando no povo — mas a bilheteria é sempre reservada aos mesmos.

O prefeito Sérgio Machinic (PL) busca apoios para manter sua governabilidade. Recentemente, o gesto mais comentado foi o apoio da vereadora Karla, do MDB. Apoio esse que, em vez de acalmar, levantou especulações: até quando ela será base do prefeito?

O problema é que o MDB, comandado por Nhonho e pelo ex-prefeito Léo, não costuma deixar essas alianças passarem em branco. A pergunta é inevitável: será que Léo aceitaria ver Karla pedindo voto para Bira? Pouco provável.

A reforma administrativa proposta pelo Executivo continua parada, e dizem nos bastidores que o apoio do MDB tem preço: uma secretaria e quatro cargos de confiança, cuidadosamente escolhidos pelo pastor Ary, líder da Assembleia de Deus Primavera. A lista, segundo fontes, inclui filhos, parentes e fiéis próximos. Depois da foto de mãos dadas, vai ser difícil adiar esse pagamento político.

E assim segue a nossa política de cada dia: uns embarcam, outros descem, e alguns pulam fora do trem da alegria. O que chama atenção é o uso da Bíblia como selo de acordos. E a quem discorda, sobra a ameaça de “se ver com os deuses”. Eu, que escrevo apenas como jornalista opinativo, continuo acreditando no Deus único, justo e que tudo vê. Se Jesus chegasse hoje aos templos da política, não faltariam cordas para o chicote.

Por hoje é só.
Perdoa aí, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.


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geral

Primavera do Leste marca presença na 5ª Semana da Inovação de Mato Grosso, em Tangará da Serra


Evento reúne especialistas, entidades e gestores públicos para debater inovação, tecnologia e sustentabilidade no agronegócio

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Autor: Vilmar Kaizer

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Fábio Parente destaca a importância do conteúdo do evento

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Primavera do Leste, Fábio Parente, participa até o sábado, 13, da 5ª Semana da Inovação de Mato Grosso (SIMT), realizada em Tangará da Serra. O evento é coordenado pela Rede de Inovação de Mato Grosso (Inova MT), com apoio do Governo do Estado e de diversos parceiros institucionais. Com uma programação gratuita, a SIMT oferece palestras, workshops, oficinas de imersão e oportunidades de networking.

O objetivo central é impulsionar iniciativas inovadoras e tecnológicas que contribuam para o desenvolvimento sustentável do Estado, especialmente em áreas estratégicas como o agronegócio. Segundo Fábio Parente, a presença de Primavera do Leste no evento reforça o protagonismo do município dentro da Governança Estadual de Inovação, além de promover a integração entre os municípios e instituições.

“Estamos aqui participando dessa Semana da Inovação porque Primavera do Leste, hoje, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, faz parte da Governança Estadual de Mato Grosso, através da SECITECI e do Parque Tecnológico. Viemos alinhar os trabalhos que vão acontecer a partir do fim do próximo mês, quando o município estará inserido em um grupo de trabalho que envolve a Unemat, Sebrae, sindicatos rurais e parceiros da área de tecnologia”, explicou o secretário.

Ele destacou ainda a participação de diversas instituições no processo, como o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), parceiro na elaboração de um plano de trabalho conjunto. “Tenho certeza que será um sucesso para nossa cidade. Tangará está sediando essa edição, mas existe a possibilidade de Primavera também promover algo semelhante no futuro”, afirmou.

O tema central da edição 2025 é “Caminhos que levam à inovação no agro” e ao longo dos dias, os debates são direcionados para diferentes eixos: “Processos inovadores para a sustentabilidade”; “Cadeias produtivas sustentáveis” e; “Olhando o futuro dos Ecossistemas Inovadores e suas Governanças”, com oficinas, mostra de startups e debate sobre tokenização no agronegócio.

Ao longo do evento, além das palestras, os visitantes podem participar das ações do Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso – MT Ciências, projeto da Seciteci que leva ao evento experiências práticas, como um planetário digital, drones, óculos de realidade virtual e jogos pedagógicos em 3D.

A 5ª Semana da Inovação de Mato Grosso é organizada pelo Inova MT em parceria com o Ecossistema ConectaTGA, Prefeitura de Tangará da Serra e Sebrae MT. Conta ainda com apoio institucional do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), além do patrocínio de empresas e entidades que fortalecem o ecossistema de inovação mato-grossense.


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